Como tudo começou

23/02/13

É já este Domingo o concerto de homenagem à Yvonne Kerné


2 comentários:

Quica disse...



Yvonne Kerné, nascida em França, Camperre, sua cidade natal, na Bretanha. Veio para Portugal com vinte e poucos anos, para frequentar um curso de danças folclóricas no antigo ISEF, licenciada em Educação Fisica, casou com um português, desse matrimónio, nasceram dois filhos Marco e Silvia. Era professora no Liceu Charles Pierre. Fixou residência em Portugal, na Cruz Quebrada onde viveu durante 40 anos.

Ao ser integrada na SIMECQ, a Banda Filarmónica, a Yvonne mostrou de imediato interesse em tocar clarinete, visto ser esse o instrumento de sua preferência.Durante sete anos dedicou com alma e coração à Escola de Música, dando aulas de solfejo e de instrumento (clarinete). Com formação pedagógica conseguia captar nos jovens alunos um grande entusiasmo pela música. Acarinhada por todos, elemento imprescindível na Banda,não se furtava a todos os trabalhos que um concerto da Banda obriga.

Além da música, a Pintura em seda foi outra das suas paixões, professoa no Atelier de Artes, desde 1998, colaborou em diversas exposições, levando essa arte chinesa, aos diversos espaços do conselho de Oeiras, incluindo o Salão Nobre da SIMECQ.

A sua vida foi atraiçoada por uma doença que a vitimou, deixou-nos em 2012.
Todas as peças que vão ser executadas são-lhe inteiramente dedicadas, esperamos que este concerto seja ouvido no seu espaço celestial.

Bem Haja Yvonne. Até já!


M.A. disse...

Foi de toda a justiça este tributo prestado à Yvonne Kerné, no salão nobre da Simecq. A assistência foi numerosa e aplaudiu calorosamente a magistral actuação da Banda Musical. O seu Maestro Ricardo Ferreira soube acompanhar o anúncio de cada trecho musical com algumas palavras que justificavam a sua escolha pela ligação que haviam tido com a pessoa da homenageada. Também a Francisca Tristany subiu ao palco para falar da amiga que perdeu e das suas qualidades humanas. Digamos que, deste modo, ainda que não existindo a "presença fisica" toda aquela sequência musical e, também, pelas palavras que foram ouvidas e pelos aplausos contínuos, sentimos que a Yvonne esteve sempre connosco, nesta tarde. Foi bom perceber, por tudo aquilo a que assistimos, que nem a morte pode pode apagar a passagem desta Senhora pela Simecq.
Aonde quer que ela se encontre o nosso sincero Bem Haja. M.A

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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