Quem tem um felino compreende o afecto que se cria quando se escolhe a sua companhia. Uma colecção cheia de personalidade e elegância, fazendo “justiça à notabilidade do gato.
Um coleccionador é um apaixonado pelas peças da sua colecção, que se tornam uma parte integrante da sua vida. Trata-as e orgulha-se delas. É o caso de Cândida de Almeida, uma afeiçoada por gatos, há cerca de 17 anos. A mãe ofereceu-lhe uma miniatura deste animal, de resina. Foi o início de uma colecção. “Sempre tive e convivi com gatos, gosto de observá-los e tornei-me estudiosa deste animal. Quanto mais aprendia mais me encantava”. Após o presente da primeira miniatura de gato, estava aguçado o seu gosto pela colecção e começou a adquirir várias e diferenciadas peças.
Possui centenas de gatos, guardados religiosamente em vitrines e prateleiras, na sua maioria miniaturas de porcelana e de vidro. Peças de prata, âmbar e cristal, grandes e pequenas, com uma ou mais utilidades, decorativas ou funcionais, recheiam a casa. O que quer que se refira a este carismático animal ou que o represente, Cândida de Almeida, guarda cuida e exibe. Livros, objectos e acessórios pessoais, tudo conta desde que tenha um “miau”. Cada uma das suas peças narra uma história ou fazem-na recordar quem a ofereceu ou onde a comprou
Um coleccionador é um apaixonado pelas peças da sua colecção, que se tornam uma parte integrante da sua vida. Trata-as e orgulha-se delas. É o caso de Cândida de Almeida, uma afeiçoada por gatos, há cerca de 17 anos. A mãe ofereceu-lhe uma miniatura deste animal, de resina. Foi o início de uma colecção. “Sempre tive e convivi com gatos, gosto de observá-los e tornei-me estudiosa deste animal. Quanto mais aprendia mais me encantava”. Após o presente da primeira miniatura de gato, estava aguçado o seu gosto pela colecção e começou a adquirir várias e diferenciadas peças.
Possui centenas de gatos, guardados religiosamente em vitrines e prateleiras, na sua maioria miniaturas de porcelana e de vidro. Peças de prata, âmbar e cristal, grandes e pequenas, com uma ou mais utilidades, decorativas ou funcionais, recheiam a casa. O que quer que se refira a este carismático animal ou que o represente, Cândida de Almeida, guarda cuida e exibe. Livros, objectos e acessórios pessoais, tudo conta desde que tenha um “miau”. Cada uma das suas peças narra uma história ou fazem-na recordar quem a ofereceu ou onde a comprou
Parte dos seus gatos são trazidos das várias viagens que fez ou são recordações que amigos lhe trouxeram de visitas a outros países, logo representantes de várias culturas. “Muitos são belos e perfeitos, outros são engraçados e toscos”. Adquiridos em feiras nacionais e internacionais de artesanato, fabricados por mãos de diferentes origens, são artefactos de valor inestimável para a coleccionadora.
Cândida de Almeida recorda que durante a Expo 98 comprou várias peças. Mas a que lhe ficou na memória foi um gato de prata esmaltada e pintada à mão, oriundo da Índia. “A negociação do preço prolongou-se por três dias e, no final, após ter pago a peça em questão, presentearam-na com uma recompensa de oferta de outra peça típica pela excelente barganha”.
Mamífero fascinante e mítico, astuto e inteligente companheiro, traz na sua bagagem a postura de quem um dia foi adorado como um deus. No antigo Egipto, há cerca de 4.000 anos, foi domesticado e respeitado. Personificaram este animal através da criação de uma deusa: Bastet ou Bast. Esta divindade era representada com cabeça de gata e possuía um sistro (instrumento musical) e uma espécie de roca que simbolizavam a harmonia do mundo. Era a expressão do “calor fecundante do Sol”.
São inúmeras as histórias sobre os gatos. Ao longo dos tempos eles foram adorados, temidos e odiados, mas é inegável que despertam a curiosidade e o fascínio de todos.
“Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que o impulso para a cultura. Livros e papeis, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é o símbolo e guardião da vida intelectual”, conta Carlos Drummond de Andrade numa crónica do seu livro “Cadeira de Baloiço”.
Revista do Club do Coleccionador
M.A.
3 comentários:
Eu tive um gato quando era pequena. Era um querido. Foi morto por um vizinho maldoso lá da aldeia....havia de ser hoje!
Fátima:
Atrevo-me a pensar que se fosse o hoje o vizinho tinha mesmo engolido o gato morto sem água nem nada!...E era muito bem feito, claro.
Em casa dos meus pais tivemos um gato que se chamava Missifu, todo preto, viveu 18 anos. Ao principio não me agradou a ideia de o acolhermos, não tinha grande simpatia por estes bichos, gostava mais de cães. O tempo foi passando e comecei a conhecer melhor o comportamento do gato, era muito inteligente, brincalhão e um grande observador de toda a nossa rotina diária. Foi um companheiro extraordinário.
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