Francisco Niebro é o pseudónimo que usa Amadeu Ferreira, um historiador e estudioso do mirandês que há cerca de oito anos atrás iniciou uma tarefa muito curiosa de que falaremos hoje. Foi ela o de traduzir para esta língua, o romance épico de Luís de Camões, “Os Lusíadas”.
«Aqueilhas armas i homes afamados
Que, d’Oucidental praia Lusitana,
Por mares datrás nunca nabegados
Passórum par’alhá la Taprobana,
An peligros i guerras mui sforçados….»
Assim começa esta versão mirandesa e cinco anos se seguiram ocupados a traduzir os dez Cantos e as 1102 Estrofes que compõem toda esta obra.. O tempo restante foi o necessário para a revisão e aperfeiçoamento do texto antes da sua publicação. A este autor juntou-se o talento artístico de José Ruy que fez a banda desenhada para ilustrar a obra, agora apresentada no passado dia 17 de Setembro, em cerimónia promovida pela Câmara de Miranda do Douro. Para ficarem a conhecer os seus autores e terem uma pequena visão, feita em vídeo, do conteúdo desta obra, queiram clicar aqui.
Este livro aparece, justamente, quando se comemoram 11 anos sobre o reconhecimento no Diário da República, do mirandês, como segunda língua oficial portuguesa. De salientar também que para a capa foi escolhida uma reprodução da primeira edição de 1572. Como curiosidade, chamamos a atenção dos leitores para o facto de, na versão mirandesa o «O» inicial do título ter passado para um «L»
«Aqueilhas armas i homes afamados
Que, d’Oucidental praia Lusitana,
Por mares datrás nunca nabegados
Passórum par’alhá la Taprobana,
An peligros i guerras mui sforçados….»
Assim começa esta versão mirandesa e cinco anos se seguiram ocupados a traduzir os dez Cantos e as 1102 Estrofes que compõem toda esta obra.. O tempo restante foi o necessário para a revisão e aperfeiçoamento do texto antes da sua publicação. A este autor juntou-se o talento artístico de José Ruy que fez a banda desenhada para ilustrar a obra, agora apresentada no passado dia 17 de Setembro, em cerimónia promovida pela Câmara de Miranda do Douro. Para ficarem a conhecer os seus autores e terem uma pequena visão, feita em vídeo, do conteúdo desta obra, queiram clicar aqui.
Este livro aparece, justamente, quando se comemoram 11 anos sobre o reconhecimento no Diário da República, do mirandês, como segunda língua oficial portuguesa. De salientar também que para a capa foi escolhida uma reprodução da primeira edição de 1572. Como curiosidade, chamamos a atenção dos leitores para o facto de, na versão mirandesa o «O» inicial do título ter passado para um «L»

A foto com que abrimos o post é de uma das primeiras edições de «Os Lusíadas» (1609) que se encontra exposta no Museu do Oriente, em Lx.
M.A.
No meu emprego tive um colega que falava mirandês. Quando trabalhávamos em equipa ensinou-nos algumas palavras. Brincávamos a imitá-lo.
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