Como tudo começou

13/02/13

CICCIO, UM CÃO FIEL À SUA DONA



Isto aconteceu e acontece em Itália, mais precisamente na povoação de S. Donaci, na Puglia, sul de Itália.
Ali viveu Maria Marguerita Lochi durante 57 anos e, ao que  se conta, ela tinha por hábito  proteger animais abandonados. A senhora faleceu em Novembro de 2012 e, nos últimos tempos da sua vida um dos animais adoptados  foi um cão, de raça pastor alemão, de 12 anos de nome “Ciccio”. Apenas como curiosidade este é um diminutivo, bastante comum em Itália, usado para o nome próprio Francisco.
Ora, o que acontece agora de pouco vulgar é que na Igreja de Santa Maria Assunta, onde  Maria  Lochi  ouvia missa, já com “Ciccio” deitado a seus pés, o fiel cão continuou, diariamente, a ir à igreja quem sabe se, na esperança de ali encontrar de novo a dona desaparecida. Mal soa o toque dos sinos logo “Ciccio” se dirige para o templo onde, agora,  toma lugar junto ao altar.



O pároco  Donato Panna e a comunidade religiosa aceitaram, de imediato, a presença deste fiel animal dentro do templo e são precisamente do sacerdote estas palavras:

"Ele está lá toda vez que eu celebro a missa e é muito bem comportado, não faz nenhum som, nenhum latido. Ele vai a missa todos os dias, mesmo após o funeral da Dona Maria, ele espera pacientemente ao lado do altar e fica lá tranquilamente. Eu não tenho coração para expulsá-lo."

Todos em San Donaci ficaram tão impressionados com a fidelidade de “Ciccio” que, em conjunto, decidiram adotá-lo e cuidar dele. O animal passou a dormir  numa das dependências  ligadas à igreja e, do seu sustento se encarrega toda a comunidade.
Evidentemente, que exemplos de fidelidade dos animais para com os seus donos não são caso único, sendo este mais um entre tantos outros… 
Ao trazer aqui este comovente relato eu convido os leitores a mais uma outra reflexão:
_Sobre a  atitude exemplar  do padre e daqueles fieis pela pronta aceitação, dentro da casa de Deus, daquele 4 patas, primeiro,  ainda na companhia da dona e amiga e , pela força das circunstâncias, agora  sozinho e, provavelmente, saudoso e triste.
Fiquem  com algumas fotos que ilustram mais esta história com  animais.

Nota da autora do post:- Elementos retirados  da net.T
M.A.

2 comentários:

Quica disse...


Os animais são de uma fidelidade extraordinária, este e outros com atitudes semelhantes. Dá para pensar se não são mais humanos que nós, os racionais.
Merecem toda a compreensão e carinho, ainda bem que o "Ciccio" encontrou gente boa.

M.A. disse...

Quica:
Verdade seja dita que o Ciccio bem merece ser assim tratado naquela comunidade pelo bom exemplo que deu.
No entanto, bem poderia também ter acontecido dar com gente que achasse ser um sacrilégio que o 4 patas estivesse no tamplo e lhe apontasse a porta da saida.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

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