Como tudo começou

30/01/08

Sabia que:


A freguesia de Cruz Quebrada - Dafundo pertence ao Concelho de Oeiras. Recortada pela Estrada Marginal, que liga Lisboa a Cascais, e pelo Tejo em pano de fundo, foi ao longo dos anos reunindo características que fizeram dela um bastião do desporto em toda a área Metropolitana de Lisboa.

Começando, desde logo, pelo Estádio Nacional, situado no Vale do rio Jamor. Foi inaugurado em 1944, apresentando uma vasta área verde dotada de diversas infra-estruturas para a prática desportiva, tudo saído da pena do arquitecto Miguel Simões Jacobetty Rosa: além estádio propriamente dito, votado às práticas de futebol e atletismo, possui também campos de ténis, uma piscina coberta olímpica, um campo para rubgy, uma carreira de tiro, circuitos de manutenção, uma pista para desportos na água e muita, muita sombra proporcionada pela generosa arborização do complexo.

A Faculdade de Motricidade Humana é um dos pólos de rejuvenescimento constante da população, fixa e flutuante, de Cruz Quebrada, acrescentando à componente desportiva uma outra, de carácter científico, que não era de todo estranha a estas paragens.

Isto porque já em 1898 o rei D. Carlos patrocinou a inauguração do Aquário Vasco da Gama, instituição cientifico-cultural única à época em Portugal. É constituído por quatro núcleos principais, ao longo dos quais aprendemos os segredos da vida marinha.

A Ponte da Cruz Quebrada (antiga Santa Catarina), mandada construir pelo frei Rodrigo de Deus em 1606, é um dos elementos patrimoniais de destaque na freguesia. A ela se juntam a quinta de S. João das Praias, na Rua Sacadura Cabral, que foi pertença do Marquês de Pombal, o Palácio de Santa Sofia, a Capela da Nossa Senhora da Boa Viagem e o parque de Santa Catarina, para além de uma série de quintas tradicionais, como a das Biscoteiras, a do Balteiro, a da Graça, a de S. Mateus e a de S. João do Rio.

O núcleo de pescadores ainda existente na praia do Dafundo/Cruz Quebrada traz à memória uma das actividades principais locais em tempos idos, hoje largamente ultrapassada pelo comércio e pelos serviços.

OEIRAS
Situada à beira-mar, na margem direita do estuário do Tejo, Oeiras foi ao longo dos séculos o local escolhido por muitas famílias nobres ou endinheiradas para estabelecer as suas residências de Verão. Destes edifícios, salientam-se o Palácio do Marquês de Pombal (séc. XVIII), ministro que muito contribuiu para o desenvolvimento de Oeiras e sua elevação à categoria de vila; a Real Quinta, em Caxias; e a Quinta dos Aciprestes, em Linda-a-Velha.

De referir ainda que no séc. XVII foram edificadas junto à costa uma série de fortificações que defendiam a barra do Tejo e, portanto, a entrada de Lisboa. De entre estas, destacam-se o Forte do Areeiro, o Forte das Maias, o Forte de Catalazete, o Forte de São Bruno em Paço de Arcos, e o mais característico, situado no meio do rio Tejo - o Forte do Bugio.

Povoada, no entanto, desde a Pré-história, a região preserva o castro de Leceia, na freguesia de Barcarena, constituído por estruturas habitacionais e defensivas típicas do Calcolítico; a gruta da Ponte da Laje, ocupada desde o Paleolítico até à Idade do Ferro, e a jazida do Ferro da Outurela, também da Idade do Ferro.

Actualmente a economia do concelho assenta nos sectores da hotelaria, comércio e serviços, dada a sua localização privilegiada junto ao mar e à forte densidade populacional. No séc. XIX, porém, o seu maior desenvolvimento ficou a dever-se à criação de infra-estruturas para a construção e expansão do caminho-de-ferro, de que restam a Fábrica de Papel e a Fundição de Oeiras, hoje palco de diversos eventos culturais.

Nas redondezas, vale a pena visitar o Museu do Automóvel Antigo, em Paço de Arcos, e o Aquário Vasco da Gama, no Dafundo.

Aos domingos, as Feiras de Velharias animam os jardins do concelho. No 1º domingo de cada mês realiza-se a de Santo Amaro de Oeiras, seguindo-se a de Paço dArcos e, no último domingo, a de Algés.

Informação retirada do site da CP

FC

28/01/08

Histórias de fim de semana

Há dias em que saímos para um pequeno passeio, e acabamos por encontrar “amigos” fantásticos. Senão reparem:
No jardim da Quinta da Alagoa em Carcavelos, local aprazível e muito bem cuidado, comecei por ver este “trepador”, acompanhado de muitos familiares (eles e elas).

Uns metros à frente, apanhei este “vaidoso” a ver-se ao “espelho”Prossegui a caminhada e vi lá bem ao longe outro amigo
Uma senhora que habitualmente os alimenta, ordenou que ele se virasse, o que ele fez de imediato
Entretanto o Xico de seu nome, continuava imponente cheio de cor e graciosidade.
A senhora disse-me que eu me podia chegar bem pertinho dele, porque se tratava de um “vaidoso” e “fotogénico” pavão.
Assim o fiz, e vejam o resultado:Por tudo isto vou deixar aqui uma mensagem ao”Xico”


Amigo Xico gostei de te conhecer a ti e aos teus colegas todos.
Prometo ir visitar-te mais vezes, até porque moras num sítio muito bem arranjado,asseado e limpo, com espaços onde as crianças podem correr, andar de bicicleta, de patins, de skate, jogar à bola, brincar no parque infantil, etc. etc..
O segurança vai sempre dando um olhinho pelo que se passa ao seu redor.
Os avós têm muitos banquinhos onde se sentar e até há um parque de merendas, com mesas e bancos. Vem aí a primavera e podes muito bem lanchar por lá.
Ah também há sanitários.
Achei muito interessante o crocodilo que está dentro do lago dos patos. Parece mesmo “à séria”, embora não consiga assustar as dezenas de patos de todas as cores que por lá navegam……
Aqueles “riachos” e quedas de água ficam ali muito bem.
Até um dia destes, e se os meus amigos que vão ler esta história te forem visitar, não te esqueças de “dar nas vistas” que parece ser o teu forte.
Vou recomendar que todos levem máquina fotográfica, porque sei que adoras essas coisas.

Imagens e comentários de FC


História do jardim e horário aqui


24/01/08

Porque ler é bom,

NO CORAÇÃO DO BRASIL
Inês Pedrosa


"Um diário de viagem pelo Brasil do Padre António Vieira escrito por Inês Pedrosa e ilustrado por João Queiroz.

Este livro parte de uma viagem que a escritora fez, em 2005, a convite do Dr. Guilherme d'Oliveira Martins, presidente da direcção do Centro Nacional de Cultura: “ao encontro do Padre António Vieira”.

Desta forma, homenageia-se a memória do Imperador da língua portuguesa, o Padre António Vieira, nos lugares por que passou, deixando os seus ensinamentos e defendendo a dignidade de todas as pessoas, fossem elas índias, de cor negra, parda ou branca.

Salvador, Recife, Olinda, São Luís do Maranhão e Belém do Pará foram os pontos altos dessa passagem.

Um texto para descobrir e viajar pelo Brasil de Vieira no momento em que estamos prestes a comemorar os 400 anos do seu nascimento, a 6 de Fevereiro de 1608."

Editora - Dom Quixote
FC

18/01/08

CONVIDO A CONHECER

O CENTRO DE CIÊNCIA VIVA EM CONSTÂNCIA:

São já vários, no nosso País os Centros de Ciência Viva, onde, de um modo mais

directo, podemos aprender ou mesmo só relembrar alguns conhecimentos na área científica. Desta vez venho falar-vos deste, onde estive recentemente, e que está especialmente vocacionado para as actividades relacionadas com a astronomia.


Chegados a Constância, numa bonita manhã ensolarada, subimos ao alto de Santa Bárbara, deparando logo, num raio de 360 graus, com uma paisagem deslumbrante. Depois, demos conta de alguns edifícios e, também, de um amplo espaço rectangular onde se espalhavam diversas infra-estruturas e equipamentos que, horas depois, nos permitiram viajar pelo Universo sem, afinal, termos que tirar os pés do solo.




Temos aqui uma representação do Sistema Solar, um Globo Terrestre, uma Esfera Celeste, uma simulação da nossa Galáxia, (a Via Láctea), um Relógio Analemático e os chamados Carroceis do Sol-Terra-Lua, mais além o de Júpiter e a seguir o de Saturno. Todos estes equipamentos têm mecanismo adequado, o que nos permite mais facilmente visualizar as explicações teóricas que nos vai dando quem conduz a visita. Para além disto existe ainda um Observatório Solar de Heliofísica, um Observatório Astronómico, um Planetário e estão neste momento a ser montados mais uns tantos Telescópios para uso futuro dos visitantes. Vou abster-me de entrar em pormenores sobre cada uma destas estruturas pois não o faria capazmente. Será privilégio de quem me lê usufruir do mesmo prazer que experimentei quando ali se deslocar também.

Terminada esta parte da visita fomos encaminhados para uma zona onde já nos tínhamos apercebido haver uma outra construção metálica. Esta, é uma escultura, criação de um artista da região, José Coelho, a que ele chamou “A MÀQUINA DO MUNDO”.


Quem nos acompanhava e, cujo nome mencionarei no final deste apontamento, começou por explicar que se tratava da representação do conceito geocêntrico do Universo, inspirada na descrição que a deusa Tétis fez a Vasco da Gama, no regresso da sua viagem à Índia e que podemos ler no Canto X de “OS LUSÍADAS”.

Faço aqui uma pausa para lembrar o que nos contou Camões. A frota desembarcou na Ilha dos Amores, onde os marinheiros foram calorosamente recebidos pelas ninfas e foi a própria deusa Tétis quem acolheu o Vasco da Gama. Depois de um lauto banquete ela levou o seu ilustre convidado até ao cimo de um monte onde lhe mostrou a miniatura do Universo e lhe apontou as terras que, futuramente os portugueses conquistariam, em especial nas Costas de África, Ásia e América.

Voltando à escultura, vemos aí o globo terrestre colocado no topo de 7 degraus circulares, concêntricos, rodeados por um círculo dividido em 12 partes. Segundo a concepção ptolomaica cada um desses degraus será um dos 7 céus que giravam em redor da terra que estava imóvel e, cada um deles, era habitado por um astro diferente, Lua, Mercúrio, Vénus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Para lá destes sete céus encontrava-se o firmamento, o céu das estrelas fixas, das constelações. Na escultura está numerado de 1 a 12 numa alusão às 12 constelações do Zodíaco. De realçar que Camões descreve também esta disposição geocêntrica do Universo de uma forma perfeita e rigorosa na Estrofe LXXXIX do Canto X. Junto à escultura vemos também, numa placa de cobre, a transcrição da Estrofe LXXX, do mesmo Canto, que faz a apresentação da “Máquina do Mundo”:

Vês aqui a grande máquina do Mundo,
Etérea e elemental, que fabricada
Assim foi do Saber, alto e profundo,
Que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
Globo e sua superfície, tão limada,
É Deus: mas o que é Deus, ninguém o entende,
Que a tanto o engenho humano não se estende.”


Entre outras coisas, a exploração do sentido desta escultura pode servir para realçar a ideia de que o conceito de Universo se altera ao longo dos tempos, conforme o horizonte dos nossos conhecimentos se vai alargando e, ainda, mostrar que em ciência as teorias nunca são eternas.

Agradeço à Exmª. Srª. Drª. Ana Maria Dias a gentileza do envio desta descrição da escultura “Máquina do Mundo” que procurei transcrever, tanto quanto possível, com as suas próprias palavras. . Foi ela quem nos acompanhou na visita e, como não era fácil fixar tudo, solicitei-lhe depois que repetisse, num e-mail, a dita descrição para eu poder, então, transmiti-la a quem teve a paciência de ler este meu apontamento.

M.A.

17/01/08

VAN GOGH

"[Encontrado caderno com desenhos de Van Gogh (SOL)]


Em Atenas
Encontrado caderno com desenhos de Van Gogh
Um caderno de 60 folhas com desenhos presumivelmente da autoria de Vincent van Gogh foi encontrado em Atenas, na casa de um antigo membro da resistência grega aos nazis, noticia hoje o El Pais

A confirmar-se a autoria, os peritos admitem que em leilão possam ser pedidos pela peça quatro milhões de euros.

Em vida, o pintor holandês não vendeu um só dos mais de 900 quadros que pintou, a par de 1600 desenhos.

As suas dificuldades económicas eram tantas que, em determinadas ocasiões, nem dinheiro tinha para comprar papel.

Segundo Doreta Peppa, a filha do combatente grego da Segunda Guerra Mundial que encontrou o caderno, o trajecto por este seguido até chegar a Atenas está cheio de incidentes.

O pai de Doreta deixou escrito que tomou posse do caderno na sequência do ataque a um comboio que transportava soldados alemães, já na parte final da ocupação da Grécia.

Dois carimbos na capa do caderno são reveladores: o primeiro é da Real Academia de Arte de Bruxelas, onde Van Gogh esteve em 1880, e o segundo é das autoridades nazis.

«A quem não comoveria esta descoberta? - disse Doreta na apresentação pública da peça - É a própria alma de Van Gogh. Parece que se tratava de uma oferta. Não há outro igual no mundo».

Nas folhas que fotocopiou para as poder mostrar com tranquilidade podem ver-se estudos de cabeças de camponeses, no caso das mulheres com as suas características toucas.

Os seus rostos são semelhantes aos que Van Gogh depois pintou em quadros como Família comendo batatas, de 1885, verdadeiro estudo sociológico da pobreza de uma Holanda rural totalmente dependente do tubérculo.

De um outro quadro, o Père Tanguy, um comerciante de pinturas executado dois anos depois, também aparecem diversos traços no caderno."

Lusa / SOL

FC

15/01/08

"REMADE IN PORTUGAL"

"Exposição «Remade in Portugal» patente no Colombo até dia 20
O centro comercial Colombo, em Lisboa, tem patente, desde quinta-feira, a exposição «Remade in Portugal», com criações de decoração e diversos produtos feitos com material reciclado.

O evento de design ecológico apresenta trabalhos de 15 arquitectos, designers e estilistas nacionais e estará patente até ao próximo dia 20 de Janeiro, com o objectivo de mostrar aos consumidores que se podem produzir produtos de alta qualidade com materiais reutilizados.

Na grande superfície comercial está presente um centro de mesa, realizado com vidro reciclado, de Álvaro Siza, além de um candeeiro de mesa feito a partir de embalagens de cartão de lâmpadas, de Filipe Alarcão, ou um casaco criado com fibra reciclada e reutilizada de peças de vestuário, do estilista Nuno Gama.

Para além destas peças, podem ainda ser observadas obras de Adalberto Dias, Alda Tomás, Eduardo Souto Moura, Francisco Providência, João Luís Carrilho de Graça, José Manuel Carvalho Araújo, Luís Buchinho, Manuel Aires Mateus, Manuel Graça Dias, Egas José Vieira, entre outros.

Depois de passar pelo Colombo, o maior centro comercial do país com mais de 410 lojas, a «Remade in Portugal» vai estar no GuimarãeShopping, de 24 de Janeiro a 3 de Fevereiro, no CoimbraShopping, de 6 a 17 de Fevereiro, e AlgarveShopping, de 21 de Fevereiro a 2 de Março."

in Diário Digital

FC

04/01/08

Há tempo para a cultura?

A vida é longa...

Para mim um ano é vertical, um tanto semelhante a uma página de BD. Andamos pelo tempo, mês a mês como em vinhetas, consumindo-o umas vezes devagar e contemplativamente, outras num berro de susto, rápido e inconscientemente. Seja nesta imagem ou noutra que tenhamos do tempo, a missão humana tratar-se-à sempre de dar o melhor de nós no pouco ou muito que nos couber. E que melhor forma de o fazer além da partilha de experiências colectiva? Qual o criador, por mais ególatra, capaz de isolar-se de tal forma que o resultado do seu trabalho seja apenas por si experienciado? Qual o dinamizador cultural capaz de pensar que sem os primeiros algo de edificador se passará no seu palco estéril?

No palco da criatividade e energia de cada um de nós há um pavimento essencial, a ética, sobre a qual se construirão certamente boas obras. Uma das componentes essenciais de uma atitude ética responsável é a capacidade de síntese, ou seja, a de encontrarmos uns e outros - criadores/dinamizadores - na nossa infindável lista de desejos e ideias, os pontos coincidentes com os restantes parceiros. Outra componente é a objectividade, o mesmo que dizer: falar o mínimo possível sobre a ideia e trabalhar o máximo sobre ela.

Trabalhar em grupo

Estando assente a minha teoria do ponto de vista individual, passemos ao plano do colectivo. Aqui cumpre criar condições de descentralização tais que não precisemos de pessoas, mas sim do seu trabalho que pode ser partilhado uma vez que sejam definidas tarefas essenciais. Estas tarefas terão de se conter necessariamente num plano operacional com prazo determinado, findo o qual se tiram conclusões e se procedem a afinações. Acontece porém, em diversas organizações, talvez na maioria, desde empresas a instituições, o surgimento da síndrome da "figura pública" capaz de abalar qualquer estrutura directiva. Se a isto somarmos os factores agressividade e desconfiança (dos quais padecemos todos sem excepção), temos um caldo intragável e implosivo: o projecto como que se abate sobre si próprio atraindo na sua esfera todos quantos, por menos avisados, se deixem arrastar.

A essência do departamento não deve ser vista como um mecanismo hierárquico subalternizador, mas sim como um vector de expansão e de criação de valor para a organização. O departamento deve ser estável mas não estanque, mas nunca permeável de tal forma que o seu responsável se veja manietado entre a equipa de trabalho e seus "superiores". O departamento deve ter orçamento, ferramentas, objectivos e avaliação no final do prazo do seu plano.

O que nos sobra?

Entre o rol de responsabilidades e tarefas profissionais e domésticas, pouco é o tempo que nos sobra para o lazer ou para o trabalho social voluntário. Quando o temos este deve ser vivido em ambiente de plena serenidade e amizade: conto já no meu "CV" nesta área com duas experiências indeléveis, a passagem pela Comunidade Vida e Paz (nas equipas de rua de apoio aos sem-abrigo), onde fundamentei a minha convicção de que não existem classes sociais, mas sim circunstâncias sociais, e onde vivi momentos de grande revolta interior pelo abismo humano entre o comum de nós e a parcela dos excluídos, bem como momentos de partilha intensa com esse mundo e com os meus colegas; e contemporaneamente com o trabalho na SIMECQ, sempre ligado à vertente cultural, assistindo a três executivos tão diferentes como são os indivíduos(em dois deles integrei a lista directiva). Conheci boas pessoas de extraordinário carácter mas também personagens curiosas de trato difícil e de convívio... impossível. O que nos sobra quando o tempo nos falta? A memória. E nesta gosto de guardar coisas boas, que são as que levo agora à saída de um projecto que deixo a meio, por amor à estética e por limitações de... tempo.

Um abraço
Miguel
(ex-vice-presidente da Cultura)
Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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