Esta Igreja, situa-se mais ou menos a meio da Calçada do Galvão, no extremo Sul da freguesia da Ajuda, em Lisboa e, foi mandada construir pelo rei D. José I, em agradecimento por ter escapado apenas ferido, a um atentado sofrido naquele mesmo local, em 3 de Setembro de 1758.
Tudo quanto se relaciona com este atentado é um tanto dúbio e pensamos mesmo não ser uma página da nossa história da qual nos devamos orgulhar. Já foi tema de um post neste blog e poderá recordá-lo clicando aqui.
Digamos, então que foi este episódio que deu depois pretexto a que cinco elementos da família dos Távora e alguns sacerdotes jesuítas fossem executados.
Tudo quanto se relaciona com este atentado é um tanto dúbio e pensamos mesmo não ser uma página da nossa história da qual nos devamos orgulhar. Já foi tema de um post neste blog e poderá recordá-lo clicando aqui.
Digamos, então que foi este episódio que deu depois pretexto a que cinco elementos da família dos Távora e alguns sacerdotes jesuítas fossem executados.
Justamente dois anos depois, também em 3 de Setembro de 1760 é lançada a primeira pedra deste templo mas, passariam 30 anos até à sua conclusão. É construído no estilo neoclássico e o autor do projecto foi o italiano Giovanni Carlo Bibiena seguido depois por Mateus Vicente de Oliveira.
O nome inicial desta Igreja foi, de acordo com a vontade do monarca, “Igreja de N. Senhora do Livramento e S. José” mas, o povo acabou por igualmente a denominar “Igreja da Memória” e, hoje é este último, o nome pelo qual é mais conhecida.
É também nesta igreja, que numa divisão lateral, está o sarcófago com os restos mortais do Marquês de Pombal, mostrado numa das fotos. Veio transladado de Pombal em 1923.
Em 22 de Abril de 1985 um raio atingiu o zimbório da igreja provocando vários estragos mas, felizmente, que a sua reparação foi feita sem alterar a traça original. Mais pormenores sobre a igreja poderá o leitor encontrar clicando aqui.
A autora do post deixa-vos algumas fotos que fez do seu interior e convida quem a lê a fazer também uma visita a este monumento.
A foto que abre o post foi tirada do livro “Lisboa”, de José V. Adragão, Natália Pinto e Rui Rasquilho.
M.A.
1 comentário:
Várias vezes tenho passado perto desta igreja, mas nunca a visitei.
Talvez um dia destes se não se encontrar encerrada, eu entro.
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