13/03/09
Ainda há lavadeiras no rio...
"Aldeia de Redinha (Pombal) – A manhã vai alta. O sol aquece como pode a água fria do Rio Anços. No estendal encostado à parede da ponte, Maria da Conceição tem a secar dois lençóis, quatro fronhas e dois tapetes. Juntam-se ao rol tapetes, toalhas e roupa interior. Foi tudo lavado à mão no rio. Água límpida, sabão, detergente e escova bastam para satisfazer a necessidade."
A reportagem está toda aqui e vale a pena ler
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Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense
4 comentários:
Tenho saudades da roupa a cheirar a sol e sabão e por isso mesmo há muitas coisas que ainda gosto de lavar à mão, como por exemplo malhas, mas não as roupas do rol da Maria da Conceição, para essas não sei como ela ainda arranja força com a idade que tem.
Mulheres de muita labuta e grande coragem!
Obrigada por nos trazerem aqui este exemplo.
Beijos.
Branca
Também tenho saudade do cheiro do sabão.
Na minha adolescência, vi as lavadeiras, com os alguidares à cabeça, cheios de roupa.
Deixavam durante a noite a roupa ensaboada em cima das pedras, para branquearem.
Sinceramente eu deixo de parte a poesia do quadro, especialmente quando ainda faz frio para a nossa amiga meter as galochas na água do rio! Voto antes a favor da oferta da máquina de lavar!
Olá,
Eu sei o que é o cheiro a sabão, se formos pela poesia e pela estética é lindo... mas é realmente um trabalho muito duro voto na oferta de uma máquina de lavar.
Obrigado pelo seu comentário no meu blog.
lourdes
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