Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
William Ernest
Henley
(1849-1903)
(Versão em português)
Nesta noite que me cobre
Negra como um poço de borda a borda
Eu agradeço a quaisquer deuses que haja
Por minha alma inconquistável
Na cruel garra da circunstância
Eu não recuei nem gritei
Sob os golpes da sorte
Minha cabeça está ensanguentada mas não curvada
Além deste lugar de fúria e lágrimas
Surge apenas o horror da sombra
E ainda com a ameaça dos anos
Encontra, e há de encontrar-me, sem temor
Não importa quão estreito o portão
Quão carregado de punições o pergaminho
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o capitão da minha alma.
Negra como um poço de borda a borda
Eu agradeço a quaisquer deuses que haja
Por minha alma inconquistável
Na cruel garra da circunstância
Eu não recuei nem gritei
Sob os golpes da sorte
Minha cabeça está ensanguentada mas não curvada
Além deste lugar de fúria e lágrimas
Surge apenas o horror da sombra
E ainda com a ameaça dos anos
Encontra, e há de encontrar-me, sem temor
Não importa quão estreito o portão
Quão carregado de punições o pergaminho
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o capitão da minha alma.
Que a sua mensagem de paz e
concórdia, nos sirva, igualmente, de suporte no dia a dia de todos nós.
Mandiba, nome que lhe vinha
da etnia a que pertencia e que o povo, carinhosamente, utilizava fez já a sua
viagem final até à eternidade...
Mas este homem tornou-se imortal pela forma como conquistou a liberdade para o seu povo, pondo fim ao apartheid que vigorava, sempre condenando a violência e enaltecendo a paz e a harmonia entre as raças.
Oxalá certos políticos reparassem na conduta de Mandela e, em prol da concórdia mundial, que tanto se deseja alcançar, procurassem seguir o seu exemplo.
Foi impressionante sentir a
enorme repercussão mundial que a sua morte provocou e, hoje mesmo, dia 10 de
Dezembro, ver nas reportagens televisivas o elevado número de entidades de
todos os cantos do planeta, que acorreram à Africa do Sul, para lhe prestarem homenagem
nas primeiras cerimónias fúnebres oficiais.
Em boa verdade, Mandiba já
faz parte do Património Universal! Que descanse em Paz.
M.A.
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