Como tudo começou

28/04/09

UMA TARDE NO JAMOR


Caros leitores:

Conforme o blog anunciou oportunamente,( se quiser relembre aqui), ontem, Domingo, a Simecq assentou arraiais junto da pista de canoagem, no Jamor.

Estiveram presentes o Atelier, liderado pela Francisca Carvalho, com um pequeno dossier que ilustrava as actividades que ali se ensinam e, ao vivo, com a pequenada que deu asas à inspiração de artistas com os lápis, tintas e pincéis ali colocados à sua disposição. Quer os pequenos artistas que já frequentam as aulas de desenho e pintura no Atelier, quer os que casualmente por ali passeavam e se abeiraram da mesa , todos trabalharam e se mantiveram em franco convívio.

Alguns pais vieram dar também a sua colaboração o que foi precioso. Como nota negativa apenas o vento que se fazia sentir e entornava os recipientes com água, ou ameaçava arrastar consigo os papéis onde a miudagem registara as habilidades. Mas, cremos, que, no final, o balanço foi positivo. Deixamos algumas imagens para comprovar, junto de quem lá não não esteve, o que aqui dissemos.




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Na minha juventude havia uma canção em que se falava de uma Banda que, ao que parece, desafinava bastante e, em cuja letra havia esta quadra:

“Ninguém repara em quem manda/ Um vai em Sol outro em Dó/ É que os músicos da Banda/ Não são duma Banda só!”



Pois, amigos, esta quadra não se aplica, nem de longe nem de perto, à Banda da Simecq!
Nesta tarde de convívio também ela ali marcou presença, ao seu mais alto nível. Ali esteve, impecável, na mancha azul do seu bonito fardamento entregue à tarefa a que, com amor, se vêm dedicando há já algum tempo.













O número de executantes não deixa de aumentar e, o seu ilustre Maestro Ricardo mantém-se como dinamizador incansável de todo o conjunto. Podemos vê-lo, numa das fotos, atento à entrada de um dos naipes de instrumentos, durante a execução de um dos muitos e variados trechos musicais escolhidos para o concerto. Um dos aspectos que gostaria de salientar é a diversidade de idades dos músicos que compõem a Banda, pois, o mais novo tem apenas 7 anos e, o menos jovem, conta já 85 primaveras! Por aqui se confirma que a música continua a ser o tal elo que irmana quem a executa e quem a ouve, proporcionando a todos, sempre uma enorme satisfação. Disto, foram prova, a atenção mantida pela assistência ali presente e, também, os fartos aplausos com que foi sublinhado cada trecho musical deste concerto.

A foto que abre este post, uma repousante vista da pista de canoagem, será como que um convite para que todos visitem, no Jamor, este bonito e cuidado espaço de desporto e lazer.

M.A.

4 comentários:

Quica disse...

Não podia ser mais fiel o relato da M.A. do que aconteceu no Festival da Primavera, organizado pela n/Colectividade, SIMECQ e, acarinhado pelas Entidades do Estádio Nacional, na pessoa do Director da Pista de Canoagem, Sr. José Cancelas.
Foi uma experiência muito gratificante. Apesar das condições atmosféricas não serem as melhores, o espaço é magnifico, a paisagem também. Até o vento apesar dos contratempos que causou, deu uma certa dinâmica a toda a iniciativa.
Gostaríamos de repetir num futuro próximo, esta parceria, Banda e Atelier de Artes.
O Atelier de Artes agradece a todos os que colaboraram e participaram, para que este evento se realizasse.
Saudações culturais.
Francisca

Fatima disse...

Com muita pena minha, outros compromissos impediram-me de estar presente. Sei que as crianças adoraram, e que o vento deu que fazer...

Os artistas de palmo e meio trabalharam imenso... tanto... que como diz o velho ditado, quando a mãe não pode, o dente acode...

RICARDO FERREIRA disse...

Olá a todos, muito obrigada ao atlier de artes por aderir a uma iniciativa da banda de musica.
Um obrigada em especial para a Srª IVONNE KERNÉ, Srª FRANCISCA CARVALHO e Srª AMÉLIA RESENDE pelas lindas fotos e a reportagem feita a este evento. E esperar que seja o primeiro de muitos concertos em conjunto com o atlier.
Em nome de todos os musicos e secção da banda o nosso muito obrigada.
O Maestro
Ricardo Filipe Ferreira

M.A. disse...

Quica:
É condição primordial, quando relatamaos qualquer coisa fazê-lo dentro da realidade.Foi apenas, aquilo que fiz.

Fátima:
Como, desta vez, tinha outros compromissos não foi possível lá estar. Ficará para a próxima!

Maestro Ricardo:
Nada tem que me agradecer. Cada um, a seu modo, naquela tarde, fez o seu melhor para que tudo resultasse em prol da Simecq. Penso que é esse o espírito que deve presidir sempre.
Como nota curiosa dei conta de duas senhoras dançando, animadamente, ao som da banda. Até estive vai não vai, para fazer uma foto...
Também, por várias vezes, reparei que a assistência, numa colaboração expontânea, marcava o ritmo da música com o bater das mãos.
Tudo isto, a juntar aos aplausos, foram sinais de que as pessoas estavam a gostar. Vamos pois começar a pensar num próximo concerto.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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