Uma festa de Baptizado e, também de Aniversário juntou a família e amigos no passado dia 1 de Maio. Após a cerimónia religiosa na Igreja da Parede, seria servido um almoço numa quinta próxima.
O tempo estava ameno, havia boa disposição e, o espaço onde estávamos era bastante agradável. Presentes já algumas crianças e, a estas, muitas mais, se juntariam pelo meio da tarde, para o lanche de anos, portanto, sobre o relvado estavam brinquedos apropriados às mesmas, como um escorrega insuflável e uma cama elástica. Tudo apontava, pois, para umas horas de alegre convívio, tanto para os pequenos como para os mais crescidos, como efectivamente aconteceu.
Mas, depois desta introdução, é de um outro assunto que iremos falar.
Dias antes, ao procurarmos saber mais sobre este espaço em que iríamos estar, tínhamos descoberto algo que constituiu uma novidade para nós.
Foi motivado por isso que, pouco depois da nossa chegada, nos dirigimos para uma pequenina capela existente no jardim.
Entrando nela, deparamos com uma decoração mais ou menos habitual nestes locais. Uma mesa de altar em madeira entalhada e, junto à parede fronteira, uma prateleira idêntica, sobre a qual estavam colocados um crucifixo, candelabros e jarras com flores. Nas paredes laterais, esculturas religiosas, bonitos apliques de iluminação e, umas tantas cadeiras encostadas. À direita, uma minúscula sacristia onde além de alguns paramentos vimos uma moldura antiga que assinalava uma bênção papal dirigida, pensamos nós, ao casal que primeiro habitou esta quinta.
Mas, o nosso olhar iria prender-se, especialmente, no tecto da capela, onde se localizava a razão principal do nosso interesse.
Este, construído em madeira escura, no chamado formato de masseira, com frisos em talha, mostrava em cada uma das quatro faces inclinadas, medalhões recortados, igualmente circundados por ornatos entalhados.
O que estava mais perto da porta tinha, simplesmente, um vidro, fosco, que deixava entrar a claridade.
Quanto aos outros três…Bom, desses falarão, desde já, as fotos que fizemos. É um conjunto pictórico a que foi dado o nome «PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO» e, a criação desta Santíssima Trindade nasceu, dizem-nos, dos pincéis e talento do nosso grande Mestre José Malhoa.
Nada mais sabemos sobre estas pinturas mas, adivinhamos e acreditamos, que à época, o bom gosto dos donos da casa conjugado com a fama deste grande pintor português, poderão ter estado na origem desta encomenda.
Se desejar informação mais completa sobre a quinta e seus primitivos donos. poderá clicar aqui.
Nota: Por razões que bem se compreendem, as obras originais foram retiradas, e estão substituídas por boas reproduções fotográficas.
M.A.
2 comentários:
Pois... eu cá fiquei mais fã do escorrega e da cama elástica... mas não me deixaram experimentar!!
Deve ser um espaço muito bonito. Acredito no bom gosto da nossa reporter. É para fixar,não há indicação de preços, mas deve ser consoante os eventos.
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