1-A duração da minha vida é apenas uma parte da tua, portanto, qualquer separação significa sofrimento para mim. Pensa bem nisto antes de me levares contigo.
2- Tem paciência, se eu nem sempre compreendo o que tu pretendes que eu faça. É afinal o mesmo que se passa contigo.
3-Confia em mim, é para isso que me esforço e te compensarei melhor do que ninguém.
4-Não me guardes rancor se faço alguma asneira, nem me prendas como castigo. Tu tens outras distracções, o trabalho, outros amigos, o lazer…Eu, só te tenho a ti!
5- Conversa comigo! Ainda que eu não entenda muitas das tuas palavras, faz-me bem ouvir a tua voz quando dirigida só a mim.
6- Repara bem como tu e, outras vezes, os teus amigos me tratam. Eu não esqueço isso.
7-Quando me vais bater eu até poderia responder, mordendo a tua mão, mas recuso-me a fazê-lo.
8-Se alguma vez deres conta que eu estou de mau humor, indolente ou pouco receptivo às tuas ordens, antes de te irritares comigo pensa que posso estar adoentado por algo que comi, por exemplo. Ou, até, que o meu coração ou ouvidos estejam, devido aos anos, já a fraquejar.
9- Por favor, tem atenção à minha idade e, quando velho, não me substituas logo por outro cachorro novo e talvez mais bonito do que eu. Lembra-te, que também tu vais envelhecendo.
10- E, quando finalmente a “minha hora chegar” fica junto de mim, para a partida não me custar tanto. Não te desculpes dizendo ser difícil estar comigo. A fidelidade que te ofereci durante toda a vida deverá compensar-te desse teu sacrifício.
Ulrich Klever – zoológo
“The Complete Book of Dog Care” 1983
Nota – As fotos que acompanham este post pertencem a uns canitos que já vos foram apresentados há cerca de um ano. São eles o Sting e a Zara…perdão,vou rectificar, são eles a Zara e o Sting. Cumpram-se as regras da etiqueta e mencione-se a “dama de quatro patas” em primeiro lugar…Para alguém que já não se lembre, pode clicar aqui e recordá-los pequeninos. Neste momento estão, como podem ver, bastante crescidos, bonitos, cheios de vida, muito brincalhões mas muito meigos também. Dou-lhes agora, “a palavra” para eles fazerem o apelo semelhante ao que já foi feito nesse anterior post: Por favor, quando decidir ir de férias, que nenhum dono abandone os seus animais!
M.A.
7 comentários:
É, animais, amados amigos, o meu shakita é tratado com todo o respeito, e, é um animal...já está connosco há 12 anos, é um amor e demonstra amor a todos os de casa...entende-me,s abe que não ouço, ajuda-me em tudo...é um amor de ão, ão...se todos cuidassem bem deles, mas, infelizmente, nem todos têm sorte com os donos..Um beijinho da laura..
Era tão bom que as pessoas levassem isso em conta, mas vivemos num país onde elas abandonam os seus próprios parentes idosos,em qualquer lar ou nos hospitais, num total desrespeito pela vida humana, como vão respeitar os animais?
Um abraço
Nasci e cresci em casa dos meus Avós onde sempre existiram cães; o Fiel tomou conta do bébé que fui, o White serviu-me de "cavalo", a Poli, o Zingas, a Lecas morreu no meu colo, a Farrusca, o Dick... Não seria quem sou, sem eles. As saudades do Nobel ainda hoje, passado um ano, me fazem desequilibrar frequentemente... O Sting e a Zara são seres tão fundamentais na felicidade da minha família, como nós na deles. Dificilmente poderei retribuir tudo o que todos estes cães me deram. Parabéns à "blogueira"!!
Infelizmente hoje em dia os animais de companhia em geral e os cães em particular são vistos hipocritamente como adornos.
Mais facilmente dispenso a companhia deste ou dquela que a do meu Bix.:)
Bjos
Tita
A Amélia tem razão, a Zara tem um ar de sedutora, aqueles olhos, cativam qualquer um.
Os dois são lindos, gostava de saber qual a cosmética que a Zé lhes aplica, para ficarem tão lustrosos.
Hoje vi o mail que me enviaram,"os cachorros à procura de dono". São uma tentação, qualquer deles.
Já tenho aqui manifestado, o que estes animais representam para quem os acolhe.
Como a Zé,também vivi desde pequena com estes amigos, são os nosso confidentes, e podemos confiar neles, os nossos segredos não são divulgados.
Dão-nos tanto, por tão pouco.
Obrigada a todos pelos comentários deixados. Que todas as nossas vozes se ergam sempre, no sentido de condenar o triste destino que tantos animais sofrem com a chegada das férias dos donos.
Eu nunca tive um cão. Tive em pequena um gato.
Brincava muito com os vários cães que os meus tios tinham.
Gosto demais destes animais, para ser capaz de sacrificar um a estar o dia todo sozinho em casa, enfiado num apartamento.
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