Como tudo começou

01/05/09

Contrato de Maestras

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Caros leitores mais jovens:

Dirijo-me aos de menos idade, em particular, por me parecer que nenhum deles vai decerto acreditar neste documento que mostro hoje: _Um contrato de trabalho, para admissão de uma professora.

Difícil lhes será imaginar que se redigisse um documento com estas cláusulas. Mas, a verdade é que talvez ainda haja por aí alguém, de cabeça embranquecida, que possa confirmar, que esta foi mesmo uma realidade que já se viveu.
Estas regras, transportadas para os dias de hoje, são para ler com um sorriso nos lábios mas, quem algum dia teve necessidade de assinar e cumprir um contrato do género, talvez não tenha achado tanta graça assim…
Trouxe-o, tal como me chegou às mãos, na língua espanhola, para não lhe tirar nada da sua autenticidade como documento. Penso que não haverá grande dificuldade em o entendermos, mas, se o significado de uma ou outra palavra vos for estranho cá estaremos para dar uma ajuda.


A imagem dos figurinos que junto, foi tirada de uma “Illustração Portugueza” justamente do ano de 1923, para se poder fazer também ideia da moda da época.

M.A.

4 comentários:

Quica disse...

Em 1960, as hospedeiras de transportes aérios não se podiam casar e as que o fizessem passavam para hospedeiras de terra. Não sei se ainda se mantém esta norma.O mesmo acontecia com as enfermeiras.
A Nestlé, não admitia mulheres casadas e as que eram solteiras, tinham de assinar um papel em como se manteriam no estado de solteira.
Com o evoluir do tempo a mulher deixou de ser tão descriminada, mas ainda o é!
Na banca, nos seguros e mais empresas, os lugares de direcção são desempenhados por homens e, quando uma mulher é esolhida,tem de mostrar que tem capacidades 200 ou 300% superiores ao do sexo oposto.
Noutras áreas, como no vestir, no sair à noite etc etc, nalguns aspectos passou-se do 8 para o80

Fernando disse...

E se as Professoras de hoje tivessem de assinar um documento semelhante?
Tínhamos a M.E. Lurditas com muito menos dores de cabeça.
Realmente é o 8 ou 80!

Fatima disse...

Tempos em que as regras eram cumpridas, e só ia para o ensino quem de facto tinha vocação.
Hoje em dia, muitas nem ensinam... não sabem nem para elas!
Felizmente que outras há de um profissionalismo extraordinário.

M.A. disse...

O ideal seria que o Bom Senso continuasse como regra base.Os exageros sempre foram condenáveis. Em 1923, agora, ou noutra época qualquer.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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