Como tudo começou

16/07/08

TELEFONES


Telefone de mesa Western, cerca de 1900

Portugal foi um dos primeiros países a adoptar, desde 1877, o telefone, aparelho patenteado um ano antes pelo americano Graham Bell. Mas só em 1904 foi estabelecida e aberta ao público a 1ª. linha telefónica de ligação entre as redes de Lisboa - a primeira lista telefónica de 1882, tinha apenas 22 assinantes – e do Porto.

Telefone de mesa Bramão, 1879

Em 1879, três anos apenas depois do registo da patente de Bell, o inventor português Cristiano Augusto Bramão, reunindo numa peça única o emissor (bocal) e o receptor (auscultador) concebe o telefone de mesa, cujo modelo, apesar de feito de madeira, prefigura os telefones actuais. Aqui mostramos justamente uma foto desse telefone. No entanto, a mesma ideia tinha sido formulada, em 1877, pelos ingleses McEvay e Pritchett.
Telefone de parede Gower-Bell,1882
Hoje, em 2008, veja-se a evolução verificada. Que longe estamos já destas “relíquias”… Mas, digam lá que não é interessante ver estas fotos.

Excerto de um texto e fotos publicados na revista do Club do Coleccionador.

M.A.

5 comentários:

Cadinho RoCo disse...

E de pensar em tudo que surgiu inspirado pelo telefone e não temo em incluir a própria Internet.
Cadinho RoCo

Laura disse...

Olá nina!. O telefone apesar de tudo ainda faz parte da minha vida! Em pequena lembro-me de telefonar ao pai que trabalhava a passos de casa, a mãe mandava-me ir chamá-lo que o almoço estava pronto, eu esgueirava-me e...ia ligar para ele, quem sabe fazia isso sabendo que mais tarde não o poderia fazer!...E daqui nada lá vinha ele e eu sem sair de casa...cçaro que a mãe pensava que eu o tinha ido chamar...

Mais tarde já surda num momento de necessidade desenrascava-me e claro que só fazia isso com o meu pai... Pois não conseguia ouvir o que diziam do outro lado. apenas ouvia uns barulhitos que me diziam que alguém tinha atendido e começado a falar, tão aí entrava a matar e dizia o que queria, fazia isso com uma amiga que já sabia e ela dava 3 batidas no telefone com uma coisa de metal para eu saber que era ela e não o marido ou quem atendesse...
Mais tarde tive is filhos, o Nuno primeiro e se o tel tocasse primeiro iachamar por mim para me ter ao lado dele e na sua vozinha (tirava o soom falava apenas com movimentos d eboca e ia repetindo o que dissessem do outro lado!... e a spessoas diziam, vá diz à tua mãe o que eu estou a dizer, e ele respondia ; já disse! e teimavam, mas eu não te ouvi... e ele, mas eu falo com a mamã sem som para a pessoa poder continuar a falar, tão pequenito, Nosso Senhor é Pai sim senhora...e com dois anos já ligava sozinho para os avós e bastava eu dar-lhe uma palmada lá ia ele fazer queixinhas e a avó dizia que eu que esperasse que ela tava a chegar para me dar uma sova...Lindo sim Deus deixou que tivesse estes dois filhos maravilhosos para serem os meus ouvidos!...ah como é bom, e os meridos que tive (2) não sabem fazer assim na perfeição, este então atrapalha-se e diz, espera que eu não consigo ouvir a pessoa do outro lado e dizer-te e responder..... e quando é para mim, eu falo, falo digo o que quero, depois eles dão-me a resposta!... beijão a ti querida amiguinha!...

Laura disse...

EHHH JÁ TENS JORNAL PRA HOJE E GRÁTIS...
jinho de mim, e é por isso que adoro conversar pois tenho coisas na minha vida muito lindas para contar...apesar de surda e depois! Há quem ouve e nem tem conversa e nem fala nada ehhhhhh...ji.

Anónimo disse...

Laura:
Com que emoção eu li as palavras que deixou, nesse abrir de alma, em que expoz tão bem as dificuldades que enfrentou (e enfrenta) pelo problema auditivo e a inteligência com que foi sempre encontrando forma de as resolver. Acredite que até consegui visualizar a cena do pequenino Nuno, com dois anos,ao telefone, a servir de intérprete à sua mamã, sabendo exactamente que apenas mexeria os lábios para continuar a ouvir quem lhe falava do outro lado.
Pois, se, para si, uma "porta" se fechou,soube, afinal, abrir as "janelas" que a a mantiveram em contacto com o mundo que a rodeava!Tenho a sensação que é na verdade uma mulher muito forte que nunca se deixou ficar no canto sem ir "à luta" e, quero também destacar o seu sentido de humor, muito subtil, que transparece no que escreve. Mesmo que o que eu vá escrevendo não interesse a mais ninguém, bastava-me ler os comentários que vai deixando para já sentir uma certa satisfação, pelo trabalho feito e até poder dizer a mim mesma que: VALEU A PENA!
Apareça sempre que queira que esta "nina" (como me tratou) gosta bastante de a ter por perto. Obrigada por ser como é...

Anónimo disse...

Estive atrabalhar durante 5 anos na Anglo Portuguese Telephone. Esta companhia tinha a maioria do capital inglês e uma parte portuguesa. Havia uma variedade enorme de telefones, um dos mais usados era o de coluna. Lembro-me do modelo Ericsson para mim era o mais bonito. Naquela altura facilmente aquiríamos um, já não me lembro porque razão, não o trouxe.Ali havia toda a colecção.
A PT possivelmente ainda a mantém.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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