A violência doméstica não é, infelizmente, um problema dos nossos dias, assim como não é um problema especialmente nacional. Muito pelo contrário, a sua prática atravessa os tempos, e o fenómeno tem características muito semelhantes em países cultural e geograficamente distintos, mais e menos desenvolvidos.
A violência doméstica é o tipo de violência que ocorre entre membros de uma mesma família ou que partilham o mesmo espaço de habitação.
Estas circunstâncias fazem com que este seja um problema especialmente complexo, com facetas que entram na intimidade das famílias e das pessoas (agravado por não ter, regra geral, testemunhas, e ser exercida em espaços privados). Abordá-lo é delicado, combatê-lo é muito difícil. É verdade, no entanto, que mercê do grande interesse que as principais organizações internacionais têm dedicado a este tema nas últimas décadas, temos actualmente a consciência mais desperta para conhecer o problema e, consequentemente, para o enfrentar.
A violência mais comum é a exercida sobre as mulheres. Segundo o Conselho da Europa, a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra. Este dado internacional, se relacionado com os indicadores disponíveis em Portugal (embora apenas indicativos e ainda a necessitar de confirmação mais rigorosa) que sugerem que semanalmente morrem mais de cinco mulheres por razões directas e indirectamente relacionadas com actos de violência doméstica, dá-nos uma fotografia de uma realidade que nos ofende na nossa dignidade humana enquanto pessoas, e na nossa condição de cidadãos portugueses.
Nota - Não se esqueça que em caso de necessidade pode e deve recorrer à Elementos recolhidos na Net
A violência doméstica é o tipo de violência que ocorre entre membros de uma mesma família ou que partilham o mesmo espaço de habitação.
Estas circunstâncias fazem com que este seja um problema especialmente complexo, com facetas que entram na intimidade das famílias e das pessoas (agravado por não ter, regra geral, testemunhas, e ser exercida em espaços privados). Abordá-lo é delicado, combatê-lo é muito difícil. É verdade, no entanto, que mercê do grande interesse que as principais organizações internacionais têm dedicado a este tema nas últimas décadas, temos actualmente a consciência mais desperta para conhecer o problema e, consequentemente, para o enfrentar.
A violência mais comum é a exercida sobre as mulheres. Segundo o Conselho da Europa, a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra. Este dado internacional, se relacionado com os indicadores disponíveis em Portugal (embora apenas indicativos e ainda a necessitar de confirmação mais rigorosa) que sugerem que semanalmente morrem mais de cinco mulheres por razões directas e indirectamente relacionadas com actos de violência doméstica, dá-nos uma fotografia de uma realidade que nos ofende na nossa dignidade humana enquanto pessoas, e na nossa condição de cidadãos portugueses.
Nota - Não se esqueça que em caso de necessidade pode e deve recorrer à Elementos recolhidos na Net
M.A.
3 comentários:
Há relativamente pouco tempo assisti a um acto de violência de um homem sobre uma jovem. Não exitei, telefonei de imediato para a polícia. Assisti à intervenção dos agentes. Todos nós temos o dever de actuar de imediato em situações destas. A teoria de "entre marido e mulher não metas a colher" ´podemos estar a pactuar com o criminoso.
Quero dirigir-me ao Anónimo que trouxe este comentário a este post colocado no passado dia 25.Felicitá-lo pela atitude que tomou ao assistir à tal cena de violência mas, também, dizer-lhe da minha sincera mágoa por ter notado que foi o "ÚNICO" (entre mulheres e homens que por aqui tenham passado) a manifestar-se sobre o tema em causa. Creio que a indiferença é um mau presságio nos tempos que atravessamos. Se todos aspiramos a que a Paz exista e nos repugna qualquer Violência, saibamos dizer "Presente" quando, mesmo num simples apontamento de um blog, se assinala, neste caso, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Está feito o meu desabafo!
Conheço uma mulher que durante os anos em que durou o casamento foi agredida quase diariamente.
Vida dura e cheia de medos....
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