Como tudo começou

25/06/08

Jardim Botânico da Ajuda

Este jardim do tipo italiano com dois níveis, é um oásis no meio da ruidosa Belém. Possui 3,5 ha e é de acesso restrito (pago).

A entrada, por um portão verde num muro cor-de-rosa, passa despercebida. O jardim inclui árvores tropicais e sebeS geométricas em volta de canteiros de flores. As principais atracções são o dragoeiro com 400 anos, original da Madeira, e a grande fonte do século XVIII com serpentes, peixes alados, cavalos-marinhos, e figuras míticas. Existe também um grande terraço que oferece uma vista sobre o nível inferior do jardim.

HISTÓRIA DO JARDIM
Em Portugal, o jardim botânico mais antigo é o da Ajuda. A sua história remonta a 1755, depois do Terramoto de Lisboa, em que o rei D. José I transferiu a sua corte, dos arredores da capital, para a Ajuda. Este local foi escolhido por esta zona não ter sido afectada aquando do Terramoto. Em 1768, nasceu o Real Jardim Botânico. Domingos Vandelli foi o criador deste jardim, o qual transpôs para a capital Portuguesa o jardim botânico da sua cidade natal - Pádua. No entanto, Vandelli não iniciou os trabalhos de construção do jardim sózinho, mas contou com a preciosa ajuda de Júlio Mattiazi, o primeiro jardineiro de Horto Botânico de Pádua.

A construção deste jardim, que tinha apenas como objectivo proporcionar lazer à família real e educar os príncipes e netos do monarca, contava já nos finais do séc. XVIII uma valiosa colecção com cerca de 5000 espécies.

A primeira invasão francesa, em 1808, arrasa a maior parte das colecções do Real Jardim Botânico, comprometendo o plano expansionista do jardim. A reactivação do jardim só veio a acontecer com o regresso de D. João VI do Brasil e, com a proclamação da República, foi aberto ao público.

Em 1811, o professor da Universidade de Coimbra, Félix de Avelar Brotero, foi nomeado por D. João VI director do Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda. A morte de Brotero, em 1828, trouxe à investigação botânica perdas irrecuperáveis. De tal modo que a investigação entrou em decadência. Assim os Jardins Botânicos de Coimbra e da Ajuda deixaram de ser devidamente cuidados, ficando num estado de degradação até meados do século XIX.

Em 1837, o Real Museu e o Jardim Botânico da Ajuda foram confiados à administração da Academia das Ciências de Lisboa. Em 1838, com a fundação da Escola Politécnica de Lisboa, o Jardim Botânico da Ajuda viria a deparar-se com novas perspectivas. A necessidade da Escola Politécnica ter um jardim botânico para o desenvolvimento do seu trabalho, levou a que neste ano o Jardim Botânico da Ajuda e o Real Museu fossem incorporados nesta instituição. Em 1918, foi colocado sob responsabilidade do Instituto Superior de Agronomia (ISA).

Saiba tudo sobre o Jardim, aqui


4 comentários:

Isabel Magalhães disse...

No 1º piso do Palácio dos Condes da Calheta, situado no Jardim Botânico Tropical, subsiste a Xiloteca.

O Palácio é usado para exposições, seminários e eventos.

[]

IM

Borboleta disse...

Confesso que, se bem me lembro ainda nunca lá fui...eu sei, enorme gafe minha!, mas ainda não proporcionou...talvez depois das mudanças eu consiga lá ir!

Aproveito para te deixar o meu novo blog.

www.voosdeumaborboleta.blogspot.com

Este passa a ser o meu blog pessoal, espero ver-te por lá ;)

Bons vôos e muitos beijinhos

Anónimo disse...

Para minha enorme vergonha, até porque vivo perto, nunca entrei neste jardim.Obrigada Fátima pela lembrança, Fátima.

Anónimo disse...

Este jadim tem muitas ofertas para o visitante. É sempre uma boa altura para o visitar.
Isabel oportunamente iremos falar do Palácio. Obrigada pela achega.
Borboleta, tens neste jardim um bom motivo para descer à Capital.
Já fui ao novo blog.
Amélia quando vamos lá de excursão???

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz Quebradense

Localização

Localização
Localização