O N.R.P. "Sagres" foi construído, em 1937, nos estaleiros Blohm & Voss (Hamburgo), tendo recebido o nome de "Albert Leo Schlageter". Foi o terceiro de uma série de quatro navios construídos para a marinha alemã que incluía o "Horst Vessel" (actual "Eagle" dos Estados Unidos), o Gorch Fock (actual "Tovarish" da Ucrânia) e um outro casco, nunca concluído nem aparelhado. Um quinto navio, o "Mircea", foi propositadamente construído para a marinha romena. O aparelho do navio não concluído encontra-se no actual Gorch Fock, navio escola alemão, construído em 1958, de acordo com os mesmos planos. Este facto atesta bem o valor das qualidades náuticas dos navios construídos vinte anos antes.
Em 1945, o "Albert Leo Schlageter", danificado durante a guerra, foi capturado em Bremerhaven pelas forças americanas e posteriormente cedido ao Brasil, em 1948.
Em 1962 Portugal adquire-o ao Brasil para substituir o então N.R.P. "Sagres". Este tinha sido também um navio alemão, o "Rickmer Rickmers", construído em 1896, em Bremerhaven. Durante a 1ª Guerra Mundial foi tomado por Portugal nos Açores, no porto da Horta, em 1916. Nessa altura foi-lhe então dado o nome "Flores" e posto à disposição dos ingleses que o utilizaram para transportar material de guerra. Após o final da guerra, o veleiro foi devolvido pela Inglaterra e terminou a sua utilização como navio mercante. Em 1924, é então incorporado na marinha portuguesa, como navio escola. Esta razão explica o facto de, nomeadamente no estrangeiro, o actual N.R.P. "Sagres" ser muitas vezes apelidado, erradamente, de "Sagres II". Na realidade este é o terceiro navio escola com o nome "Sagres". O primeiro foi uma corveta em madeira, construída em 1858, em Inglaterra, que armava em galera. Fundeada no rio Douro serviu como navio escola, para alunos marinheiros, entre 1882 e 1898.
Em 1945, o "Albert Leo Schlageter", danificado durante a guerra, foi capturado em Bremerhaven pelas forças americanas e posteriormente cedido ao Brasil, em 1948.
Em 1962 Portugal adquire-o ao Brasil para substituir o então N.R.P. "Sagres". Este tinha sido também um navio alemão, o "Rickmer Rickmers", construído em 1896, em Bremerhaven. Durante a 1ª Guerra Mundial foi tomado por Portugal nos Açores, no porto da Horta, em 1916. Nessa altura foi-lhe então dado o nome "Flores" e posto à disposição dos ingleses que o utilizaram para transportar material de guerra. Após o final da guerra, o veleiro foi devolvido pela Inglaterra e terminou a sua utilização como navio mercante. Em 1924, é então incorporado na marinha portuguesa, como navio escola. Esta razão explica o facto de, nomeadamente no estrangeiro, o actual N.R.P. "Sagres" ser muitas vezes apelidado, erradamente, de "Sagres II". Na realidade este é o terceiro navio escola com o nome "Sagres". O primeiro foi uma corveta em madeira, construída em 1858, em Inglaterra, que armava em galera. Fundeada no rio Douro serviu como navio escola, para alunos marinheiros, entre 1882 e 1898.
A estes dados que procurei na Net eu acrescentarei que tive sempre uma predilecção muito especial por este veleiro e, das vezes que sabia ir ele entrar no Tejo, de minha casa, lá estava eu de binóculos, à espera de descortinar a sua silhueta.
São, para mim, bastante bonitos, tanto as linhas do casco como aquele conjunto de velas onde ressalta a cruz vermelha de Cristo, que o identificam logo em qualquer parte do mundo. Já me aconteceu, em 1983, encontrar a nossa “Sagres” num porto italiano, juntamente com o “Amerigo Vespucci” que é o navio escola italiano. Achei muito curioso vê-los lado a lado e explico porquê: É que, enquanto o nosso é todo branco, o veleiro italiano, pelo contrário, é preto! Já agora, direi ainda, que foi no Sec. XV que este símbolo da Ordem de Cristo começou a ser usado nas velas portuguesas.
Penso que terão reparado nas letras “N.R.P.” que figuram no titulo do post. Para quem o não saiba, as unidades navais militares portuguesas têm sempre esta sigla antes do nome e o seu significado é Navio da República Portuguesa.
Como curiosidade, a “Sagres” entrou ao serviço em 8 de Fevereiro de 1962.
Neste momento e até 29 de Novembro, o navio escola está a tocar vários portos dos PALOP (Países africanos de língua oficial portuguesa) , onde , durante curtas estadias, proporcionará aos marinheiros desses locais oportunidade de se integrarem na guarnição e se aperfeiçoarem nas diversas actividades náuticas. É a chamada “Operação mar aberto 2008”
Neste apontamento incluo três fotos que fiz, em 1998, quando a “Sagres esteve atracada na doca da Expo 98. A foto que aparece a abrir o post é da Net.
M.A.
4 comentários:
Boa Amélia! Estes navios enchem-me as medidas.....
Pois, mais uma lição daquelas à maneira.
Obrigado.
Ao Pedro Oliveira:
Os comentários dos nossos leitores são sempre o melhor incentivo. Nós é que dizemos bem haja e desejamos que volte mais vezes.
Também tenho o previlégio de ver o veleiro Sagres a navegar no nosso Tejo.
É imponente!
Amélia, é bom visitar o nosso blog.
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