Como tudo começou

01/08/08

COLECCIONAR BONÉS


Adereço prático que nas últimas décadas se impôs como acessório indicativo de originalidade no estilo de vestir e imagem de marca para aqueles que o usam. Bonés há muitos…tantos que formam uma colecção.

Não é só por questão estética, factor que, na idade de Henrique Cassiano pouca relevância tem, mas o estilo pode ser tudo. O boné é como se fosse o seu símbolo e, é por isso, um adereço que não dispensa. Tomara ele poder usá-lo em qualquer ocasião por ser tão prático que nem precisa de alinhar o cabelo teimoso ou porque cai bem com tudo o que vista, faça chuva ou sol. Faz sempre parte da sua indumentária, mas o facto é que não sabe explicar, com exactidão, o porquê deste entusiasmo que o levou a uma colecção de já quase uma centena de peças. Talvez por ser um artigo ligado ao desporto, prática de que tanto gosta, mas não será a única justificação.
Guarda ainda os seus bonés de criança, de tamanho reduzido e enfeitados com bonecos mas, não sabe dizer qual foi o primeiro. Foi uma oferta dos pais afirma com convicção, até porque eles são os grandes responsáveis por esta pequena excentricidade.
Comprar bonés é quase um vício, mas, adquiridos por si são muito poucos, que a mesada é curta. Hoje em dia mantém apenas dois ou três para uso quotidiano e guarda todos os outros religiosamente. O jovem coleccionador não os quer ver estragados, empoeirados, descoloridos pelo uso, mas a arrumação de tantos bonés ameaça ser um problema estes acabam por estar dispersos pela casa, em prateleiras, gavetas, pendurados em todo o lado.
Henrique Cassiano tem bonés das mais variadas cores, de muitas marcas de vestuário, de entidades empresariais, de clubes desportivos, de quase todos os locais por onde passeia. O boné é, acima de tudo, uma recordação que gosta de preservar, pois a sua colecção traz-lhe à memória experiências , lugares, momentos especiais. E, afinal, quem não gosta de coleccionar bons momentos?

(Revista do Club do Coleccionador)

M.A.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quando circulava na Cril, passou por mim um BMW descapotável com duas pessoas, cada um com o seu boné. Mais à frente reparei num boné caído na estrada e o BMW parado junto à berma. Comentei com o meu filho, estes são loucos, para recuperarem o boné ainda são atropelados.
A colecção do Henrique Cassiano, lembrou-me este episódio.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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