A entrada, por um portão verde num muro cor-de-rosa, passa despercebida. O jardim inclui árvores tropicais e sebeS geométricas em volta de canteiros de flores. As principais atracções são o dragoeiro com 400 anos, original da Madeira, e a grande fonte do século XVIII com serpentes, peixes alados, cavalos-marinhos, e figuras míticas. Existe também um grande terraço que oferece uma vista sobre o nível inferior do jardim.
Em Portugal, o jardim botânico mais antigo é o da Ajuda. A sua história remonta a 1755, depois do Terramoto de Lisboa, em que o rei D. José I transferiu a sua corte, dos arredores da capital, para a Ajuda. Este local foi escolhido por esta zona não ter sido afectada aquando do Terramoto. Em 1768, nasceu o Real Jardim Botânico. Domingos Vandelli foi o criador deste jardim, o qual transpôs para a capital Portuguesa o jardim botânico da sua cidade natal - Pádua. No entanto, Vandelli não iniciou os trabalhos de construção do jardim sózinho, mas contou com a preciosa ajuda de Júlio Mattiazi, o primeiro jardineiro de Horto Botânico de Pádua.
A construção deste jardim, que tinha apenas como objectivo proporcionar lazer à família real e educar os príncipes e netos do monarca, contava já nos finais do séc. XVIII uma valiosa colecção com cerca de 5000 espécies.
A primeira invasão francesa, em 1808, arrasa a maior parte das colecções do Real Jardim Botânico, comprometendo o plano expansionista do jardim. A reactivação do jardim só veio a acontecer com o regresso de D. João VI do Brasil e, com a proclamação da República, foi aberto ao público.
Em 1811, o professor da Universidade de Coimbra, Félix de Avelar Brotero, foi nomeado por D. João VI director do Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda. A morte de Brotero, em 1828, trouxe à investigação botânica perdas irrecuperáveis. De tal modo que a investigação entrou em decadência. Assim os Jardins Botânicos de Coimbra e da Ajuda deixaram de ser devidamente cuidados, ficando num estado de degradação até meados do século XIX.
Em 1837, o Real Museu e o Jardim Botânico da Ajuda foram confiados à administração da Academia das Ciências de Lisboa. Em 1838, com a fundação da Escola Politécnica de Lisboa, o Jardim Botânico da Ajuda viria a deparar-se com novas perspectivas. A necessidade da Escola Politécnica ter um jardim botânico para o desenvolvimento do seu trabalho, levou a que neste ano o Jardim Botânico da Ajuda e o Real Museu fossem incorporados nesta instituição. Em 1918, foi colocado sob responsabilidade do Instituto Superior de Agronomia (ISA).
Saiba tudo sobre o Jardim, aqui
4 comentários:
No 1º piso do Palácio dos Condes da Calheta, situado no Jardim Botânico Tropical, subsiste a Xiloteca.
O Palácio é usado para exposições, seminários e eventos.
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IM
Confesso que, se bem me lembro ainda nunca lá fui...eu sei, enorme gafe minha!, mas ainda não proporcionou...talvez depois das mudanças eu consiga lá ir!
Aproveito para te deixar o meu novo blog.
www.voosdeumaborboleta.blogspot.com
Este passa a ser o meu blog pessoal, espero ver-te por lá ;)
Bons vôos e muitos beijinhos
Para minha enorme vergonha, até porque vivo perto, nunca entrei neste jardim.Obrigada Fátima pela lembrança, Fátima.
Este jadim tem muitas ofertas para o visitante. É sempre uma boa altura para o visitar.
Isabel oportunamente iremos falar do Palácio. Obrigada pela achega.
Borboleta, tens neste jardim um bom motivo para descer à Capital.
Já fui ao novo blog.
Amélia quando vamos lá de excursão???
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