Como tudo começou

28/03/11

Descascar batatas cozidas deixa de ser um tormento....



Porque não queremos que sofra a descascar batatas, aqui vai a sugestão para desempenhar a tarefa de forma fácil.....

Aguardamos os vossos comentários sobre o êxito desta novidade....
fc

26/03/11

24/03/11

PATEIRA DE FERMENTELOS



De entre os locais ligados à minha infância e juventude há um que, quando nele penso, me transporta a muito boas memórias. Ficava relativamente perto do sítio onde nasci e era escolhido pelos meus pais para alguns dos almoços de Domingo, em família.

Havia lá, nessa altura, um restaurante situado sobre a água, sem luxo, nem grandes pretensões, mas onde se comiam excelentes caldeiradas de peixe. Era um sítio calmo e com uma paisagem lindíssima.

O tempo passou, as contingências da vida afastaram-me daquela zona e, a verdade, é que nunca mais calhou lá voltar. Sei, no entanto, que o local está bastante mais explorado e a oferta turística melhorou também, estando muito diferente da de outros tempos!
Espero poder lá voltar, logo que seja possível, para poder usufruir de novo daquele ambiente.




Há relativamente pouco tempo, alguém me mandou este vídeo sobre a Pateira. Como é evidente pensei logo trazê-lo ao blog. Vejam-no e digam lá se eu tenho ou não razão em classificar este sítio como sendo extremamente bonito.
Como vos deixo também aqui alguns dados explicativos da sua localização e demais informações, penso que tudo isto irá contribuir para os nossos leitores se decidirem a ir um dia até lá também. Não tenho dúvida alguma que ficarão a pensar, depois, que…Valeu a pena!
M.A.

21/03/11

HÁ TEATRO NA SIMECQ


Para quem ainda o não saiba, ou ande um tanto distraído com estas coisas, o Grupo de Teatro da Simecq tem em cena o seu terceiro espectáculo.
Ele está integrado nas comemorações dos 130 da Colectividade e recebeu por título «Três Séculos, uma vida, uma obra»
Cremos que o título foi muito bem escolhido pois, a Simecq bem se pode orgulhar de ter efectivamente construído uma obra.

Pouco a pouco, dia a dia, ano a ano, isso foi acontecendo e basta sentir o entusiasmo dos jovens que por ali vão passando, para que a esperança no futuro, dos que agora lideram os destinos desta casa não esmoreça e acreditem que virão a ter dignos sucessores.

Mas falemos, especialmente, do espectáculo a que tivemos o prazer de assistir no passado sábado. Ele foi como que o ensaio geral, destinado à gente da casa, que de alguma forma tenha participado.
Uma sequência de quadros, uns humorísticos, outros mais sérios, várias danças e cantares rebuscados em récitas antigas, outras mais actuais, foram mantendo a assistência interessada e divertida.
Alternando com o que se passava no palco, num ecran instalado na sala, iam aparecendo imagens de homens e mulheres que fundaram esta casa e, depois, durante várias gerações a desenvolveram e fizeram dela o que hoje ela é.
Ao mesmo tempo ouviam-se explicações sobre o que aparecia e, mostravam-se também fotografias bem curiosas. Daqueles que lá vimos, muitos já estão desaparecidos…outros, ainda por cá e, felizmente, capazes de fazer muito, muito mais!

Foi muito bonito ver gente nova e outra … «assim nem tanto», ombro a ombro, naquele palco, representando o papel que lhe fora distribuído, com idêntico entusiasmo e competência. Juramos ter visto na assistência gente da cabelos brancos entoando algumas das canções que ali passaram, sinal de que ainda as não tinham esquecido!

Foi igualmente bonito ouvir descrever a Simecq, em rima, duma forma magistral, fazendo a sua comparação com uma mulher!
Falar em nomes, não o iremos fazer porque esquecer alguém é sempre injusto e, de modo algum, desejamos fazê-lo. Para todos, sem excepção, de novo o nosso aplauso e desejos de longa vida nesta arte de Talma.

Fica agora o convite a quantos nos leiam para virem até à Simecq no serão de cada um dos Sábados próximos.
Acreditem que não se vão arrepender e regressarão a casa, como connosco aconteceu, com um sorriso no rosto, sinal de umas horas bem passadas, na companhia de gente boa.

Para vos abrir o apetite ficam umas fotos que fizemos no espectáculo. A que abre o post mostra O Grupo de Teatro da Simecq e vem no programa do espectáculo.
M.A.

20/03/11

CANTIGA DOS AIS de Armindo Mendes de Carvalho (1927/1988)



Os ais de todos os dias,
os ais de todas as noites.
Ais do fado e do folclore,
o ai do ó ai ó linda.

Os ais que vêm do peito,
ai pobre dele, coitado
que tão cedo se finou!

Os ais que vêm da alma.
Ais d’ amor e de comédia,
ai pobre da rapariga
que se deixou enganar…
ai a dor daquela mãe.

Os ais que vêm do sexo,
os ais do prazer na cama.
Os ais da pobre senhora
agarrada ao travesseiro
ai que saudades, saudades,
os ais tão cheios de luto
da viúva inconsolável.
Ai pobre daquele velhinho:
_ai que saudades menina,
ai a velhice é tão triste.

Os ais do rico e do pobre
ai o espinho da rosa
os ais do António Nobre.
Ais do peito e da poesia
e os ais de outras coisas mais.
Ai a dor que tenho aqui,
ai o gajo também é,
ai a vida que tu levas,
ai tu não faças asneiras,
ai mulher és o demónio,
ai que terrível tragédia,
ai a culpa é do António!

Ai os ais de tanta gente…
ai que já é dia oito
ai o que vai ser de nós.

E os ais dos liriquistas
a chorar compreensão?
ai que vontade de rir.

E os ais de D. Dinis
Ai Deus e u é…

Triste de quem der um ai
sem achar eco em ninguém.
Os ais da vida e da morte
Ai os ais deste país…

Mário Viegas gravou este poema num dos seus vídeos e, a verdade, é que o diz com tanta graça que seria mesmo uma pena não o mostrarmos neste blog.




Pensamos que aqueles leitores que ainda o não conheçam terão uma agradável surpresa. Quanto aos demais, mesmo já não sendo novidade vão também, acreditamos, revê-lo com prazer.
Em relação ao seu autor, Armindo Mendes de Carvalho, para os leitores que dele queiram saber mais, convidamo-los a clicarem aqui.

M.A.

18/03/11

Sorrisos, e boa disposição



Apreciem, e vejam quem ri mais, se o protagonista se o observador.....

fc

16/03/11

PROVÉRBIOS PORTUGUESES


Por ter achado interessante esta colecção de provérbios, associada a uma série de bonitas imagens que nos mostram diversas partes de Portugal (e não só) resolvemos trazê-la aos nossos leitores.

Devemos porém chamar a atenção para a inclusão neste conjunto de uma frase que, tanto quanto sabemos, é um conhecido pensamento de Pascal:
“_O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Fieis ao princípio de que “o seu deve ser sempre dado ao seu dono” aqui deixamos esta rectificação e, ao mesmo tempo, incluímos mais um provérbio.




Aqui deixamos, pois, o vídeo que nos chegou num e-mail. Oxalá seja do vosso agrado.
M.A.

14/03/11

Um Português...

Passava este Português
por entre vasta multidão
com o seu veiculo personalizado
para transportar o garrafão....

Se era do branco ou do tinto ?
Não dava para adivinhar...
mas os que para ele olhavam
mudos e quedos ficavam
sorriam à sua passagem...
Era um Português retinto!

E o criador da ideia
firme e seguro caminhava
talvez em direcção ao seu lar
onde o almoço o aguardava....


fc

12/03/11

AVIÕES ANTIGOS



Para os nossos leitores que se interessem por assuntos ligados à aviação aqui deixamos uma colecção de imagens que possivelmente os deixarão encantados.

São aviões de tempos passados que, se hoje nos fazem sorrir, igualmente nos fazem pensar como havia alguém, com coragem, para dentro de uma coisa destas, se aventurar a voar pelos céus fora. A verdade, é que se não tivessem existido estes pioneiros, não teríamos chegado às maravilhas tecnológicas dos tempos actuais.



Desfrutem pois, deste vídeo, que nos apareceu num e-mail e que decidimos partilhar com quem nos lê.
Até breve.
M.A.

10/03/11


Desde que esteja ao Sol,
quelquer lugar me satisfaz
seja um muro, uma árvore
para mim, tanto faz...!!!!

fc

08/03/11

NASCIMENTO DE UMA LONTRA




O aparecimento de uma nova vida é sempre motivo para celebrar. Desta vez aconteceu no Oceanário de Lisboa, em 2005. Uma lontra entrou em trabalho de parto e, com uma câmara vídeo infra vermelhos, foi possível fazer a filmagem do acontecimento sem que a mãe se sentisse perturbada.



Pensamos que poucos de nós teriam possibilidade de assistir a um momento como este se não fosse existirem estas tecnologias.
Esperamos que tenham gostado de ver este nascimento.
Até breve.
M.A.
(vídeo recebido num e-mail)

06/03/11

CAMELOS NO DESERTO



A Foto que acabam de ver foi considerada uma das melhores do ano de 2005.
Foi tirada num deserto, exactamente na vertical e, ao pôr do Sol.

Mas, chamamos a vossa atenção para o facto de os camelos serem as pequenas linhas brancas e aquilo que se vê em preto, as suas sombras. Curioso não é?

Esperamos tenham gostado.
M.A.

04/03/11

AS ABELHAS



Não sei se os leitores algum dia se debruçaram sobre a vida das abelhas e no modo como funciona uma colmeia.

Como em criança tive a sorte de viver perto de um tio, também meu padrinho, que tinha algumas colmeias e, como, além disso ele tinha também paciência para me aturar e satisfazer a minha curiosidade, pude acompanhar de perto todo este processo maravilhoso que envolve a produção do mel. Tive mesmo um chapéu rodeado de rede e luvas para o ajudar em algumas das tarefas junto das abelhas.
Recordo ainda hoje o fervilhar de vida que, ao abrir a colmeia com os quadros dos favos suspensos dentro dela, repletos de abelhas, aparecia perante os nossos olhos e entrava pelos nossos ouvidos.

Tentando contar de forma muito sucinta, direi que cada colmeia é habitada maioritariamente por milhares de abelhas obreiras que são as que executam a quase totalidade das tarefas. Vão buscar o pólen e o néctar às flores, fabricam os favos, alimentam a rainha e também se encarregam das crias. Entre si decidem e distribuem as várias tarefas e imaginem que até, algumas delas, apenas têm a função de ventilar e arrefecer o ar dentro da colmeia! Ficam simplesmente batendo as asas para que a temperatura se mantenha cerca dos 30 graus.
Digamos que neste “matriarcado” as regras são também rígidas. Ai do insecto de outra espécie que se aventure a invadir a propriedade. O ferrão das abelhas encarrega-se de o liquidar e, em seguida, é colocado fora de portas…Sim, porque “estas senhoras” prezam muito a limpeza dentro da sua casa!

Cada colmeia tem apenas uma rainha, uma abelha de tamanho maior, cuja função é unicamente pôr ovos dentro dos favos, (3.000 por dia) de onde nascerão novos insectos para dar continuidade a esta comunidade.
Enquanto as obreiras se alimentam de mel e pólen, a rainha tem o privilégio de ser alimentada com a chamada geleia real, uma secreção produzida apenas pelas abelhas mais jovens e que, de entre as diversas propriedades especiais que tem, uma delas é a de regenerar as células mortas o que, portanto, lhe vai prolongar a vida. Enquanto uma obreira vive pouco mais de um mês, ou até menos, a rainha chega aos cinco anos.
No entanto, para que a rainha entre em reprodução é indispensável ser fecundada pelo zangão. Ela sai voando da colmeia, diz-se que anda fora cerca de três dias, acasala e regressa depois à sua comunidade a fim de dar então início à continuidade da espécie e receber as “mordomias das súbditas obreiras”, como rainha que é.
E chega finalmente a altura da recolha dos favos com o mel. Mas, atenção, que é conveniente não se tirarem todos, devem ficar alguns para alimento das abelhas, durante o Inverno, altura em que não há flores onde elas possam ir recolher o néctar e o pólen. Em chegando a Primavera tudo se repete.
Se os nossos leitores tiverem interesse em saber mais do que aquilo que eu lhes soube dizer sobre estes laboriosos insectos convido-os a clicarem aqui, depois aqui e também aqui. Terão oportunidade de ver também imagens bastante curiosas e elucidativas.
(Foto da autora do post)
M.A.

02/03/11

CASCAS DE OVOS TRABALHADAS









Hoje iremos dar relevo ao talento de alguém que pegando num material tão pouco importante, como é uma casca de ovo vazia, pelo talento, imaginação e paciência que tem, em breve o transforma numa obra de arte.

Eu já tive a oportunidade de ver, em Moscovo, no Museu do Arsenal, a fabulosa colecção imperial dos ovos de Fabergé.
Conhecem-se, 65 registados, dos quais, hoje, só existem 57.
Para quem não saiba ou não se lembre, a religião ortodoxa russa festeja com muita importância a Páscoa e, entre familiares e amigos, há o costume, de trocarem presentes simbolizados por ovos.
Ora, em 1885, reinando na Rússia o czar Alexandre III, este teve a ideia de encomendar ao, na altura, já famoso ourives francês Peter Carl Fabergé um ovo para oferecer à czarina, sua esposa. Este ovo, mostrado nas quatro primeiras fotos deste post, agradou tanto ao czar que, de imediato, fez encomenda de outros mais para os anos seguintes. Imitando o czar, logo também outros membros da corte imperial encomendaram idênticas peças .

É difícil descrever a diversidade e riqueza de toda esta colecção feita ao longo de anos. Estes ovos, todos diferentes, são feitos em metais nobres, trabalhados com as mais diversas técnicas de ourivesaria e, ainda, revestidos com inúmeras pedras preciosas e esmaltes coloridos. São de um valor incalculável.


Mas, hoje, a minha intenção é destacar antes estes outros ovos que aparecem no vídeo que trouxe.
Mesmo sem quaisquer pedras preciosas, apenas mostram, na sua simplicidade e brancura, um rendilhado que o artista russo Alexandre Volk lhes imprimiu com uma minúscula broca. No entanto, este trabalho, tão minucioso, é bem digno de ser comparados à mais elaborada renda que imaginar se pode.
Neste vídeo podem ver-se verdadeiras filigranas que sobretudo, apreciadas em contra luz ficam com uma beleza sem igual.
Espero que gostem
M.A.
(Vídeo recebido por e-mail e fotos encontradas na net)
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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