Como tudo começou

29/06/12

O PODER INFINITO DA MÚSICA





Os leitores esqueçam, por momentos, a habilidosa publicidade que, sem dúvida, existe neste vídeo que convido a ver e ouvir, clicando aqui e, concentrem-se apenas na magia que, de repente, se cria naquela praça trazida por meia dúzia de músicos e o som dos seus instrumentos.
Bem se diz que a música tem o condão de irmanar as pessoas.
Foi, exactamente, o que aconteceu:
Primeiro, às pessoas presentes parece  estranha, na praça,  a presença de um músico trajando como se numa sala de concerto se encontrasse, segurando um  contrabaixo e de arco na mão tirando alguns sons do instrumento.  Depois uma violoncelista  junta-se ao primeiro músico e, juntos, fazem ouvir mais uns acordes. De todos os lados vão aparecendo mais instrumentos… um fagote, depois  cordas,  metais e percussão e,  num instante, a música de  Beethoven fez-se ali ouvir em toda a sua força e beleza. Os sons do 4º andamento da 9ª Sinfonia,  (a) deste compositor  chamaram a atenção das pessoas; em alguns   rostos nasceram sorrisos e, os que iam chegando ficaram a  ouvir até ao final, não regateando aplausos e mostrando quanto haviam apreciado aquele inesperado mini concerto. As  vozes de grandes e pequenos juntaram-se aos instrumentos comungando todos  deste momento.
Uma vez mais o milagre da música se sentiu naquela praça.

(a)- Herbert von Karajan fez um arranjo deste andamento, também conhecido como “Ode à Alegria”, o qual  passou  a ser o Hino da União Europeia.

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Nota da autora do post- Quando estou numa sala de espectáculos, nos momentos que antecedem um qualquer concerto e os músicos vão ocupando os seus lugares fazendo o último afinar dos instrumentos  tenho, por hábito, fechar os olhos e  assim aguardar os aplausos que assinalam a entrada do maestro no palco. É como que um momento de recolhimento e até de agradecimento antecipado pelo prazer que irei ter no que se vai seguir. Depois… entra-se num outro mundo que só entende quem gosta mesmo de música…
M.A.

1 comentário:

Quica disse...

Há um grande paradoxo neste Hino à Alegria, quando o oiço comovo-me sempre.

A participação do público é notável.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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