Como tudo começou

10/03/09

MOSAICO ROMANO DE GRANDES DIMENSÕES


Um mosaico romano, de grandes dimensões (53 metros quadrados) e «único» na Península Ibérica, foi descoberto durante os trabalhos de arqueologia que decorrem na cidade romana de Abelterium, em Alter do Chão (Portalegre), revelou este domingo o arqueólogo responsável.
Em declarações à agência Lusa, Jorge António, arqueólogo na Câmara Municipal de Alter do Chão, considerou o mosaico «único na Península Ibérica» e garantiu que a descoberta se reveste de «extraordinária importância».
Esta peça arqueológica, que remonta ao século IV, foi encontrada há cerca de um ano, mas só agora foi divulgada, mantendo-se durante todo este tempo no «segredos dos deuses».
O mosaico foi achado na sequência das escavações efectuadas às termas públicas da cidade romana de Abelterium, também denominada de Estação Arqueológica de Ferragial d`El Rei, naquele concelho do Norte Alentejano.


À medida que os trabalhos decorriam nas termas da cidade romana, a equipa de arqueólogos descobriu uma casa de um «aristocrata ou político».
«Nós identificámos o mosaico no triclínio da casa», disse o especialista, garantindo que era nesse espaço, onde está inserida a peça de grandes dimensões, que o proprietário recebia «as suas visitas».
«É um mosaico figurativo, onde surge a figura da Medusa como figura central. O mosaico é uma representação homérica, da Ilíada [poema épico grego atribuído a Homero], mas ainda existe pela frente um grande trabalho de fundo para conhecer melhor esta peça», salientou o arqueólogo.
Jorge António revelou ainda que o mosaico possui «pasta vítrea em tons de azul, verde e bordeaux».
«Este mosaico vai trazer, no futuro, vários visitantes a Alter do Chão», assegurou o arqueólogo.
«Grande passado romano»
Já o presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão, Joviano Vitorino, afiançou à Lusa que pretende ver aquela peça, assim como toda a cidade romana de Abelterium classificada como «Património Nacional».
Alter do Chão tem «um grande passado romano e vamos efectuar todas os esforços necessários para tornar este espaço Património Nacional», defendeu.
De acordo com Joviano Vitorino, a cidade romana «é mais um pólo de atracção» para que os turistas visitem aquela vila alentejana.
As ruínas da antiga cidade romana, onde vão continuar a ser realizadas escavações arqueológicas, porque «muito há ainda por descobrir», segundo o arqueólogo Jorge António, vão ser abertas ao público a partir de 21 de Maio, dia do Município de Alter do Chão.

(Informação encontrada na Net)
M.A.

5 comentários:

Laura disse...

Oláááá. Adoro ver tudo o que respeita a rqueologia, mas, corpos, dispenso, é cá uma impressão...mas, vasos, azulejos, coisas do passado, gosto de pensar quem terá feito, com que fim, etc etc... Beijinhos sonoros da laura..

Anónimo disse...

Eu vi a reportagem na TV.
É bastante curiosa a descoberta de vestígios antigos.
Mas é desoladora a indiferença a que são votados esses indícios.
E porque é assim?
Porque as antiguidades não votam!
Jinhos

Anónimo disse...

Portugal tem uma grande riqueza arqueológica. Os técnicos debatem-se com falta de recursos para procederem às escavações.

Anónimo disse...

Ora aqui está um trabalho que não me aborrecia nada!

Anónimo disse...

Laura:
Gostei dos beijinhos "sonoros".Que tu os ouças sempre cada vez mais nítidos!
Rosa M.e Quica :Penso que, neste campo se tem feito alguma coisa.Mesmo sendo poucos os meios há proporcionados pelas entidades, há, felizmente ainda muitos carolas que se dedicam a estas pesquisas. Somos realmente bastante ricos neste tipo de mosaicos romanos já descobertos.
Fátima:_Olha-me esta fulana!Não se aborrecia nada neste trabalho...Ficava logo com dores nas costas e ia de "charola" chorar nos braços do Baptistinha!...

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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