Creio Que toda a gente já terá deparado com esta expressão, escrita ou proferida por alguém no decorrer de uma conversa. Ela é geralmente usada para exemplificar algo que foi levado a bom termo e, executado de forma exemplar. Para os que ainda desconheçam o que deu motivo a isso, aqui vai mais uma história:
Situemo-nos em Cuba onde se desenrolava uma rebelião contra o domínio espanhol, considerado prepotente e corrupto. Quem liderava esse movimento era um general espanhol de nome Ramon Garcia Iñiguez. Ora, em 1895 os rebeldes tomaram a capital e mantinham o poder sobre grande parte do território, o que desencadeou uma ofensiva brutal da parte do poder instituído.
Entretanto, já em 1989 deu-se a explosão de um navio de guerra americano que estava fundeado no porto de Havana, morrendo as 200 pessoas que se encontravam a bordo. Este incidente deu motivo a que os USA passassem a colaborar com os rebeldes.
Foram portanto desencadeadas as lutas finais entre 25 de Abril e 12 de Agosto de 1989 e foi justamente nessa altura também que se passou o episódio que dá o título ao post.
Situemo-nos em Cuba onde se desenrolava uma rebelião contra o domínio espanhol, considerado prepotente e corrupto. Quem liderava esse movimento era um general espanhol de nome Ramon Garcia Iñiguez. Ora, em 1895 os rebeldes tomaram a capital e mantinham o poder sobre grande parte do território, o que desencadeou uma ofensiva brutal da parte do poder instituído.
Entretanto, já em 1989 deu-se a explosão de um navio de guerra americano que estava fundeado no porto de Havana, morrendo as 200 pessoas que se encontravam a bordo. Este incidente deu motivo a que os USA passassem a colaborar com os rebeldes.
Foram portanto desencadeadas as lutas finais entre 25 de Abril e 12 de Agosto de 1989 e foi justamente nessa altura também que se passou o episódio que dá o título ao post.
O presidente americano, William McKindley, precisava de mandar uma mensagem ao general Garcia de quem ignorava o paradeiro exacto. Dadas as condições de guerra, existentes, quaisquer comunicações eram problemáticas. Falaram-lhe então de um soldado de nome Andrew Summers Rowan, como sendo a pessoa com melhores características para levar a cabo a difícil missão.
Conta-se, que ao soldado foi dito apenas o nome do destinatário e que ele estaria algures, em Cuba. Ele guardou a carta numa bolsa junto ao peito e partiu, sozinho, sem fazer mais perguntas.
Dizem que quatro dias depois chegava num pequeno barco à costa cubana. Atravessou um seguida todo o território em guerra, descobrindo o sítio onde estava o general a quem fez entregue da mensagem, regressando em seguida ao seu quartel. Mais se diz ainda que, esta missão, foi efectuada apenas em três semanas.
Este episódio foi aproveitado em alguns exércitos como cartilha a ser entregue aos soldados. Também, algumas empresas, o divulgaram entre os seus colaboradores como exemplo a seguir.
A eficiência, a valentia e a lealdade deste soldado ficaram então para a posteridade simbolizadas pela expressão: «Levar a carta a Garcia».
(Pesquisa de dados feita na Net, de onde recolhi igualmente as imagens)
Nota – Permitam-me que dedique este mail a alguém, em particular, em quem, cada dia que passa, também descubro sempre uma garra especial para levar a bom termo tudo aquilo que se dispõe fazer.
M.A.
9 comentários:
Não só a alguém, como a todos aqueles que tentam fazer algo neste mundo,desbravando caminhos cheios de vaidade e egoísmo, mas nesse caminhos encontram-se também companheiros(as), com espiríto abnegado.
"Vamos levar a carta ao Garcia"
Devia ser o designio nacional,levar a carta a Garcia.
Temos é de definir quem é o nosso "Garcia".
Pois minha amiga, uma frase que desconhecia e assim como a história que a originou em tempo de guerra! Lindo,a doro aprender, descobrir e por aqui tenho aprendido imenso...Beijinhos e obrigada pela aprtilha, ah, levar a carta a Garcia, bom termo de assunto, quando tudo corre pelo melhor..Beijinhos.
Gostei do post, especialmente porque existem imensas expressões que eu não faço a menor ideia do significado delas.
Beijinhos
Sobre este assunto tenho uma longa história que me valeu um emprego por o contratante achar que eu sabia levar a carta... E tenho um exemplar muito antigo... não sei onde está.
Clotilde
Quica:
O importante é querermos sempre ir em frente.
Pedro Oliveira:
Por mim, acho que o mais importante é saber e querer sempre "levar a carta". O destinatário pode até ser secundário.
Laura:
Aprendemos todos uns com os outros, Tu, por exemplo, tens-nos dado lições a nós com a persistência em resolveres o problema da audição.
Clotilde:
Penso que estou por dentro e que essa história teve a ver com uma pasta que devia ser procurada em determinado arquivo que se encontrava desorganizado, Acertei ou não?
Tenho uma versão da "Carta a Garcia" em inglês. Vou-lha mandar
A todos obrigadas pela visita.
M.A.
Quase. Devia ser entregue a uns accionistas que iam no avião da TAP para o Porto.
Obrigada pelo inglês.Vou procurar o livrinho origem desta minha história.
Clotilde
Clotilde:
Tive a terminação! Andei por perto, o que já não foi mau. Consigo também não há Garcia que não receba a carta que lhe é destinada!...Ai não, não!
Eu às vezes tenho umas cartinhas para entregar ao tal Garcia, mas nem sempre consigo...
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