A iniciativa que a Galeria Brilho e Centelha leva a efeito no Jardim de Paço de Arcos, vai ter uma vertente festiva, que permitirá tornar a visita à exposição, um acontecimento para toda a família.
Sou bisneta do António Diabo. Li a sua crónica, lisonjeadora da história do meu bisavô que muitos outros recantos tem. Decidi contar-lhe a origem da sua alcunha que perdurou na minha família e se alastrou inclusive ao meu pai, também artista de peças em madeira e em pedra, Zé Diabo. Ainda nos tempos de meninice, no adro da igreja matriz de oliveira de Azeméis, brincava com outros meninos atirando pedras à imagem do arcanjo Gabriel (ou Miguel, nunca percebi quem matou o “Diabo”) a matar o Diabo. Ganhava quem acertasse na figura do Diabo. O meu bisavô acertou na língua do Diabo, partindo-a. Ora, os miúdos começaram a proferir que o meu bisavô era pior que o Diabo pois derrubou a sua língua e era agora o Diabo, o António Diabo. Assim, de forma simples e inocente a alcunha surgiu e manteve-se até aos dias de hoje. Uma curiosidade incontornável para a minha família.
Marina Bruno da Silva: Não tenho outra forma de a contactar e a minha esperança é de que acaso volte a este espaço e possa ler a mensagema que agora escrevo. Agradeço-lhe que tenha vindo contar o que deu origem à alcunha que o seu bisavô usava. Efectivamente na fachada da igreja de O.A. há a escultura do S. Miguel (padroeiro da terra) com uma lança na mão atacando o diabo. Conheci pessoalmente o seu bisavô e em casa dos meus pais, ainda há obras suas. Como diz que o seu pai também esculpe na madeira e na pedra, a tradição familiar vai continuar. Ainda bem. Como compreende não lhe darei neste local o meu contacto, mas se ligar para a Simecq, na Cruz Quebrada e falar com a Srª D. Francisca Tristany Carvalho ela informa-a. Grata uma vez mais por ter vindo ao blog. M.A.
3 comentários:
Divulgação nunca é demais!
Bom dia,
Sou bisneta do António Diabo. Li a sua crónica, lisonjeadora da história do meu bisavô que muitos outros recantos tem. Decidi contar-lhe a origem da sua alcunha que perdurou na minha família e se alastrou inclusive ao meu pai, também artista de peças em madeira e em pedra, Zé Diabo.
Ainda nos tempos de meninice, no adro da igreja matriz de oliveira de Azeméis, brincava com outros meninos atirando pedras à imagem do arcanjo Gabriel (ou Miguel, nunca percebi quem matou o “Diabo”) a matar o Diabo. Ganhava quem acertasse na figura do Diabo. O meu bisavô acertou na língua do Diabo, partindo-a. Ora, os miúdos começaram a proferir que o meu bisavô era pior que o Diabo pois derrubou a sua língua e era agora o Diabo, o António Diabo. Assim, de forma simples e inocente a alcunha surgiu e manteve-se até aos dias de hoje.
Uma curiosidade incontornável para a minha família.
Marina Bruno da Silva:
Não tenho outra forma de a contactar e a minha esperança é de que acaso volte a este espaço e possa ler a mensagema que agora escrevo.
Agradeço-lhe que tenha vindo contar o que deu origem à alcunha que o seu bisavô usava. Efectivamente na fachada da igreja de O.A. há a escultura do S. Miguel (padroeiro da terra) com uma lança na mão atacando o diabo.
Conheci pessoalmente o seu bisavô e em casa dos meus pais, ainda há obras suas. Como diz que o seu pai também esculpe na madeira e na pedra, a tradição familiar vai continuar. Ainda bem. Como compreende não lhe darei neste local o meu contacto, mas se ligar para a Simecq, na Cruz Quebrada e falar com a Srª D. Francisca Tristany Carvalho ela informa-a.
Grata uma vez mais por ter vindo ao blog. M.A.
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