Chegou até mim mais um conjunto de fotos antigas. Escolhi estas que dizem respeito à Cruz Quebrada de outros tempos, para o post de hoje. Os que tenham mais uns anitos decerto irão reconhecer esta paisagem.
Até breve, com um qualquer outro tema.
M.A.
11 comentários:
Ía fechar o computador,quando vi este "post" que me atraiu, particularmente, porque tem a imagem do pontão como era, e que, pintei, pelo aspecto plástico que, hoje, apresenta. Vejo, agora, como era realmente. Foi uma agradável surpresa!...
A Cruz Quebrada de hoje é completamente diferente da que nos mostram as fotografias.
Havia um grande areal, não vejo a muralha, possivelmente foi construída mais tarde.
O tubo que entra dentro do rio,servia para as descargas, penso, da fábrica de cortumes.
Mais tarde esta fábrica foi extinta e começou uma nova industria a de luzalite, que também se servia desses tubos, para as descargas do amiante no rio.
Na maré vazia, ainda aparecem várias estruturas de madeira que pertenceram a um escoamento talvez da fábrica dos Formentos.
Actualmente, não temos amianto, mas também não temos areia, a muralha continua destruida e os níveis de poluição, não aconselham a um banho nestas águas.
As duas últimas fotos mostram o desabamento de uma ponte que existiu no Jamor/Cruz Quebrada e que ocorreu nos anos 20.
O meu dia de anos é 20... quanto aqui à Cruz Quebrada ainda me lembro de muitos dos restícios que vejo nestas fotos!
Devem ser mesmo muito antigas, pois nem o pontão sequer se vê.
Ontém percorri o passeio maritímo e estive a observar a praia, tirei fotografias. O que resta dos tubos e de uma estrura metálica, esta não é de madeira como descrevi no comentário anterior.
A praia da Cruz Quebrada, foi abandonada pelas entidades competentes. Os Bombeiros Voluntários do Dafundo, vão limpando a praia conforme podem, mas as obras de fundo pertencem ao Porto de Lisboa, vão deixando que toda aquela área se degrade,e é uma pena!
Teriamos uma bela praia, se alguém se interessasse por ela.
A linha do combóio, que se vê na fotografia, foi um desabamento da ponte que a sustinha.
Não aconteceu um grande acidente, devido à intervenção do avô do meu marido, que se colocou nos carris acenando com uma camisola para que o maquinista do combóio tivesse tempo de o travar. E assim aconteceu, salvaram-se muitas vidas.
O Dr. Gilberto Monteiro narra nas suas crónicas este episódio, só não menciona o nome de quem evitou esta tragédia.
O meu marido contava-me este feito heróico do avô, mas lastimava a omissão do nome do seu parente.
A Cruz Quebrada de antigamente...
Lembro a mata junto ao terminal dos electricos e os pic-nics que aí se faziam nos fins de semana...
Lembro...se lembro!
Foi nesta praia que aprendi a remar, a nadar e a pescar.
<era o ponto de encontro da rapaziada.
Grandes passeios a remos na chata do Lafaiete. Bons tempos :)
Obrigada por todas as visitas e comentários. Recordar continua a ser viver com o coração.
M.A.
Pois...não havia muralha porque o Jamor desaguava em frente ao Aquário-
Essa chata foi construida pelo meu pai (Lino) e pelo sr lafaiete de quem o meu pai era amigo...belos tempos em que tudo dava gozo fazer
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