26/06/08

O Flautista de Hamelin


A mais antiga figura que ilustra o conto

E um conto tradicional, reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm e que narra um desastre fora de comum na cidade de Hamelin, na Alemanha, em 26 de junho de 1284.
Em 1284, a cidade de Hamelin sofria com uma infestação de ratos. Um dia, chega à cidade um homem que reivindica ser um "caçador de ratos" dizendo ter a solução para o problema. Prometeram-lhe um bom pagamento em troca dos ratos - uma moeda pela cabeça de cada um. O homem aceitou o acordo, pegou numa flauta e hipnotizou os ratos, afogando-os no Rio Weser.

O flautista de Hamelin (ilustração de Kate Greenaway)

Apesar de obter sucesso, o povo da cidade não cumpriu a promessa feita e recusado-se a pagar ao "caçador de ratos", afirmando que ele não tinha apresentado as cabeças. O homem deixou a cidade, mas voltou várias semanas depois e, enquanto os habitantes estavam na igreja, tocou novamente a sua flauta, atraindo desta vez as crianças de Hamelin. Cento e trinta meninos e meninas seguiram-no para fora da cidade, onde foram enfeitiçados e trancados numa caverna. Na cidade, só ficaram seus opulentos habitantes com os seus celeiros repletos e dispensas bem cheias, protegidas pelas suas sólidas muralhas e um imenso manto de silêncio e tristeza.

E foi isso que sucedeu há muitos, muitos anos, na deserta e vazia cidade de Hamelin, onde, por mais que se procure, nunca se encontra nem um rato, nem uma criança.

fc

5 comentários:

  1. Será que ele foi o 1º pedófilo da História?
    E o 1º desratizador?

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  2. O inconveniente de o homem não ter feito um contrato de promessa antes...
    Depois, as criancinhas, que não tinham sido ouvidas no assunto é que pagaram as favas!

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  3. ...e não será sempre assim?
    Os adultos que "governam" não cumprem as promessas e as criancinhas vão sofrendo as consequências...

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  4. Gostava de fazer um comentário, mas...
    Por cá também apareceram muitos "caçadores de ratos", mas estes não cumpriram e o Povo ainda não encontrou forma de os punir...
    Não digo mais nada.

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  5. Nem sei que diga aos vossos comentários......
    Apareçam sempre!

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