Tivemos oportunidade de ir assistir no dia 16, no Museu Arqueológico de S.Miguel de Odrinhas ao que denominaram “Um Serão Renascentista”. Para satisfazer de imediato a curiosidade dos leitores vou mesmo transcrever o que está escrito no folheto publicitário:
Estamos em 1543.
Dois grupos de humanistas ligados à Corte d’el Rei D. João III percorrem o termo de Sintra em busca das antiqualhas aqui deixadas pelos Romanos.
Estes personagens históricos lêem e interpretam as enigmáticas inscrições romanas, recriando a atmosfera das mais antigas descobertas arqueológicas feitas em Sintra, na época do Renascimento.
«Que fazeis vós?»
« Antiquitates vestigamus!»
No exterior, a iluminação fazia-se com tochas. Depois, no interior foram as velas que continuaram a quebrar a escuridão.
Fomos recebidos, a partir da entrada do museu, por personagens trajados à época e , já no amplo átrio do museu, pouco depois, ouvimos, a partir de dois varandins que ali existem, Joana Vaz e Valéria Vicente, no papel de duas damas da corte, fazerem, à laia de Prólogo, uma descrição daquilo a que iríamos assistir em seguida.
Fomos recebidos, a partir da entrada do museu, por personagens trajados à época e , já no amplo átrio do museu, pouco depois, ouvimos, a partir de dois varandins que ali existem, Joana Vaz e Valéria Vicente, no papel de duas damas da corte, fazerem, à laia de Prólogo, uma descrição daquilo a que iríamos assistir em seguida.
Na “Basílica Romana” para onde fomos encaminhados a seguir, desenrolou-se então a representação. As personagens foram desempenhando o seu papel, aproveitando, justamente, o conjunto de objectos expostos e as suas inscrições para darem interessantes explicações aos visitantes.
Havia também um cravo, que foi sendo tocado, com música adequada, o que ajudou a compor melhor o cenário do serão.
No final, os visitantes misturaram-se com as personagens e dali se partiu, numa passagem pelo percurso denominado “Livro de Pedra”, até ao bar, transformado agora em “Taberna” onde se vendiam alguns petiscos e bebidas também conotados com a época do serão.
As fotos, da autora do post, documentam, também, o que ali se passou.
M.A.
4 comentários:
Reviver essa época, num local com muitos vestigios históricos e arquiológicos, é sempre bom ver como os nossos antepassados, se organizavam.
Não me esqueço do dia em que a Ana defendeu a tese, num ambiente deveras interessante. E como ela defendeu tão bem!
Arqueologia, rectifico.
Quica:
Pois, estes serões tem sempre um certo encanto, Felizmente hoje em dia, os museus têm já várias iniciativas do género e a aceitação é boa. Nesta noite houve duas apresentações destas, com 110 inscrições cada e ambas se esgotaram.
Distraidamente interrompi o comentário anterior e, vou retomá-lo,só para acrescentar que estão previstos neste museu outros serões, desta vez dedicados à época romana.
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