A freguesia de Cruz Quebrada - Dafundo pertence ao Concelho de Oeiras. Recortada pela Estrada Marginal, que liga Lisboa a Cascais, e pelo Tejo em pano de fundo, foi ao longo dos anos reunindo características que fizeram dela um bastião do desporto em toda a área Metropolitana de Lisboa.
Começando, desde logo, pelo Estádio Nacional, situado no Vale do rio Jamor. Foi inaugurado em 1944, apresentando uma vasta área verde dotada de diversas infra-estruturas para a prática desportiva, tudo saído da pena do arquitecto Miguel Simões Jacobetty Rosa: além estádio propriamente dito, votado às práticas de futebol e atletismo, possui também campos de ténis, uma piscina coberta olímpica, um campo para rubgy, uma carreira de tiro, circuitos de manutenção, uma pista para desportos na água e muita, muita sombra proporcionada pela generosa arborização do complexo.
A Faculdade de Motricidade Humana é um dos pólos de rejuvenescimento constante da população, fixa e flutuante, de Cruz Quebrada, acrescentando à componente desportiva uma outra, de carácter científico, que não era de todo estranha a estas paragens.
Isto porque já em 1898 o rei D. Carlos patrocinou a inauguração do Aquário Vasco da Gama, instituição cientifico-cultural única à época em Portugal. É constituído por quatro núcleos principais, ao longo dos quais aprendemos os segredos da vida marinha.
A Ponte da Cruz Quebrada (antiga Santa Catarina), mandada construir pelo frei Rodrigo de Deus em 1606, é um dos elementos patrimoniais de destaque na freguesia. A ela se juntam a quinta de S. João das Praias, na Rua Sacadura Cabral, que foi pertença do Marquês de Pombal, o Palácio de Santa Sofia, a Capela da Nossa Senhora da Boa Viagem e o parque de Santa Catarina, para além de uma série de quintas tradicionais, como a das Biscoteiras, a do Balteiro, a da Graça, a de S. Mateus e a de S. João do Rio.
O núcleo de pescadores ainda existente na praia do Dafundo/Cruz Quebrada traz à memória uma das actividades principais locais em tempos idos, hoje largamente ultrapassada pelo comércio e pelos serviços.
OEIRAS
Situada à beira-mar, na margem direita do estuário do Tejo, Oeiras foi ao longo dos séculos o local escolhido por muitas famílias nobres ou endinheiradas para estabelecer as suas residências de Verão. Destes edifícios, salientam-se o Palácio do Marquês de Pombal (séc. XVIII), ministro que muito contribuiu para o desenvolvimento de Oeiras e sua elevação à categoria de vila; a Real Quinta, em Caxias; e a Quinta dos Aciprestes, em Linda-a-Velha.
De referir ainda que no séc. XVII foram edificadas junto à costa uma série de fortificações que defendiam a barra do Tejo e, portanto, a entrada de Lisboa. De entre estas, destacam-se o Forte do Areeiro, o Forte das Maias, o Forte de Catalazete, o Forte de São Bruno em Paço de Arcos, e o mais característico, situado no meio do rio Tejo - o Forte do Bugio.
Povoada, no entanto, desde a Pré-história, a região preserva o castro de Leceia, na freguesia de Barcarena, constituído por estruturas habitacionais e defensivas típicas do Calcolítico; a gruta da Ponte da Laje, ocupada desde o Paleolítico até à Idade do Ferro, e a jazida do Ferro da Outurela, também da Idade do Ferro.
Actualmente a economia do concelho assenta nos sectores da hotelaria, comércio e serviços, dada a sua localização privilegiada junto ao mar e à forte densidade populacional. No séc. XIX, porém, o seu maior desenvolvimento ficou a dever-se à criação de infra-estruturas para a construção e expansão do caminho-de-ferro, de que restam a Fábrica de Papel e a Fundição de Oeiras, hoje palco de diversos eventos culturais.
Nas redondezas, vale a pena visitar o Museu do Automóvel Antigo, em Paço de Arcos, e o Aquário Vasco da Gama, no Dafundo.
Aos domingos, as Feiras de Velharias animam os jardins do concelho. No 1º domingo de cada mês realiza-se a de Santo Amaro de Oeiras, seguindo-se a de Paço dArcos e, no último domingo, a de Algés.
Informação retirada do site da CP
FC
Começando, desde logo, pelo Estádio Nacional, situado no Vale do rio Jamor. Foi inaugurado em 1944, apresentando uma vasta área verde dotada de diversas infra-estruturas para a prática desportiva, tudo saído da pena do arquitecto Miguel Simões Jacobetty Rosa: além estádio propriamente dito, votado às práticas de futebol e atletismo, possui também campos de ténis, uma piscina coberta olímpica, um campo para rubgy, uma carreira de tiro, circuitos de manutenção, uma pista para desportos na água e muita, muita sombra proporcionada pela generosa arborização do complexo.
A Faculdade de Motricidade Humana é um dos pólos de rejuvenescimento constante da população, fixa e flutuante, de Cruz Quebrada, acrescentando à componente desportiva uma outra, de carácter científico, que não era de todo estranha a estas paragens.
Isto porque já em 1898 o rei D. Carlos patrocinou a inauguração do Aquário Vasco da Gama, instituição cientifico-cultural única à época em Portugal. É constituído por quatro núcleos principais, ao longo dos quais aprendemos os segredos da vida marinha.
A Ponte da Cruz Quebrada (antiga Santa Catarina), mandada construir pelo frei Rodrigo de Deus em 1606, é um dos elementos patrimoniais de destaque na freguesia. A ela se juntam a quinta de S. João das Praias, na Rua Sacadura Cabral, que foi pertença do Marquês de Pombal, o Palácio de Santa Sofia, a Capela da Nossa Senhora da Boa Viagem e o parque de Santa Catarina, para além de uma série de quintas tradicionais, como a das Biscoteiras, a do Balteiro, a da Graça, a de S. Mateus e a de S. João do Rio.
O núcleo de pescadores ainda existente na praia do Dafundo/Cruz Quebrada traz à memória uma das actividades principais locais em tempos idos, hoje largamente ultrapassada pelo comércio e pelos serviços.
OEIRAS
Situada à beira-mar, na margem direita do estuário do Tejo, Oeiras foi ao longo dos séculos o local escolhido por muitas famílias nobres ou endinheiradas para estabelecer as suas residências de Verão. Destes edifícios, salientam-se o Palácio do Marquês de Pombal (séc. XVIII), ministro que muito contribuiu para o desenvolvimento de Oeiras e sua elevação à categoria de vila; a Real Quinta, em Caxias; e a Quinta dos Aciprestes, em Linda-a-Velha.
De referir ainda que no séc. XVII foram edificadas junto à costa uma série de fortificações que defendiam a barra do Tejo e, portanto, a entrada de Lisboa. De entre estas, destacam-se o Forte do Areeiro, o Forte das Maias, o Forte de Catalazete, o Forte de São Bruno em Paço de Arcos, e o mais característico, situado no meio do rio Tejo - o Forte do Bugio.
Povoada, no entanto, desde a Pré-história, a região preserva o castro de Leceia, na freguesia de Barcarena, constituído por estruturas habitacionais e defensivas típicas do Calcolítico; a gruta da Ponte da Laje, ocupada desde o Paleolítico até à Idade do Ferro, e a jazida do Ferro da Outurela, também da Idade do Ferro.
Actualmente a economia do concelho assenta nos sectores da hotelaria, comércio e serviços, dada a sua localização privilegiada junto ao mar e à forte densidade populacional. No séc. XIX, porém, o seu maior desenvolvimento ficou a dever-se à criação de infra-estruturas para a construção e expansão do caminho-de-ferro, de que restam a Fábrica de Papel e a Fundição de Oeiras, hoje palco de diversos eventos culturais.
Nas redondezas, vale a pena visitar o Museu do Automóvel Antigo, em Paço de Arcos, e o Aquário Vasco da Gama, no Dafundo.
Aos domingos, as Feiras de Velharias animam os jardins do concelho. No 1º domingo de cada mês realiza-se a de Santo Amaro de Oeiras, seguindo-se a de Paço dArcos e, no último domingo, a de Algés.
Informação retirada do site da CP
FC
2 comentários:
Quando se tem oportunidade de conhecer a história de um qualquer lugar é certo e sabido que passamos a gostar um pouco mais dele. Felicito quem escreveu e quem trouxe o texto para o Blogue.
M.A.
A história de um lugar, é tanto mais importante quanto mais o conhecemos de facto.
Venham as informações! Pesquisem...procurem... explorem...fotografem...enviem...
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