Como tudo começou

30/11/08

Aniversário e actuação da Banda SIMECQ

A nossa banda comemora mais um aniversário, por isso hoje dá um concerto no nosso Salão Nobre.

Com o frio que está, sabe bem estar num local acolhedor!

A partir das 16 horas aproveite o calor das músicas da nossa banda, e passe um Domingo diferente!
fc

28/11/08

Bazar de Natal

O que pode comprar, reservar ou encomendar no nosso bazar:


Sedas naturais pintadas à mão




Rendas e bordados


Estanhos





Arte Aplicada
Bijuteria


Salgados e doces


Mas.... há mais!
Venha espreitar.

fc

27/11/08

APRENDA 400 PALAVRAS EM INGLÊS, NUM MINUTO

Antes de entrar propriamente no assunto, quero esclarecer que as regras abaixo apresentam uma ou mais excepções, o que demonstra duas coisas:
Primeiro, que tais excepções só confirmam as regras.
Segundo, que é mesmo preferível errar numa ou noutra ocasião e aprender as 400 palavras num minuto, a não aprender coisa nenhuma e ficar apenas preocupado com a excepção.

Regra nº 1
Para todas as palavras que em português terminem em DADE (como CIDADE), retire o DADE e substitua por TY. Assim, CIDADE passou a ser CITY.
São já cento e tantas as palavras que aprendeu nos primeiros 20 segundos desta lição. Aqui estão alguns exemplos:
CIDADE – CITY
VELOCIDADE – VELOCITY
SIMPLICIDADE – SIMPLICITY
CAPACIDADE - CAPACITY

Regra nº 2
A todas as palavras que terminem em ÇÃO (como a palavra NAÇÃO) retire o ÇÃO e substitua por TION. Assim, NAÇÃO passou a ser NATION. Eis alguns exemplos:

SIMPLIFICAÇÃO – SIMPLIFICATION
OBSERVAÇÃO – OBSERVATION
NATURALIZAÇÃO – NATURALIZATION

Regra nº 3
Em todos os advérbios terminados em MENTE substitua este por LLY, mas, quando o radical, em português termine em L, como a palavra TOTALMENTE, acrescente apenas LY. Veja estes exemplos:
GENETICAMENTE – GENETICALLY
NATURALMENTE – NATURALY
ORALMENTE – ORALY

Regra nº 4
Palavras terminadas em ÊNCIA (como ESSÊNCIA). Tira-se ÊNCIA e em seu lugar coloca-se ENCE. Repare nos exemplos:
REVERÊNCIA – REVERENCE
FREQUÊNCIA – FREQUENCE
ELOQUÊNCIA – ELOQUENCE

Regra nº 5
Para terminar aprenda a mais fácil de todas! Para as palavras terminadas em AL (como GENERAL) nada muda. Escreva tal como em português. Note os exemplos:
NATURAL – NATURAL
TOTAL – TOTAL
FATAL – FATAL
SENSUAL – SENSUAL

Viu como foi fácil? Quem lhe ensinou isto foi Mário Giubicelli, um jornalista que está, há trinta anos, na Casa Branca, como intérprete.

M.A.

26/11/08

FAZ SEMPRE BOAS AMIZADES …

(Clique para ampliar)

Hoje vou dirigir-me aos leitores mais jovens, embora a mensagem seja válida para qualquer idade.
No nosso relacionamento com os outros devemos criar sempre boas amizades e, mais importante ainda, procurar conservá-las pela vida fora. Um bom amigo é efectivamente um bem precioso, devendo ser estimado e correspondido por nós, de igual modo.
Partindo daquele velho princípio que uma imagem vale mais que cem palavras, peço-vos que atentem bem nas fotos e vejam como tudo se torna bem claro.
Perceberam a mensagem? Espero que sim.
E digam lá também se estes cachorros não são mesmo um encanto?
Até sempre!

M.A.

25/11/08

25 DE NOVEMBRO-DIA INTERNACIONAL PARA ELIMINAÇÃO DA VI0LÊNCIA CONTRA AS MULHERES


A violência doméstica não é, infelizmente, um problema dos nossos dias, assim como não é um problema especialmente nacional. Muito pelo contrário, a sua prática atravessa os tempos, e o fenómeno tem características muito semelhantes em países cultural e geograficamente distintos, mais e menos desenvolvidos.

A violência doméstica é o tipo de violência que ocorre entre membros de uma mesma família ou que partilham o mesmo espaço de habitação.
Estas circunstâncias fazem com que este seja um problema especialmente complexo, com facetas que entram na intimidade das famílias e das pessoas (agravado por não ter, regra geral, testemunhas, e ser exercida em espaços privados). Abordá-lo é delicado, combatê-lo é muito difícil. É verdade, no entanto, que mercê do grande interesse que as principais organizações internacionais têm dedicado a este tema nas últimas décadas, temos actualmente a consciência mais desperta para conhecer o problema e, consequentemente, para o enfrentar.

A violência mais comum é a exercida sobre as mulheres. Segundo o Conselho da Europa, a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra. Este dado internacional, se relacionado com os indicadores disponíveis em Portugal (embora apenas indicativos e ainda a necessitar de confirmação mais rigorosa) que sugerem que semanalmente morrem mais de cinco mulheres por razões directas e indirectamente relacionadas com actos de violência doméstica, dá-nos uma fotografia de uma realidade que nos ofende na nossa dignidade humana enquanto pessoas, e na nossa condição de cidadãos portugueses.

Nota - Não se esqueça que em caso de necessidade pode e deve recorrer à Elementos recolhidos na Net

M.A.


24/11/08

JOÃO MENDES DOS REIS, MESTRE GRAVADOR


Este artista, quase desconhecido, faleceu em 1991 com 83 anos.
Pessoa simples e generosa que quase pedia desculpa pelo talento que tinha, manifestou a sua multifacetada criatividade e sensibilidade artística nas mais diversas áreas e nos suportes mais díspares.

No seu singelo atelier de autêntico “vão de escada”, porque era ali que a luz natural da clarabóia iluminava melhor a sua minúscula banca de trabalho, executou variadíssimas obras de arte, quer como gravador e cinzelador, quer como artista plástico.

Apreciado pelos seus desenhos a lápis e à pena, enaltecido pelas suas exímias aguarelas, onde, no dizer da crítica, “capta a luz e as cores naturais concedendo-lhe uma transparência e uma leveza impares”, aplaudido pelas suas pinturas a óleo, com destaque para as naturezas mortas, João dos Réis sobressaiu ainda como escultor de peças de metal e de madeira com inquestionável originalidade e beleza plástica.
Foi professor de Desenho de Ornato na Escola de Artes Decorativas António Arroio e de Desenho no Instituto de Emprego e Formação Profissional. Importantes também foram as obras de ourivesaria que fez, durante muitos anos para a Casa Leitão & Irmão. Há também trabalhos seus no Museu do Ipiranga, Brasil e na Real Academia Militar, em Espanha. Realizou várias exposições individuais, designadamente em Lisboa e Sintra, recebeu diversos prémios e viu os seus trabalhos elogiados pela comunicação social.

Excerto e fotos de um artigo da revista do Club do Coleccionador.

Pormenor do Painel do Infante, executado em prata
Auto retrato a tinta-da-China de cerca de 1987
Varanda manuelina do Palácio da Vila, em Sintra. Aguarela de 1983
Escultura feita a partir de um tronco de madeira.
Voltarei um dia destes para contar um curioso episódio passado com o Mestre num pedido de emprego que fez.
M.A.

23/11/08

PENSAMENTO

(Clique para ampliar)


UM DIA, O AMOR VIROU-SE PARA A AMIZADE E DISSE:

_PARA QUE EXISTES TU SE JÁ EXISTO EU?

ENTÃO, A AMIZADE RESPONDEU:

_PARA REPOR UM SORRISO ONDE TU DEIXASTE UMA LÁGRIMA

(Foto da autora do post, Guia-Cascais)

M.A.

22/11/08

BAZAR DE NATAL na SIMECQ

Ser diferente não implica ser dispendioso.
Visite o Bazar
Veja as nossas propostas



Inaugura hoje às 15 horas.
Compareça!
fc

21/11/08

Sabe o que fazer em caso de sismo?


1

Elabore um plano de emergência para que todos saibam como agir em caso de sismo. As crianças devem saber desligar a água, a electricidade e o gás, para evitar curto-circuitos, incêndios ou inundações. Tenha junto do ao telefone uma lista com os números da Polícia, Bombeiros, Serviços Médicos e da Protecção Civil. Mas lembre-se que, em caso de emergências deste tipo, deverá utilizar o telefone unicamente em caso de extrema necessidade.

2

A sua casa deve estar preparada para uma emergência. Fixe bem às paredes, chão ou tecto os móveis, armários, estantes, candeeiros, etc., que podem soltar-se e caírem. Coloque os objectos pesados, ou de grande volume, no chão ou em estantes mais baixas. Assegure-se que objectos como espelhos ou quadros pesados não fiquem por cima de lugares como a cama ou sofá. Não coloque as camas perto das janelas.

3

As crianças devem ser ensinadas a fazer frente às emergências. Para não lhes provocar medo, explique-lhes de uma forma tranquila e simples as recomendações mais básicas. Elas devem abrigar-se debaixo de uma mesa ou de uma cama e devem proteger a cabeça e os olhos. Uma boa forma de ensinar estas instruções aos seus filhos é fazê-lo como se fosse um jogo.

4

Em caso de sismo não entre em pânico e ajude a aclamar as pessoas que estão junto a si. Evite ficar no meio da sala e afaste-se de chaminés, janelas, espelhos, vitrinas ou objectos que possam cair. Procure refúgio num canto da sala, debaixo do vão de uma porta interior, do pilar de uma trave mestra, ou de móveis sólidos, como mesas, camas ou secretárias. Ligue o rádio e fique atento às instruções.

5

Numa situação de catástrofe é frequente existirem fugas de gás. Nos primeiros sismos a seguir ao sismo não acenda fósforos ou isqueiros, nem ligue o interruptor porque pode provocar uma explosão. Corte imediatamente o gás, a água e a electricidade. Veja se a casa sofreu graves danos. Se ela não estiver segura saia para a rua mas não utilize o elevador. Tenha cuidados com os vidros partidos e com os cabos de electricidade soltos.

6

Se estiver na rua no momento do sismo, afaste-se de árvores, postes eléctricos, muros e edifícios, por causa da possível queda de escombros. Não vá para casa. Procure lugares abertos, como praças, descampados ou avenidas amplas. Mantenha-se num local seguro e não circule pelas ruas, deixando-as livres para as viaturas de socorro. Regresse a casa apenas quando as autoridades o aconselharem.

7

Se estiver a conduzir no momento do sismo pare a viatura assim que for possível e permaneça dentro do veículo. Afaste-se de pontes, postes eléctricos ou edifícios. Tenha cuidado com os cabos de alta tensão caídos e com os objectos que estejam em contacto com eles. Ligue o rádio e fique atento às instruções difundidas.

8

Em caso de catástrofe, colabore com as autoridades. Lembre-se que a utilização simultânea e de forma massiva do telefone bloqueia as linhas, impedindo o bom funcionamento das comunicações, que são imprescindíveis para as operações de socorro. Use o seu telefone unicamente em situações de emergência.

9

Em caso de catástrofe não vá para a beira-mar porque é possível que ocorra um tsunami na meia hora seguinte ao sismo. Em caso de alerta, vá rapidamente para uma zona alta e afastada da costa. Se estiver numa embarcação dirija-se para o alto-mar. Um tsunami ó é destrutivo à zona costeira.

10

A seguir ao sismo avalie o estado em que ficou o edifício onde se encontra porque podem ocorrer réplicas que derrubem as áreas danificadas. Utilize os telefones apenas em caso de urgência, quando existirem feridos graves, fugas de gás ou incêndios. Se existir a possibilidade de a água estar contaminada, consuma apenas água engarrafada. Ligue o rádio e fique atento às instruções.

11

Se estiver a conduzir no momento do sismo, pare o veículo numa zona segura e permaneça dentro dele. Se estiver na rua mantenha-se afastado de prédios, muros e postes de electricidade. Se estiver num edifício não se precipite para a saída. Fique no seu interior até o sismo parar e depois saia com calma. Se estiver no trabalho mantenha-se afastado das máquinas.

12

Depois de um sismo deve abrir os armários com precaução já que alguns objectos podem ter ficado numa posição instável. Se detectar o derrame de substâncias tóxicas ou inflamáveis, deve limpar a zona o mais rapidamente possível. Se existirem destroços deve calçar botas ou sapatos resistentes para se proteger dos objectos cortantes ou pontiagudos.

13

Numa situação de emergência não use o elevador. O sismo pode provocar a sua queda ou cortar a electricidade, deixando-o preso no interior. Se tiver de utilizar as escadas verifique se elas resistem ao peso. Se existirem destroços, calce botas ou sapatos resistentes para se proteger. Evite circular pelas zonas sinistradas, porque para além de perigoso dificulta os trabalhos de reabilitação.

14

Se estiver no interior de um edifício no momento do sismo, ajoelhe-se e proteja a cabeça e os olhos. Não vá para as escadas porque elas podem encher-se rapidamente de escombros. Não corra para a saída, porque isso provoca uma situação de pânico que pode causar vítimas. Se ficar preso tente comunicar com o exterior batendo com algum objecto

15

Para prevenir uma situação de risco tenha em casa um estojo de emergência com um rádio a pilhas, lanternas, pilhas de reserva, um estojo de primeiros socorros, medicamentos e alguns agasalhos. O estojo deve ficar guardado num lugar fixo que seja conhecido por todos, incluindo as crianças. Tenha um extintor em casa. Aprenda a usá-lo e faça as revisões periódicas.

16

Nos primeiros minutos após o sismo mantenha a calma mas conte com possíveis réplicas. Se encontrar alguém ferido procure prestar-lhe o auxílio que for necessário. Mas só deve mover os feridos graves se souber como actuar correctamente ou se existir risco iminente de inundação, incêndio ou desabamento do local onde se encontram.

17

Esteja preparado para uma situação de emergência. Armazene, num lugar seguro e de fácil acesso, uma reserva de água e de alimentos duradouros que dê para 2 ou 3 dias. Reveja periodicamente as provisões e as instalações de água, luz e gás. Tenha algo à mão tão simples como um apito. Pode ser útil como um sistema de alerta para pedir ajuda no caso de ficar preso.

18

Se trabalhar num local onde existem matérias tóxicas ou inflamáveis deve apostar na prevenção. Guarde bem os materiais perigosos, como substâncias químicas, fertilizantes ou combustíveis, e evite que se derramem. Durante o sismo afaste-se das máquinas. No seu local de trabalho devem ser realizadas simulações com o objectivo de praticar as acções a levar a cabo em caso de sismo.
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Columbano Bordalo Pinheiro

Auto-retrato Columbano Bordalo Pinheiro,

data desconhecida

óleo sobre tela 92 × 69 cm

Museu do Chiado

Columbano Augusto Bordalo Pinheiro nasceu em Lisba em 21 de Novembro de 1857.

Estudou pintura na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi discípulo de Lupi e Simões de Almeida.
Essencialmente retratista e pintor de interiores, com ocasionais abordagens paisagistas, estreou-se em 1874 no Salão da Sociedade Promotora de Belas Artes com obras de género eivadas de algum romantismo.

Em 1881 partiu para Paris, onde esteve como bolseiro até 1883, tomando contacto com o movimento naturalista.
Regressado a Portugal, integra-se, juntamente com o seu irmão, o escultor e desenhista satírico Rafael Bordalo Pinheiro, no Grupo do Leão que retrata em 1885.
Professor da Escola de Belas-Artes de Lisboa desde 1924, renuncio
u ao cargo em 1924 por não entender o emergente movimento modernista. Foi então director do Museu de Arte Contemporânea, onde está representado com numerosas obras que retratam uma intelectualidade de fim-de-século, através de uma sociedade decadente.
Denunciando um gosto antiquizante na sua demarcação do naturalismo e não aceitação dos vanguardismos, a sua Obra assume um lugar único na pintura portuguesa de finais do século XIX e inícios do século XX.

Painel de Columbano Bordalo Pinheiro, na Sala dos Passos Perdidos,
retratando Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e
José Estevão de Magalhães.

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18/11/08

Exposição Pintura - Hotel Albatroz, Cascais 22/11/2008


Deixamo-vos convite para exposição de pintura, em que participa a nossa associada Ana Camilo.

17/11/08

UMA HISTÓRIA DE TERNURA


Caros leitores:
Hoje quem vos escreve este apontamento é, antes de tudo mais, uma avó… uma avó que, como todas aquelas que se prezam é uma avó deliciada com as gracinhas dos netos que tem, e que vai, justamente, partilhar a última delas convosco.

São quatro os netos que tenho, tres vindos do lado da filha e uma do filho. Os dois primeiros, um e uma, são já universitários, o terceiro é um adolescente de 16 anos e, finalmente, a quarta, é uma encantadora garotinha de 5 anos, de seu nome Marta. É precisamente para falar desta última que hoje me proponho.
A Marta frequentou um jardim escola mas, este ano, foi para um colégio que, sendo orientado por freiras, naturalmente ministra também ensino religioso. Isto tem sido uma novidade para ela que, nas suas conversas aborda algumas vezes este assunto.
Há pouco, por razões de conveniência dos pais, a Marta foi passar o sábado com a minha filha, sua tia paterna, a qual adora ter consigo a sobrinha. Às tantas, ela contava à tia que devemos rezar por isto, por aquilo, por esta pessoa, por aquela outra…Até, acrescentava ela, pelas pessoas que já morreram. Às tantas, disse que fora ver “uma missa que estava vazia”. Penso que estaria a referir-se a uma igreja, ou capela, que ela visitou numa hora fora de qualquer acto religioso. A tia lá foi ouvindo e comentando como lhe pareceu.
A certa altura em jeito de confidência perguntou-lhe a Marta:
_E sabes tia, por quem eu tenho rezado mais vezes?
À tia não foi difícil adivinhar o pensamento da pequenita e, sorrindo, no mesmo jeito de duas amigas que ali estavam trocando segredos, pronunciou baixinho:
_ P e l o “N o b e l” ….
A confirmação foi imediata acompanhada de um olhar feliz por se sentir entendida. E o silêncio que, logo depois se fez, selou mais um elo na amizade entre tia e sobrinha.
Neste momento, meus amigos, para que o desfecho desta conversa faça, também, sentido para todos vós, eu peço que cliquem aqui para perceberem de quem, entre as duas, se falava.

Perdoem se esta história se afasta um pouco do lema do blog, mas, achei que trazer aqui esta expressão de ternura vinda do coração de uma criança não ficaria mal. Depois, como disse no princípio, sou apenas mais uma avó babada, entre tantas, a contar a última gracinha da neta mais nova.

M.A.

15/11/08

CONHECE O TEATRO LUÍS DE CAMÕES?


Fomos, levados por uma exposição de pintura até uma curiosa e antiga casa de espectáculos que, estávamos longe de imaginar, existisse mesmo aqui junto de nós, na Calçada da Ajuda. Tem o nome de Teatro Luís de Camões e, quem reparar na foto que abre este post) talvez reconheça a fachada mas, acredito, que a maioria não sonha sequer o que se encontra no interior.

Soubemos que o edifício foi construído por João da Cunha Açúcar, dono de uma drogaria na Rua da Junqueira, com a ideia de o explorar como teatro. Inaugurado em 10/06/1880, por altura do 3º. Centº. de Camões, parece que não teve grande futuro como tal e ficou, depois de um processo de herança, fechado por alguns anos, mais precisamente até ao dia 2/2/1924. É nesta data que se instala então aqui o Belém Club, uma Associação formada por dissidentes do antigo Belém Recreio.

Segundo me contaram quando ali me desloquei para colher mais informação, o Belém Club terá sido fundado na Rua de Belém, em 1899 e mudou-se na data já referida para este edifício de que agora falamos, onde se tem mantido até hoje. Como em tantas outras colectividades recreativas de bairro, era aqui que se reuniam as famílias para conviver, dançar, fazer teatro ou música, comemorar datas festivas, jogar, etc. Também seria mais um daqueles locais onde, à época, se proporcionaram os namoricos dos jovens, sob o olhar atento e respeitável dos papás e mamãs!
À medida que o tempo decorreu, com a evolução natural na vida , os hábitos de lazer das pessoas também se modificaram. Por outro lado, uma obrigatoriedade de obras na zona do palco e a habitual falta de meios e espera de subsídios, originou que, agora, a actividade no Club esteja bastante reduzida. Fazem-se, no entanto, aínda algumas exposições de arte e, por vezes ensaios e gravações musicais. Curiosamente, soubemos que foi ali feito aquele programa de grande sucesso na TV, o “Melodias de Sempre”, lembram-se?

Mas, passemos então a descrever o interior desta casa que tivemos o privilégio de visitar.
No átrio, no sítio onde existia o bengaleiro está agora um pequeno bar. Um pouco para a direita situa-se uma escadaria que leva ao andar superior. As paredes laterais estão cobertas com diversas placas que assinalam a passagem por aqui de grandes figuras do espectáculo já desaparecidas de entre nós: Procópio Ferreira, Alves da Cunha, Adelina Abranches, Tomás Alcaide, Mirita Casimiro, Luís Piçarra, João Villaret, e outros mais.


Entrados na sala principal reparamos que pela sua configuração, é o que vulgarmente se designa por “um teatro à italiana”. Na plateia, algumas das cadeiras, dizem-nos, são ainda as primitivas. Os camarotes que rodeiam a sala, num plano superior, estão assentes em colunas de madeira e, são delimitados por um varandim em ferro forjado, bastante bonito. Mesmo com visíveis sinais de alguma degradação é possível sentirmos ainda neste ambiente a magia de um regresso ao passado e imaginarmos que no palco se vai representar, por exemplo, umas das peças de Pirandello, “Il piacere dell’ ’onestà” ou “Cosí è, se vi pare”…

Continuando a divagar, gostaríamos de acreditar ser possível uma recuperação deste teatro e, depois, ao ocuparmos uma daquelas velhinhas cadeiras irmos reviver sons e luzes de alguma das noites de espectáculo que aquela sala terá tido outrora!...
Melhor do que estas palavras falam as fotos que fizemos e algumas outras que a Gi nos facultou também, as quais, uma vez mais, lhe agradecemos.

M.A.

14/11/08

TEATRO na SIMECQ

Integrado no 128º aniversário, a SIMECQ apresenta:

dia 15 de Novembro, 21.30h no Salão Nobre:


Peça de Teatro
" CENAS PARA UM TEATRO SEM FUMO 2 "
pelo Grupo de Teatro
PALCOADAS E TEATRANÇAS
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Exposição de Pintura "Outros Olhares"


A nossa associada Ana Camilo participa nesta exposição, pelo que vos deixamos o convite.

fc

13/11/08

COLECCIONAR AMPULHETAS

(Clique para ampliar)



Hoje um dos mais aterrorizadores inimigos do Homem é, sem dúvida, o tempo. Dominá-lo é uma questão de sageza marcada pela relação que se estabelece com o instrumento de medida desta volátil dimensão: o relógio (do grego ”hora+ “dizer”).


Se uns o sentem como um percutor, outros reconhecem-no sobretudo como um coordenador do fluir do tempo. Paralelamente, há ainda quem o veja numa perspectiva lúdica como acontece com António José Albuquerque, especialmente quando se trata de relógios de areia, vulgo ampulheta. No seu entender, “as do tipo ‘lanterna’ ou do género ‘candeeiro’, por exemplo, além de decorativas, são excelentes para, calculadamente gozarmos aquele tempo precioso que medeia entre o acordar e o levantar”.




Para este psiquiatra – e para o resto da família, acrescente-se – o interesse por todo o género de ampulhetas foi despertado quando deambulava pelos arredores de Esmirna e deparou com um modelo, tão elegante quanto artesanal, que um turco tinha exposto na berma da estrada.
Desse encontro resultou uma curiosa colecção que já conta com mais de cem peças, antigas e modernas dos quatro cantos do mundo.



Apesar de se basearem todas no modelo milenar da ampulheta, formado por dois recipientes de vidro, unidos por um estrangulamento através do qual se escoa areia, a variedade dos tamanhos, dos materiais, das decorações e das possíveis funções que tiveram e/ou ainda hoje se podem dar a uma ampulheta, acaba por ser surpreendente.
Das mais minúsculas que até são ‘porta-chaves’, às tão grandes como bancos de cozinha, das usadas pelos marinheiros de antanho às britânicas egg-time, que indicam o tempo ideal para a cozedura de um ovo consoante os gostos, a colecção de António José Albuquerque demonstra, cabalmente, que afinal a ampulheta não é um objecto do passado nem permaneceu apenas como peça decorativa. “Em última instância, até pode servir para medir as pulsações, ironiza este médico que além do mais, gostaria de constituir “uma internacional da Ampulheta, reunindo todos os coleccionadores” de relógios de areia.

(Artigo e fotos da revista do Club do Coleccionador)

M.A.

11/11/08

HÁ 90 ANOS FOI ASSINADO O ARMISTÍCIO DA 1ª GUERRA MUNDIAL

(Clique para ampliar)

“Acabou a guerra, acabou a guerra! Foi o grito unânime e vibrante de entusiasmo, louco de alegria que reboou no dia 11 por toda a cidade, ao saber-se que o Século afixara, no seu placard e nos placards das suas sucursaes, o radiograma recebida às 10 horas sobre a assinatura do armistício que, finalmente se realizara às 5 horas da madrugada d’esse dia. Pouco tempo depois de afixada esta sensacionalíssima notícia, pela qual havia três dias que o paiz esperava, devorado de anciedade, 27 automóveis levaram-na, desde o coração da cidade até aos seus bairros mais afastados, rodopiando até por vielas, por onde nunca tinha passado auto algum, em duas centenas de exemplares de suplementos ao número do Século, registando em duas edições sucessivas a celebração do armistício e as principais bases em que ficara assente.”

Esta é uma transcrição exacta, (respeitando a ortografia da época) do princípio da página da “Ilustração Portuguesa” onde se anunciava a assinatura do armistício da Primeira Guerra Mundial. Este Armistício é chamado de Compiègne, uma vez que foi na floresta com o mesmo nome, dentro de um vagão de comboio que, em 11 de Novembro de 1918, portanto há 90 anos, que o Marechal Foch pelos aliados e Mathias Erzberger como representante alemão, o assinaram.
As fotos que apresentamos são da mesma página da “Ilustração Portuguesa” e mostram a primeira, um dos carros do Século fazendo a distribuição da notícia, a outra, duas portuguesas, lendo com visível contentamento a notícia do fim das hostilidades.

M.A.

130 anos do Jardim Botânico


Museu Nacional de História Natural

Universidade de Lisboa

Um paraíso a descobrir no coração da cidade

O Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural inicia as comemorações do 130º Aniversário no dia 11 de Novembro. Para assinalar a data, a directora do Jardim Botânico, Professora Maria Amélia Martins-Loução, organiza um encontro científico em colaboração com o Instituto de Investigação Científica Tropical que conta com a presença de 2 investigadores britânicos ligados a instituições internacionais de grande renome como seja o Millenium Seed Bank e o Botanical Garden Conservation International.

Seguem-se eventos de cariz cultural e artístico no espaço do Jardim Botânico desenvolvidos em parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e a “designer” de jóias Maria João Bahia.

As comemorações dos 130 anos pretendem mostrar a linha de trabalho iniciada há 5 anos: divulgar conhecimento sobre a biodiversidade e sua conservação, estimular a cultura, a educação, procurando com estas actividades integrar os interesses da sociedade e abrir-se à cidade de Lisboa.
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09/11/08

11 DE NOVEMBRO, DIA DE S. MARTINHO

(Clique para ampliar)


São Martinho é o primeiro dos Santos não Mártires, o primeiro Confessor, que subiu aos altares no Ocidente. A liturgia consagra-lhe um lugar semelhante aos dos Apóstolos, por ter sido ele quem concluiu a evangelização das Gálias. Nasceu na Sabária Panónia) e veio para as Gálias como soldado.Sendo ainda catecúmeno, deu um dia perto de Amiens a um pobre, que Ihe pedia esmola por amor de Cristo, metade da clâmide. Na noite seguinte, Jesus Cristo apareceu-lhe vestido com essa metade que ele dera ao pobre, e disse-lhe: "Martinho, sendo ainda catecúmeno, vestiu-me com este manto".Recebeu o baptismo aos 18 anos. Depois de viajar pelo Oriente, onde se iniciou na vida monástica, faz por algum tempo vida de eremita numa ilha das costas da Ligúria. Finalmente, fez-se discípulo de Santo Hilário, que então florescia na cadeira episcopal de Poitiers e fundou no deserto de Ligugé, a duas léguas da sede do Bispado, um mosteiro para onde se retirou com alguns discípulos. Lançou assim os alicerces do monaquismo nas Gálias.Mas Deus não queria que esta luz, ficasse oculta debaixo do alqueire, e S. Martinho foi arrancado à paz da solidão e revestido da dignidade episcopal, que lhe deu ensejo para desenvolver largamente os dotes do seu coração de apóstolo. Pregou o Evangelho pelos campos da Gália e extirpou de vez os resíduos tenazes do paganismo, que tinham resistido à investida cristã a coberto da superstição e da ignorância do povo. Colocado à frente da diocese de Tours, fundou a célebre abadia de Marmoutiers ou o grande mosteiro aonde com frequência se retirava para viver mais longe do mundo,e mais perto de Deus..Viveu mais de oitenta anos, ocupado sempre com a glória de Deus e a salvação das almas, e morreu em Candes, perto de Tours, em 397.Poucos santos alcançaram a popularidade dele. Só em França há perto de mil igrejas paroquiais e 485 burgos e lugares com o seu nome. Em Roma é notável a igreja de S. Silvestre e S. Martinho, onde se faz a estação de quinta-feira da quarta semana da Quaresma.

Chaves, Luís – Excerto de S. Martinho de Tours”, in separata da Revista de Etnografia nº 1, Museu de Etnografia e História (1963)
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Entre nós, este Santo é festejado pelo povo com os chamados “magustos”, que são essencialmente convívios familiares ou de amigos, onde, por vezes, se canta e dança enquanto se comem castanhas cozidas ou assadas e se bebe água pé ou jeropiga. Nos meios rurais era ao ar livre que o povo se reunia tendo por pólo central um tronco a arder, onde as pessoas, além de se aquecerem assavam igualmente as castanhas. É também o dia em que, por tradição, se mete o espiche nos pipos do vinho da colheita do ano, para se fazer a primeira prova. Convidam-se os amigos para esta cerimónia e há sempre umas fatias de pão caseiro, queijo, azeitonas, presunto e salpicão como acompanhamento. A propósito, para vos divertir, contarei um episódio pitoresco a que, ainda criança, eu assisti:



"A D. Carolina, da Casa de Gateande nunca se esquecia de convidar os meus pais para a prova do vinho da sua quinta. Nesta casa, para além dos petiscos já mencionados, apareciam também na mesa uns deliciosos rojões de que eu muito gostava. Ora, naquele ano, quando foi apontado o trado, (para quem desconheça é um género de broca manual), mais ou menos a meio do pipo e se fez rodar o mesmo para perfurar a madeira, o vinho não jorrou pronto como seria de esperar. Nova tentativa, mais em baixo e o resultado foi o mesmo. Terá sido a terceira tentativa falhada que levou a constatar que o pipo estava praticamente vazio!
Passados alguns instantes de perplexidade, fez-se luz no cérebro da D.Carolina que, no seu jeito de falar, um tanto livre, deitou cá para fora uns tantos “vocábulos pouco vernáculos”, mas que traduziram a sua indignação dirigida ao Sr. Soares, seu esposo, amante nato da lei do menor esforço e amante ainda muito mais fervoroso da pinga que se fazia lá pela quinta.. A algumas desconfianças que ela já tivera, juntou mais uns tantos dados e a explicação, surgiu da sua boca para divertimento de todos nós.
Por cima da adega ficava o celeiro, cujo sobrado, um tanto gasto, tinha já alguns buracos e, um deles, estrategicamente, ficava mesmo por cima do pipo. Como durante um tempo os pipos se deixam com a abertura superior sem o batoque, para o vinho respirar, esse foi o período propício para que um tubo de borracha retirado de um irrigador lá entrasse e permitisse que o Sr. Soares, a pouco e pouco, dia após dia, sem que ninguém suspeitasse, o tivesse trasfegado quase todo para a sua barriguinha. Não fora surgir de permeio o dia de S. Martinho e o Sr. Soares teria conseguido levar a cabo a tarefa de secar a vasilha…
O fim da visita cumpriu-se porque na adega havia mais pipos cheios. Mas… o conteudo daquele primeiro já se fora!

A D. Carolina bem guardara as chaves da adega, mas esqueceu-se do ditado popular que diz
: A necessidade aguça o engenho!”

M.A.



08/11/08

Encontro de coros na SIMECQ

Integrado nas comemorações do 128ºaniversário, a SIMECQ apresenta no dia 9 de Novembro no Salão Nobre:


16H00 - Encontro de Coros:

* Cantapiano

* Notas e Voltas

Entrada Livre

fc

07/11/08

UM OLHAR SOBRE MOTAS ANTIGAS EM PORTUGAL


A moto, designação comum de motociclo ou motocicleta, segundo a designação oficial do Código da Estrada, terá surgido há pouco mais de cem anos. Mas é praticamente impossível dizer quem inventou ou quando foi criado o primeiro modelo fiável deste veículo que, actualmente é tão apreciado.

Sabe-se que por volta de 1880, os franceses Bouton e De Dion ensaiaram, com resultados muito animadores a aplicação de uma pequena máquina a vapor num triciclo, tendo o veículo atingido uma velocidade de 30 Km/h. E que, em 1885, o alemão Gottlieb Daimler (1834 -1900) - o que esteve na origem da Daimler “Mercedes” Benz – criou o Einspur, um engenho apontado por alguns autores como a primeira moto, montando um motor de explosão inédito, leve e
compacto, numa estrutura de madeira semelhante a uma bicicleta. Apesar de ter alcançado os 12 Km/h no percurso de Constat a Untertürkheim, na verdade esta máquina serviu, sobretudo, para experimentar um motor sobre rodas e não para concretizar um motociclo.

Outras experiências se seguiram até que em 1892, nascia a Hidebrand & Wolfmuller, considerada por muitos historiadores como a primeira fábrica de motociclos. Mas o sucesso foi efémero pois a empresa acabou em 1897. James Norton começa também a produzir motos m 1901.

Em Portugal, “embora haja referência de uma apresentação da primeira bycicleta automóvel pelos estabelecimentos João Garrido, do Porto, em 1894, não se conseguiu detectar com rigor qual a primeira moto que terá aparecido no nosso país”, dizem os autores – João Lopes da Silva, coordenador, Pedro Pinto e João Seixas – de Motos Antigas em Portugal.

Pelo menos em 1899 existia uma moto em Portugal a de D. Afonso, irmão de D.Carlos.
Mas, no início do século, por certo que existiam em Portugal mais motos para além da do príncipe, pois entre os entusiastas dos veículos motorizados, estas máquinas despertavam o maior interesse. Um deles, Tavares de Mello, fundador da firma que mais tarde seria a Auto Industrial, não só bateu o record Porto-Lisboa numa motocicleta, como chegou a construir motos da marca Tavares.

Com a implantação da República, redobrou o interesse por estes veículos. Assim, enquanto que em 1910 foram importadas apenas 5 motocicletas, dois anos depois esse número ascendeu a 385, apesar do valor médio de cada moto rondar os 175$00, quando um trabalhador rural ganhava cerca de 9$00 por mês. Este entusiasmo esmoreceu durante as duas Grandes Guerras, o que permitiu a alguns apaixonados a constituição de notáveis colecções, reunindo belíssimos exemplares.

1- O Dr Tavares de Mello, um dos pioneiros do motociclismo em Portuga
2- Modelo de 1 cilindro, Peugeot, 1907
3- Criação da Wanderer, 2 cilindros e 400 c.c., 1911
4- Douglas, 1922, modelo TT, 1 cilindo e 275 c.c.
5- Triumph, 1916, com side car, 1 cilindro de 550 c.c.
6- A mítica Harley-Davidson 17 J , com side-car, de 1919
7- A Rapid C , dois cilindros e 1000 c.c. 1954
8- Falcon da Guzzi, 250 c.c. num cilindro, 1939

Excerto e fotos de artigo publicado na revista do Club do Coleccionador.

M.A.
























06/11/08

Sophia de Mello Breyner Andressen

A menina do mar

Era uma vez um menino que ia sempre à praia. Um dia, o menino ouviu uns barulhos de trás de uma rocha. Era uma Menina do Mar, um caranguejo, um polvo e um peixe. Ficaram todos amigos, o menino mostrou muitas coisas à Menina do Mar. O menino convidou-a para ir visitar a terra. No outro dia a Menina do Mar disse ao menino que não podia ir porque os búzios tinham dito à Raia Gigante. Eles depois tentaram fugir mas depois apareceram muitos polvos. Os polvos faziam muito mal, mas o menino não largava a menina. O menino caiu e deixou de ouvir, ver as coisas e adormeceu. Acordou numa rocha e a maré já estava cheia ele levantou-se e foi para casa cheio de marcas das ventosas dos polvos. Passaram dias e dias o menino voltava sempre à praia mas nunca mais viu a menina e os seus três amigos. Chegou o Inverno e o menino viu uma gaivota que trazia no bico uma poção para o menino se transformar em Menino do Mar. Tiveram dias e noites a atravessar o mar e finalmente chegaram à ilha onde a Menina do Mar estava. Voltaram para o mar. E a Menina do Mar voltou a dançar no palácio e ficaram amigos para sempre...



Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto em 6 de Novembro de 1919 foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Hoje dia do aniversário do seu nascimento, aqui fica a nossa homenagem.
FC

05/11/08

Exposição Pintura - Inter Pares 2008


A nossa associada e monitora no Atelier de Artes, Ana Camilo, participa nesta exposição colectiva de pintura.
Aqui lhe deixamos o convite.

03/11/08

PERDIGUEIRO, O NOSSO CÃO DE PARAR


São muitas as hipóteses até hoje aventadas para explicar a ascendência do cão enquanto animal doméstico, fiel amigo do homem, mas nenhuma é realmente satisfatória. É possível que a domesticação do (ou dos) animal selvagem que deu origem ao cão se tenha iniciado nos primórdios da Idade da Pedra, há cerca de 50 mil anos.

Porém, com o decorrer dos tempos, esse, (ou esses) mamífero primordial passou por um continuado processo de adaptação e selecção natural que, além da intervenção determinante do homem, foram condicionadas pelas diversidades climáticas, de solos e de fontes de alimentação.

Por isso, também ainda não se conseguiu estabelecer uma classificação consensual das raças de cães actualmente existentes – estão referenciadas mais de três centenas em todo o mundo – pelo que a mais aceite se baseia nos tipos de utilização dos diferentes exemplares desta espécie: cães de guarda e utilidade, de caça, de luxo, por exemplo.

Na extensa lista de raças e variedades elaborada pela Fedération Cynologique International e reconhecida pelo Club Português de Canicultura, entre os cães de parar, ou seja, aqueles que têm a faculdade de se imobilizar na presença da presa – caça – detectando-a à distância pelo olfacto e mostrando-a ao caçador, sobressai o perdigueiro português.

De facto, este valioso elemento do património genético e sócio cultural do País, distingue-se não só por ser “um cão de caça suportado por uma morfologia correcta e equilibrado no carácter e função”, mas também por se tratar de “ uma raça definida e básica […] que se assume como única representante do velho perdigueiro peninsular”, tal como sublinha Jorge Rodrigues na sua obra sobre o Perdigueiro Português, o cão de parar, das Edições Inapa.

Excerto e fotos de um artigo, não assinado, publicado na revista do Club do Coleccionador.

M.A.
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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