Aclamação de D.João IV
Foi um descontentamento crescente, tanto da burguesia como da aristocracia portuguesas, que, a pouco e pouco, fez nascer um movimento de conspiração (diz-se que seriam 40 os conjurados) o qual culminaria no golpe de 1 de Dezembro de 1640. Nesta madrugada dirigiram-se os fidalgos e restantes homens armados ao Paço da Ribeira, aprisionaram a princesa regente, Duquesa de Mântua, e logo depois o secretário de estado, Miguel de Vasconcelos que, reza a lenda foi assassinado e atirado de uma janela para a rua.
Para futuro Rei de Portugal estava já escolhido o Duque de Bragança, depois, solenemente aclamado, em 15 de Dezembro, no Terreiro do Paço, como D. João IV, o Restaurador.
Sabe-se que sua mulher, D. Luísa de Gusmão terá tido uma acção decisiva junto do marido, a princípio hesitante em colaborar na rebelião contra os Filipes. São-lhe atribuídas as frases históricas de que “vale mais ser rainha uma hora que duquesa toda a vida” e “é preferível morrer reinando do que viver servindo”. Mais se conta ainda que, na mesma altura, ao uso da época, armou cavaleiros os seu dois filhos, Fernão e António para que pudessem também colaborar nesta importante operação da nossa História. É ela ainda que fica a reinar, como Regente, após a morte do rei em 1656.
Este, é pois, um breve apontamento sobre o feito histórico do 1º de Dezembro de 1640 que hoje se comemora. Como complemento, fica também aqui a patriótica letra do Hino da Restauração.
A morte sem sucessão de D. Sebastião, em 1578 deu o trono a seu tio o Cardeal D, Henrique e falecido este, vários acontecimentos originaram que o trono de Portugal caísse no domínio espanhol. Entramos pois na chamada Dinastia Filipina, 1580/1640.
Tempos conturbados estes!
Tempos conturbados estes!
Foi um descontentamento crescente, tanto da burguesia como da aristocracia portuguesas, que, a pouco e pouco, fez nascer um movimento de conspiração (diz-se que seriam 40 os conjurados) o qual culminaria no golpe de 1 de Dezembro de 1640. Nesta madrugada dirigiram-se os fidalgos e restantes homens armados ao Paço da Ribeira, aprisionaram a princesa regente, Duquesa de Mântua, e logo depois o secretário de estado, Miguel de Vasconcelos que, reza a lenda foi assassinado e atirado de uma janela para a rua.
Para futuro Rei de Portugal estava já escolhido o Duque de Bragança, depois, solenemente aclamado, em 15 de Dezembro, no Terreiro do Paço, como D. João IV, o Restaurador.
Sabe-se que sua mulher, D. Luísa de Gusmão terá tido uma acção decisiva junto do marido, a princípio hesitante em colaborar na rebelião contra os Filipes. São-lhe atribuídas as frases históricas de que “vale mais ser rainha uma hora que duquesa toda a vida” e “é preferível morrer reinando do que viver servindo”. Mais se conta ainda que, na mesma altura, ao uso da época, armou cavaleiros os seu dois filhos, Fernão e António para que pudessem também colaborar nesta importante operação da nossa História. É ela ainda que fica a reinar, como Regente, após a morte do rei em 1656.
Este, é pois, um breve apontamento sobre o feito histórico do 1º de Dezembro de 1640 que hoje se comemora. Como complemento, fica também aqui a patriótica letra do Hino da Restauração.
Portugueses celebremos
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.
A Fé dos Campos de Ourique
Coragem deu, e Valor
Aos famosos Quarenta,
Que lutaram com ardor.
P'rá frente! P'rá frente
Repetir saberemos
As proezas portuguesas
Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, mocidade de Portugal!
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.
A Fé dos Campos de Ourique
Coragem deu, e Valor
Aos famosos Quarenta,
Que lutaram com ardor.
P'rá frente! P'rá frente
Repetir saberemos
As proezas portuguesas
Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, mocidade de Portugal!
Nota- Este hino, ainda hoje é cantado, como marcha popular, em alguns lugares de Portugal fazendo fronteira com Espanha !
-D. João IV é o monarca que dá início à 4ª e última Dinastia da História de Portugal, denominada de “Bragança”.
M.A.
-D. João IV é o monarca que dá início à 4ª e última Dinastia da História de Portugal, denominada de “Bragança”.
M.A.
Se D. João IV ressuscitasse, veria que toda a bravura dessa época tinha sido em vão. As cenouras, cebolas, alhos, fruta. peixe etc. vêm de Espanha, nosso já pouco resta.
ResponderEliminarAmélia obrigada por mais este pedaço de história.
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