Tem tanto do bonito como de
rara. Criada no Outono, ou no início de uma manhã de Inverno, quando o gelo, em
camadas extremamente finas é empurrado para fora do caule das plantas ou,
ocasionalmente, da madeira.
Esta extrusão cria padrões
maravilhosos que enrola e dobra em pecíolos congelados dando razão ao nome que
lhe deram.
As condições climatéricas
têm que ser certas para que este fenómeno aconteça. Quando a temperatura chega
a zero, ou um pouco abaixo, no caule das plantas a seiva vai expandir-se. Assim
a camada exterior da haste fica sob uma pressão crescente e criam-se as
chamadas fissuras lineares, microscópicamente finas, pelas quais a seiva sai e
em seguida congela.
A água expulsa vai rodeando
o caule da planta, enquanto o solo continua a ser descongelado. Ela viaja até
às plantas, para o eixo estrutural externo (tronco) e atinge a divisão ou então
racha. Ela escorre lentamente para fora e congela. Mais água vem, em seguida,
atinge as fissuras e também congela, empurrando o deslizar anterior de gelo
para longe da haste, formando assim as “pétalas” bonitas que as imagens
mostram.
Este “efeito flor de geada”
pode, também, acontecer na madeira quando, por exemplo, com ela se fez um
portão ou um muro. Neste caso a água é submetida à extrusão através dos poros
da madeira.
A flor de gelo é também
conhecida por “castelos geada”, “castelos de gelo mas, o seu nome científico é “crystallo-folia”.
“Flores de geada” são
extremamente delicadas e quebram mal se lhes toca. Se encontrar alguma procure
antes, rapidamente, filmá-la ou fotografá-la pois, como são
formadas por finas folhas de gelo, o sol logo as irá derreter. E quem sabe, esta
pode ter sido a única vez que lhe foi
dado encontrar esta obra prima da
Natureza.
Nota - Recebi isto num e-mail de alguém amigo e, por achar o assunto tão curioso,
resolvi logo partilhá-lo com os nossos leitores, esperando que, tal como
aconteceu comigo, estas bonitas imagens os encantem.
M.A.
1 comentário:
A natureza tem destas surpresas, maravilhosas.
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