Apareceu recentemente nos
meios de comunicação a história de Lilita, uma cadela, que em determinada
cidade brasileira, se comporta de forma verdadeiramente extraordinária.
Ela terá sido abandonada, um
dia, junto de uma sucata e, por ali ficou, acamaradando com outros animais,
comendo alguns restos de comida que os habitantes da zona lhes dispensariam. Há
cerca de três anos foi mãe de alguns cachorros e então, talvez “consciente das suas responsabilidades maternas” decidiu
fazer-se à vida e procurar outros meios de subsistência…
Foi então que na sua
procura, Lilica conheceu, do outro lado da cidade, distante dois
kilómetros, uma professora que tinha por hábito diário alimentar alguns animais vadios e, claro, tomou logo lugar junto destes.
Até aqui nada de anormal
mas, daqui para a frente, é que a atitude solidária deste animal se torna difícil de
perceber num irracional. É que, depois da sua barriga cheia, ela segurou nos
dentes o saco com o resto da comida e levou-o consigo. E assim passou a ser,
diariamente, até que a tal professora resolveu segui-la até ao destino,
verificando assim que a comida se destinava aos restantes animais, seus
companheiros, com os quais vivia, no tal
local da sucata. Melhor que as minhas palavras, para perceberdes a história
completa, será clicardes aqui e verdes o vídeo que foi feito .
Creio que os leitores já
terão visto um programa da tv onde determinado senhor denominado “O encantador
de cães”, nos ensina a educar e a conviver com os 4 patas que temos como
animais de estimação. Como eu, também o terão ouvido mencionar algumas vezes
que os cães apenas agem por instinto e que os
humanos é que são detentores da inteligência…Isto, sinceramente, suscita-me
certas dúvidas, pelo convívio que sempre tive com animais desta
espécie e pelo comportamento observado em alguns deles.
Se os leitores entenderem,
cliquem também aqui para lerem o que diz, sobre o assunto, esta veterinária
brasileira. Que tudo isto nos leve a reflectir, mais uma vez, sobre os animais e, muito especialmente, sobre
o comportamento que nós “classificados como humanos” devemos ter para com eles,
os ditos irracionais…
M.A.
1 comentário:
Faz-me lembrar o Bolinhas, com intenções diferentes, mas com a mesma habilidade para carregar os sacos que encontrava ao pé dos contentores do lixo.
Para mim estes animais têm raciocínio, os olhos desta cadela são de uma grande doçura e compreensão. Um exemplo para muitos humanos.
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