Um local privilegiado para a difusão e o estudo das relações históricas, culturais e artísticas entre Portugal e os países do Oriente.
O edifício dos Armazéns Frigoríficos em Alcântara, que até há 15 anos serviu como armazém de bacalhau do Porto de Lisboa foi requalificado pelos arquitectos José Luís Carrilho da Graça e Rui Francisco e recebeu enquadramento paisagístico de Gonçalo Ribeiro Telles.
Nas suas novas funções, e em seis pisos de superfície mais cave, cabem dois andares de áreas expositivas, reservas, um auditório para espectáculos e cinema com capacidade para 360 pessoas e um restaurante panorâmico com vista para o Tejo.
O Museu, inaugurado em 8 de Maio de 2008, acolhe o acervo de arte da Fundação do Oriente e a colecção particular de um dos maiores sinólogos franceses, Jacques Pimpaneau, composta por milhares de peças de arte popular de diferentes países asiáticos.
Além das exposições, o museu terá uma programação cultural com música, dança, conferências e actividades lúdicas e pedagógicas a cargo do Serviço Educativo. O preço normal de entrada no Museu do Oriente é de 4 euros, mas há descontos. Há também bilhetes mais baratos para grupos e para famílias.
Exemplar dos Lusíadas impresso em 1609
Pois caros leitores, depois desta apresentação que fui buscar à Net quero dizer-vos que tive oportunidade de o ir visitar precisamente ontem. Após uma certa demora pela dificuldade de encontrar lugar para estacionar o carro, entramos e, digo-vos que a primeira impressão foi logo positiva pelo espaço amplo , sóbrio na decoração e com bom acolhimento da parte dos funcionários.
Neste momento, funciona no Piso O a exposição temporária relativa a “Máscaras da Ásia”: Ali vemos uma enorme variedade de exemplares, poderemos conhecer as principais tipologias das máscaras, proveniências ,significados e usos. Penso que os miúdos serão um público bastante receptivo a esta zona.
Depois ,no 1.º Piso, o tema é a “ Presença portuguesa na Ásia”. Toda a área do andar é ocupada por uma diversidade de peças que recordam não só a época dos descobrimentos como também as várias fusões entre Portugal e o Oriente através dos tempos. Não é fácil fazer um resumo do que vi pela enorme variedade.
São móveis, loiças, marfins, bordados, livros, objectos decorativos, etc. etc..
Já no 2.º Piso, onde o tema já é “Deuses da Ásia”, vamos entrar no mundo espiritual. Numa área idêntica à anterior, temos uma vasta informação sobre as diferentes religiões, vamos conhecer objectos rituais, diferentes deuses com as características que lhes são atribuídas, altares, enfim uma fonte infinda de conhecimento sobre o assunto.
Terminamos a visita almoçando no último piso, espraiando o olhar sobre o Tejo. O sistema é o de buffet, com boa apresentação e qualidade e um atendimento impecável. Sei que há também uma cafetaria no piso -1 mas não tive ocasião de a ir conhecer. Ficará para outra altura.
Deixo-vos algumas fotos que fiz como amostra do que poderão encontrar neste Museu.
M.A.
4 comentários:
Deve ser muito bonito, todas as pessoas que o visitaram, ficaram encantadas. Se abrir de manhã, vou fazer essa viagem.
Em casa de ferreiro espeto de pau: eu ainda lá não fui. :)
Para a Francisca e demais leitores:
Falta minha não ter dado essa informação, mas aqui fica ela já:
10h00 - 18h00
Sexta das 10h00 - 22h00
Acesso gratuito das 18h00 - 22h00
Encerra às terças feiras
Eu também já andava curiosa para ir ver o dito museu.
Assim até fico mais curiosa! :)
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