Como tudo começou

21/02/10

A ARTE DE SABER FAZER - DO PALÁCIO ÀS OFICINAS

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Assim se chama a exposição que poderá ver, no Centro Cultural do Palácio do Egipto, em Oeiras, até ao dia 31 de Março. Ali se faz um pouco da história da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva e das actividades desenvolvidas nas suas oficinas de conservação e restauro. Para quem ainda desconheça a elevada importância que hoje tem esta Fundação e, também, queira saber como ir até esta exposição, poderá colher mais informação clicando aqui.
Gostamos do que vimos e só discordamos da projecção de slides que, feita numa sala com aquela luminosidade, não permite realmente que se visualize alguma coisa capazmente.
Para vos despertar o apetite, leitores, deixamos algumas fotos feitas durante a nossa visita:
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1- Mesa de jogo em pau santo com embutidos de várias outras madeiras exóticas e marfim. Esta seria destinada ao jogo de “gamão” pelos recortes arredondados que se notam em dois dos lados do tampo. A concha central, em talha destinava-se ao copo com os dados.

2-Serra de recortes, (também chamada, na minha zona, “tico-tico”). Nela se usa a chamada “serra de cabelo”, dada a fina espessura da mesma.

3-Varios recortes efectuados na máquina anterior

4-Banco de marceneiro e, sobre este uma peça em talha. Vê-se também um desenho para um trabalho entalhado.

5-Ferramentas de marceneiro (uma garlopa e duas plainas)

6-Cinzelagem.Uma peça está colada com pez quente na “bouça”. Ali será trabalhada com os diferentes cinzéis e martelo, que estão ao lado.

7-Encadernação e decoração gravada com folha de ouro. Sobre a folha dourada e um mordente adequado, usam-se, depois, aquecidas, as várias ferramentas que se vêem na foto.

Claro que isto é só uma amostra do muito mais que ali vai poder encontrar.
M.A.

7 comentários:

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá, gostei das fotografias...Espectacular....
Votos de sucesso para a Exposição....

Laura disse...

Olá, que saudadinha.
Também aprendi em Luanda com o Pintor Pizarro, a colocar folha de ouro, aprendi entalhador (pouco, pouco) e assisti a pintar adoro pintura, foi lá que apendi a maneja ro pincel, devagarinho...
beijinhos e que coisas lindas ai estão..laura

M.A. disse...

Fernando Santos (Chana):
Gratas pela sua vinda ao blog. Nada sabemos de fotografia e os "bonecos" que aqui vamos publicando servem apenas para complementar o que escrevemos e nada mais. Volte sempre que queira.

M.A. disse...

Laura:
Mas que longa ausência! Ainda bem que este post lhe despertou o desejo de comentar, indo lá buscar essas recordações das aulas com o Prof. Pizarro e outras mais, também ligadas às artes. Como vai esse "surfista"? Já está a 100% ou ainda não? Diga coisas.

Liga à Terra disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Raquel Costa disse...

Frequentei as Oficinas da Fundação há uns aninhos. Foi uma Escola fantástica.
Obrigada pelo lembrete para visitar a exposição.

A serra de recorte também era carinhosamente chamada por "Burra" pelos mestres da oficina de embutidos, arte maravilhosa!!!

Raquel Costa disse...

A plaina mais delgadinha chama-se "Guilherme".

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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