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É cómodo o acesso que cada cliente tem às prateleiras e, de propósito também, de quando em vez, até resolvem trocar o sítio às coisas. Dizem os especialistas de marketing, que o intuito é obrigar o cliente a modificar o seu percurso habitual e, deste modo, ser induzido a comprar novos produtos que os olhos descubram. Enfim, tudo se conjuga para, à chegada à caixa, a conta estar maior do que se previa.
Bom, mas estas reflexões surgiram, porque vimos assistindo, nos últimos anos, à abertura de determinadas lojas onde reapareceram muitos dos produtos outrora vulgares, que se encontravam à venda, ainda no sistema em que um balcão separava sempre cliente e vendedor. Este movimento revivalista trouxe de novo para a moda o que durante muito tempo esteve esquecido. E a verdade, é que, tanto quanto sabemos, há muita gente a achar graça e a procurar estas “velharias”.
Caros leitores, menos jovens:
Julgo que cada um de vós concorda que, ao entrarmos em qualquer supermercado, encontramos nas prateleiras tal variedade de produtos, que o primeiro embaraço que nos surge, é logo o da escolha. Lemos o que dizem as embalagens, comparamos tamanhos e preços e , somos mesmo tentados a imaginar que, quem sabe, o que está dentro é mesmo igual ou idêntico e apenas os invólucros é que vão variando…
Julgo que cada um de vós concorda que, ao entrarmos em qualquer supermercado, encontramos nas prateleiras tal variedade de produtos, que o primeiro embaraço que nos surge, é logo o da escolha. Lemos o que dizem as embalagens, comparamos tamanhos e preços e , somos mesmo tentados a imaginar que, quem sabe, o que está dentro é mesmo igual ou idêntico e apenas os invólucros é que vão variando…
É cómodo o acesso que cada cliente tem às prateleiras e, de propósito também, de quando em vez, até resolvem trocar o sítio às coisas. Dizem os especialistas de marketing, que o intuito é obrigar o cliente a modificar o seu percurso habitual e, deste modo, ser induzido a comprar novos produtos que os olhos descubram. Enfim, tudo se conjuga para, à chegada à caixa, a conta estar maior do que se previa.
Bom, mas estas reflexões surgiram, porque vimos assistindo, nos últimos anos, à abertura de determinadas lojas onde reapareceram muitos dos produtos outrora vulgares, que se encontravam à venda, ainda no sistema em que um balcão separava sempre cliente e vendedor. Este movimento revivalista trouxe de novo para a moda o que durante muito tempo esteve esquecido. E a verdade, é que, tanto quanto sabemos, há muita gente a achar graça e a procurar estas “velharias”.
Como exemplo do que falamos, está este vídeo que nos encantou e, calculamos, mais gente vai sorrir com ele e viajar até ao fundo da memória buscando recordações que, os objectos à vista, lhe despertarão.
Chamamos ainda a vossa atenção para o interior desta loja. Sabemos ser do Porto e, pelas características, calculamos ter sido um antigo estabelecimento de tecidos.
Reparem também naquela secretária, com a velha máquina de escrever e, imaginem o que ambas teriam para nos contar…Até nos atrevemos a dizer que o senhor de lunetas no nariz, que ali costumava sentar-se, a fazer a escrita da sua loja, foi ali … mas volta já!
Nota-A foto que abre o post, recebida num pps, dizem ter sido feita em 1914 e mostra a Rua 31 de Janeiro, no Porto. É tirada da Rua de Santa Catarina, mostrando em primeiro plano, a bonita fachada e porta, de estilo Arte Nova, da antiga e já extinta, Ourivesaria Reis, Filhos. Bastante ao longe ainda se distingue a Torre dos Clérigos. A Rua 31 de Janeiro começou por chamar-se Rua Nova de Santo António mas, por causa da revolta republicana de 31-I-1890, desencadeada como reacção ao Ultimato britânico é que o seu nome foi alterado.
M.A.
Chamamos ainda a vossa atenção para o interior desta loja. Sabemos ser do Porto e, pelas características, calculamos ter sido um antigo estabelecimento de tecidos.
Reparem também naquela secretária, com a velha máquina de escrever e, imaginem o que ambas teriam para nos contar…Até nos atrevemos a dizer que o senhor de lunetas no nariz, que ali costumava sentar-se, a fazer a escrita da sua loja, foi ali … mas volta já!
Nota-A foto que abre o post, recebida num pps, dizem ter sido feita em 1914 e mostra a Rua 31 de Janeiro, no Porto. É tirada da Rua de Santa Catarina, mostrando em primeiro plano, a bonita fachada e porta, de estilo Arte Nova, da antiga e já extinta, Ourivesaria Reis, Filhos. Bastante ao longe ainda se distingue a Torre dos Clérigos. A Rua 31 de Janeiro começou por chamar-se Rua Nova de Santo António mas, por causa da revolta republicana de 31-I-1890, desencadeada como reacção ao Ultimato britânico é que o seu nome foi alterado.
M.A.
4 comentários:
Fico sempre encantada, quando encontro uma loja com os produtos de antigamente.
Em Lisboa, no Chiado já há uma loja com estes produtos. A 1ª vezes que lá entrei até chorei ao ver "tenha sempre à mão os produtos coração"... e outras coisas.
Este Cultura na SIMECQ está de parabéns
Clotilde
Quica:
Parece que agora tem mesmo oportunidade de ficar muitas vezes encantada...
Clotilde:
Já me falaram também também nesta loja do Chiado.Com que então a emoção subiu aos olhos quando lá entrou!...Uma das coisas que ainda não vi de novo à venda é o "Pomito Lencart", com que a minha máe nos tratava o cieiro nos lábios. Vinha numa caixinha, redonda, de tampa abaulada e o creme era de cor rosada. Alguém se lembra dele?
ººº
Acabadinho de chegar do Norte do País (encontro de bloggers) valeu a pena recordar.
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