Como tudo começou

19/02/14

11 EXPRESSÕES USADAS PELAS MULHERES (os seus verdadeiros significados)


Caros leitores:
Embora esteja  a dirigir -me, mais especialmente, ao elemento masculino mas nada impede que as mulheres leiam também o que vem a seguir. Recebi esta lista  de um meu amigo e, pela graça que lhe achei, entendi que devia partilhar convosco, leitores do blog.
De vez em quando o bom humor também deve fazer farte do nosso dia a dia porque  ajuda a desanuviar o espírito de outras preocupações. Quem escreveu isto, sem dúvida um homem, parece ter feito uma observação muito atenta das mulheres, e “um trabalho de casa muito cuidadoso”,  porque, em boa verdade, acerta em muita coisa. Daqui lhe tiro o meu chapéu!
Convido igualmente os casais a que façam esta leitura em conjunto pois estou convicta que além de proporcionar, a ambos, um momento de boa disposição poderá dar, também,  originar proveitosa reflexão.
11 EXPRESSÕES USADAS PELAS MULHERES
( os seus verdadeiros significados)

 ¾ "Chega": Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e tu tens que te calar.

¾ "5 minutos": Se ela está a arranjar-se significa meia hora. "5 minutos" só são cinco minutos se esse for o prazo que ela te deu para veres futebol antes de ajudares nas tarefas domésticas.

¾ "Nada": Esta é a calmaria antes da tempestade. Significa que ALGO está a acontecer e que deves ficar atento. Discussões que começam em "Nada" normalmente terminam em "Chega".

¾ "Tu é que sabes": É um desafio, não uma permissão. Ela está a desafiar-te, e nesta altura tens que saber o que ela quer... e não digas que não sabes!

¾ Suspiro ALTO: Não é realmente uma palavra, é uma declaração não verbal que frequentemente confunde os homens. Um suspiro alto significa que ela pensa que és um idiota e que só está a perder tempo a discutir contigo sobre "Nada".

¾ "Tudo bem!!!": Uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. "Tudo bem!!!" significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando vais pagar na mesma moeda pelo que fizeste.

¾ "Obrigada": Uma mulher está a agradecer, não questiones, nem desmaies. Apenas diz "de nada". A menos que ela diga "MUITO obrigada"- isso é PURO SARCASMO e ela não está a agradecer por coisa nenhuma.
Nesse caso, NÂO digas "de nada". Isso apenas provocará o "Esquece".


¾ "Esquece": É uma mulher a dizer "Vai dar uma curva ao bilhar grande.”
¾ "Deixa estar, EU resolvo": Outra expressão perigosa, significando que uma mulher disse várias vezes a um homem para fazer algo, mas agora está ela a fazer. Isto normalmente resulta no homem a perguntar "mas afinal o que é que queres?". Para a resposta da mulher, consulta o ponto 3.

¾ "Sabes, estive a pensar...": Esta expressão até parece inofensiva, mas usualmente precede os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

¾ "Precisamos ter uma conversa!": Estás a 30 segundos de levar com um belo par de patins.

Divertiram-se? Espero que sim. Até breve. M.A.

09/02/14

DOIS POEMAS DE JOSÉ JORGE LETRIA




Hoje, escolhemos para os nossos leitores dois inspirados poemas do livro “Produto Interno Líquido” de José Jorge Letria. Quem sabe se para alguns vai ser mesmo uma surpresa tomarem contacto com a poesia deste autor. Se acaso pretenderem conhecer  um pouco mais a seu respeito apenas tereis que clicar aqui.
E agora, amigos tem lugar a poesia:


OS FILHOS

Os filhos estão sempre de partida, já não ficam,
cresceram, têm pressa, têm as suas vidas,
entram e saem, já não se lembram da cor
dos brinquedos que lhes entretinham o sono,
das histórias que lhes traziam o riso.
Os filhos já têm filhos, e casas para terem
os filhos, e compromissos para honrar,
e famílias para alimentar. É assim a vida.
Às vezes fala-se, só de passagem, daquilo
qwue um dia ficará para os filhos:
os livros? A casa? O faqueiro de prata?
Tudo tem o seu tempo e a sua lógica.
É um ciclo que se cumpre e se repete.
Já foi assim antes com os pais, com os avós,
com todos os outros, mais longínquos,
de que só os retratos dão notícia, testemunho.
O tempo dos filhos deixou de ser o meu tempo.
Telefonam de longe, mandam postais,
compram pequenas coisas para nos lembrarmos
dos sítios por onde passaram, onde ficaram.
Eles partem e nós ficamos. Eles partem
um pouco mais todos os dias, cumprindo o ciclo,
escalando os degraus velozes de uma escada
que leva sempre mais longe, mais alto.
E nós ficamos fazendo contas aos dias,
acariciando os objectos do primordial afecto,
dos meses mais mansos e mais quentes da infância.
Um dia os filhos falarão assim dos seus filhos,
como quem envelhece recusando o esquecimento.


UMA CADELA ENQUANTO ESPERA

A minha cadela nada sabe de metafísica,
nem dos mistérios que a palavra encerra
enquanto corre atrás dos pássaros e das sombras
nos arbustos projectados sobre a terra batida.
A minha cadela escolhe os recantos
mais frescos do soalho para dormir
e sabe que os dias se repetem iguais e previsíveis,
sensível às ausências e à rudeza das vozes.
Com ela, a casa parece maior
porque há um fio de afecto a ligar os quartos,
a unir os gestos, a adoçar os chamamentos.
A minha cadela nada sabe de livros
nem dos mistérios que os povoam,
ignorando até os títulos daqueles que roeu
enquanto mudava a dentição.
A minha cadela foi  precedida por mortes
de outras cadelas que a doença não poupou
e que eu chorei, como quem chora sangue do seu sangue.
Sei que espera por mim à porta, todos os dias,
focinho rente ao chão, porque sabe
que eu não falto, mesmo que me atrase.
Amanhã, vou ler-lhe o que escrevi a seu respeito
e sei que chorará de comoção, embora
nada saiba de poesia e muito menos de metafísica.
Há dias em que o cão, nesta caso a cadela,
é o melhor amigo da poesia, porque sabe que ela
tem o tamanho do seu coração quando me espera.


Espero que hajam lido com prazer estes dois poemas e, quem sabe, nós tenhamos conseguido despertar em vós o desejo de irem comprar o livro para conhecerem os restantes…

M.A.

05/02/14

CATARINA DE BRAGANÇA - RAÍNHA DE INGLATERRA


Em 1638 nasceu no Paço de Vila Viçosa D. Catarina de Bragança, filha de D João, 8º Duque de Bragança, (mais tarde rei D. João IV de Portugal) e de sua mulher D Luísa de Gusmão.
Para D Catarina de Bragança existiram alguns projectos políticos de união matrimonial, aliás como era uso na época, mas acabou por vir a casar, em 1692, com Carlos II de Inglaterra, levando como dote as cidades de Bombaim e Tanger.
Reza a história que ela foi muito pouco feliz em Londres, quer pelo facto de como  católica  devota (razão pela qual nunca foi coroada)  se sentir pouco tolerada numa corte anglicana, de hábitos bastante mais livres do que os seus  mas, também, muito especialmente pela contínua e declarada infidelidade de seu marido, constantemente  rodeado de uma vasta lista de amantes.
A rainha sempre terá procurado “manter as aparências” daquele casamento, tolerando, conforme lhe foi possível, aquele comportamento dissoluto do rei. Mas, acreditamos, que na corte mais  beneficiaria quem estivesse nas boas graças do soberano, deste modo claro que, para  a rainha, sobrou sempre bastante antipatia e hostilidade. O facto de não ter dado nenhum herdeiro à coroa pesou também desfavoravelmente neste contexto.
Diz-se, que em final de vida, já doente, Carlos II se arrependeu e chegou até a converter-se à fé católica…Minúcias da História que, pela parte que me cabe me levam… a sorrir sem fazer qualquer comentário...
Depois da morte dele em 1685 a rainha decidiu regressar a Portugal onde chegou em 1693. Ainda assumiu, em 1704 a regência do reino a pedido do seu irmão D. Pedro II  mas, foi  apenas durante um ano, porque veio a morrer em 1705.

Conta-se que a influência dela trouxe alguns novos costumes à corte  inglesa:
_ O uso dos garfos e a loiça de porcelana na mesa; o conhecimento da laranja e a compota da mesma; o  ter proporcionado ali  a audição da 1ª ópera; o ter criado o hábito do «five o’clock tea», ou seja o chá das cinco, que se mantém até aos  dias de hoje.
Levou também consigo algum mobiliário de qualidade, como  por exemplo alguns contadores indo-portugueses, até essa data   desconhecidos em Inglaterra.

  Já agora,  a propósito, não deixarei de vos falar em duas   peças usadas por esta        rainha e, que agora  podem ser vistas, na FUNDAÇÃO MEDEIROS E  ALMEIDA, em Lisboa:

_A primeira é um espelho (1670) com moldura de tartaruga, sobre folha de ouro, formando quadros com vários tecidos  bordados a fio de ouro e seda, pedraria e aljófar. As figuras laterais mostram o rei e a rainha. Segundo uma inscrição manuscrita  no verso do espelho,  os bordados terão sido executados por Mrs. Batson a qual  aparece  representada no rectângulo inferior.



_A segunda é um relógio bastante original que terá feito parte do quarto da rainha. É da mesma época do espelho e está assinado Eduardos East, Londini. A caixa é em ébano, com alguns ornatos de bronze dourado. Tem porta de vidro com pintura e, no mostrador, as horas aparecem em algarismos árabes e os quartos de hora em romanos. Depois, por baixo, há  uma pequena candeia de azeite que permitia que, mesmo durante a noite, as horas pudessem ser vistas.




Estas duas fotos, bem como a informação escrita foram retiradas do catálogo editado pela própria Fundação. Já aqui falamos desta casa-museu em 2007 e, de novo, sugerimos que os leitores lá façam uma visita, certas estamos de que não sairão dando por perdido o tempo ali passado.
M.A.


Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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