Como tudo começou

02/05/11

ONTEM FOI DIA DA MÃE

10/1/1911

Ainda pensando no Dia da Mãe que ontem foi comemorado eu gostaria de vos deixar aqui este bonito poema de Carlos Drummond de Andrade a que ele chamou “PARA SEMPRE”.

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

A minha já não se encontra entre os vivos mas, talvez , onde quer que ela esteja, consiga receber esta lembrança.
M.A.

7 comentários:

Zé disse...

:))
Linda, esta homenagem à minha dupla Mãe!
Obrigada, Mãe!

Quica disse...

As homenagens às Mães, são bem merecidas.

Nunca cortamos o cordão umbilical, se estão felizes, nós também estamos, se os filhos choram ou estão doentes, sofremos com eles. É assim a Mãe.

O ar doce da menina da fotografia, dá para imaginar a Grande Mãe que ela foi!

Joana disse...

E como a mãe da Mãe também ela é Mãe, um grande beijo (embora atrasado) para minha Avó (que é so outra palavra para mãe, mas sem deixar as próprias mães invejosas!) !

M.A. disse...

Este post teve o condão de reunir quatro mulheres da mesma família e de três delas ficou a expressão dos seus sentimentos. Todas estão ligadas, em linha directa, pelo lado materno, à menina que aparece na foto e que, digamos assim, representa aqui o Passado.
No primeiro comentário aparece-nos uma sua neta, Mulher e Mãe, com “créditos já firmados” e que continua, cumprindo com todo o empenho e eficiência q.b. a sua missão! Desejo que continue na mesma linha.
Segue-se então uma bisneta que irei definir como uma Mulher que vive ainda uma juventude descontraída, um tanto irreverente, por vezes, impetuosa, mas em quem, esta avó (que sou eu) encontra, também, qualidades muito positivas que me levam a acreditar que o testemunho dos valores familiares ficará, um dia, entregue em boas mãos. Estes, são os dois elementos que fazem parte de um Presente que me tem feito viver muitas alegrias. Para as duas, Zé e Joana, vai todo o meu orgulho e, no mesmo beijo, as uno.
Penso, que com o post que publiquei, fui, portanto, o elo de ligação entre um Passado já distante e um Presente ainda promissor. Posso confessar-vos, sem falsa modéstia, que gostei de ter provocado este nosso Encontro e que, espero viver ainda tempo suficiente, para que um dia, em circunstância semelhante, aos vossos, se venha juntar também o comentário da pequenina Marta, mesmo não sendo ela uma descendente directa pelo lado materno, como se referiu atrás.
Mãe, é mesmo bem mais que um “cargo vitalício”, então não é?

M.A. disse...

Quica:

Obrigada uma vez mais pela sua presença e pelas suas palavras. Abraços.

Zé disse...

Sublimes os comentários das duas mulheres da minha vida; estou muito orgulhosa das duas!! Dois beijos!!

Fatima disse...

Eu nem devia vir aqui imiscuir-me neste tributo familiar, mas como quero dizer que gosto muito de vocês todas, fiquem lá com uma grande beijoca!

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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