Hoje, venho falar de um episódio que fez parte de um filme que vi há muitos anos, relacionado com uma das composições do célebre músico austríaco Franz Schubert (31/1/1797-19/11/1828). Quero desde já informar que fiz alguma pesquisa, no sentido de testar a veracidade do que irei contar e nada encontrei que o confirmasse. Fica portanto apenas como uma história romântica, tenha sido ela real ou não.
O filme era uma biografia de Schubert e, se a memória me não atraiçoa chamava-se “Sinfonia Incompleta”, justamente a obra que me levou, hoje, a escrever este apontamento.
Não há uma explicação consensual para o facto de Schubert ter feito, em 1822, apenas os dois primeiros movimentos desta 8ª Sinfonia , em Si Menor, mais um pequeno fragmento do Scherzo e depois se ficar por aqui. Diz-se que o resto da Sinfonia se perdeu… que ele acabou por a considerar pronta apenas com os dois andamentos… mas, tudo isto, são meras hipóteses.
Não há uma explicação consensual para o facto de Schubert ter feito, em 1822, apenas os dois primeiros movimentos desta 8ª Sinfonia , em Si Menor, mais um pequeno fragmento do Scherzo e depois se ficar por aqui. Diz-se que o resto da Sinfonia se perdeu… que ele acabou por a considerar pronta apenas com os dois andamentos… mas, tudo isto, são meras hipóteses.
A verdade é que Schubert era um indivíduo introvertido, cuja vida foi bastante problemática, sempre com pouco dinheiro, doente e que acabou por morrer bastante cedo.
Diz-se também que a parte mais feliz da sua existência terá sido a passada, em casa do conde Esterházy, onde esteve, por duas vezes, como professor de música das filhas deste. Schubert ter-se-á então perdido de amores por uma delas, Caroline, não sendo todavia correspondido.
Mas, voltemos ao filme:
_Há um serão onde Franz Schubert está a apresentar no piano esta sua Sinfonia e, quase ao acabar o 2º andamento, Carolina solta uma risada por algo que lhe é dito ao ouvido por alguém que, a seu lado, a corteja. A música interrompe-se e o pianista apercebe-se da cena amorosa. Fica perturbado mas, pouco depois, retoma a execução e… nova gargalhada se faz ouvir.
Magoado, quer pelo desgosto de amor, quer pelo pouco respeito que é dado à sua música, levantou-se e, arrancando e rasgando as folhas do resto da partitura disse: _«Assim como o meu amor não morre, também esta Sinfonia não acabará».
Como disse, no princípio, historicamente, nada encontrei que garanta ser o episódio verídico.
Penso que quem me lê já ouviu falar e também ouviu, pelo menos duas das obras mais conhecidas de Schubert. A sua Serenata e a sua Avè-Maria.
Mas eu, hoje, não vos deixarei sem vos dar a conhecer uma outra, da qual também gosto muito e ouço frequentemente e que, só por si, me faria estar eternamente grata a Schubert por a ter composto. Cliquem aqui e terão 13 minutos de música maravilhosa. É o «Notturno 897».
Fiquem bem.M.A
Diz-se também que a parte mais feliz da sua existência terá sido a passada, em casa do conde Esterházy, onde esteve, por duas vezes, como professor de música das filhas deste. Schubert ter-se-á então perdido de amores por uma delas, Caroline, não sendo todavia correspondido.
Mas, voltemos ao filme:
_Há um serão onde Franz Schubert está a apresentar no piano esta sua Sinfonia e, quase ao acabar o 2º andamento, Carolina solta uma risada por algo que lhe é dito ao ouvido por alguém que, a seu lado, a corteja. A música interrompe-se e o pianista apercebe-se da cena amorosa. Fica perturbado mas, pouco depois, retoma a execução e… nova gargalhada se faz ouvir.
Magoado, quer pelo desgosto de amor, quer pelo pouco respeito que é dado à sua música, levantou-se e, arrancando e rasgando as folhas do resto da partitura disse: _«Assim como o meu amor não morre, também esta Sinfonia não acabará».
Como disse, no princípio, historicamente, nada encontrei que garanta ser o episódio verídico.
Penso que quem me lê já ouviu falar e também ouviu, pelo menos duas das obras mais conhecidas de Schubert. A sua Serenata e a sua Avè-Maria.
Mas eu, hoje, não vos deixarei sem vos dar a conhecer uma outra, da qual também gosto muito e ouço frequentemente e que, só por si, me faria estar eternamente grata a Schubert por a ter composto. Cliquem aqui e terão 13 minutos de música maravilhosa. É o «Notturno 897».
Fiquem bem.M.A
4 comentários:
Um delicia.
Clotilde
Muito belo!
Ah! tonta Carolina que devias ter ouvidos de ferro...Que não sentisses Amor, compreende-se, mas desrespeitar o Compositor de Avé-Maria e da Serenata, é mesmo de loira (que me desculpem as Loiras cultas e inteligentes...que as há e a uma delas-FC-aqui fica meu agradecimeento).
A música exige uma sensibilidade que a poucos é permitida. O que fazer se poucos a possuem ? Lamentamos, talvez seja o grande mal da humanidade. Não saber ouvir. Querido bloguista,ficamos na incerteza da veracidade do fato, mas acreditamos, por conhecer os homens, que a situação tenha ocorrido. Em nada me surpreenderia. Fraternos abraços do Brasil para todos. marina
Enviar um comentário