As máquinas mais antigas que hoje se conhecem aproveitavam o carácter discreto do alfabeto para escreverem uma letra de cada vez. Os sistemas foram vários e muito inventivos. Para seleccionar as letras, inventaram-se discos onde rodava uma agulha; depois de escolhida a letra a escrever, pressionava-se uma alavanca.
Inventaram-se também teclados semelhantes aos de um piano, com as letras dispostas numa única fileira e ordenadas por ordem alfabética. E criaram-se teclados, directamente por cima do papel.
Para escrever cada letra, inventaram-se discos onde existiam letras em relevo. Depois de escolhida, a letra passava por uma peça embebida em tinta e dirigia-se ao papel. Inventaram-se depois as letras separadas, cada uma delas, no terminal de uma peça que batia no papel através de uma fita embebida em tinta. As letras estavam em relevo, exactamente como no sistema Gutenberg. Eram pequenos tipos.
Inventaram-se também teclados semelhantes aos de um piano, com as letras dispostas numa única fileira e ordenadas por ordem alfabética. E criaram-se teclados, directamente por cima do papel.
Para escrever cada letra, inventaram-se discos onde existiam letras em relevo. Depois de escolhida, a letra passava por uma peça embebida em tinta e dirigia-se ao papel. Inventaram-se depois as letras separadas, cada uma delas, no terminal de uma peça que batia no papel através de uma fita embebida em tinta. As letras estavam em relevo, exactamente como no sistema Gutenberg. Eram pequenos tipos.
O invento decisivo foi a separação entre o teclado e a peça que continha a letra ou o símbolo. Curiosamente seguiu-se uma ideia semelhante à que originou os pianos em 1709 e os distinguiu dos cravos: o dedo incide sobre uma peça que atira outra, que bate no papel como um pequeno martelo. É nesta última que se encontra a letra em relevo.
Na história das máquinas de escrever vários foram os inventores, desde o padre brasileiro Francisco João de Azevedo até ao norte americano Christopher Latham Sholes (1819/1890. Foi este que resolveu organizar as teclas em fileiras, como actualmente acontece e, escolheu uma disposição peculiar para as letras, o teclado Sholes ou Qwert. Esta disposição internacionalizou-se nas maquinas de escrever e, depois nos computadores.
Em Portugal, através do Dec..Lei 28868 de 1937 o Governo criou o dito “teclado nacional”, também chamado Azert. Inventaram-se entretanto outros teclados, mas nenhum revelou vantagens significativas sobre o Qwert.
As máquinas de escrever são hoje peças de museu. Delas sobra o seu teclado. Nos computadores já as peças não se encravam. Mas Sholes poderia orgulhar-se pela perenidade do seu invento.
Foto 1 Maq. de escrever de 1920, da Guatemala. Foto Mesmerizer / Fotólia
Foto 2 Maq. de escrever alemã Gundula. Foto Proebstle / Fotólia
Foto 3 Maq. de escrever portuguese Messa –Museu da Fund. Port.de Comunicações
Foto 4 Maq. de escrever alemã Mignon. Início do Sec XX. Foto Proebstle / Fotólia
(Elementos e fotos retirados de um artigo de Nuno Crato, Prof. De Mat. e Estatística do ISEG, e publicado na revista ”Club do Coleccionador”)
M.A.
1 comentário:
Amélia muito bem!
Ainda aprendi nestas máquinas antigas.
O curso tinha a dactiligrafia e a mecânica!
A nosa amiga GI, publicou um post em 16/03/2008, alusivo a estas máquinas, onde ainda aparecem também os acessórios usados....
Vale a pena espreitar
http://sofaltaumtrintaeumnaminhavida.blogspot.com/2008/03/eu-ainda-sou-do-tempo-19.html
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