
Há momentos que devem ser partilhados
Vejam este
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Melhor do que eu os elucidará o vídeo que mostramos. Mas, no caso de quererem saber ainda mais coisas, apenas terão que clicar aqui.
Espero que gostem.
M.A.
Na época Natalícia estamos mais despertos para as coisas do espírito e, de acordo com essa ideia, lembrei-me, hoje, de convidar os nossos leitores ao Sonho. Primeiro, são as palavras de Fernando Pessoa, às quais Maria Bethânia empresta a sua voz . Depois, ela canta a composição de Chico Buarque da Holanda, “Sonho Impossível”. Desta junção de três talentos, só podia mesmo, resultar algo bastante bonito.
É, então, o que está, neste vídeo que vos trouxe hoje. Desfrutem-no e acreditem que ele leva todo o meu desejo de que seja ao vosso gosto.
M.A.
Espero que tenham gostado.
Nota-A foto de abertura mostra um bonito ranco de azevinho que me ofereceram e eu fotografei para aqui mostrar, uma vez que já é muito difícil encontrá-lo.
M.A.
Cresci ouvindo este velho ditado:_”No poupar é que está o ganho e não no casar cedo”!
Espero que tenham gostado da sugestão que aqui deixamos.
M.A.
Rendilheiras que teceis
As finas rendas à mão,
Eu dou-vos, se vós quereis,
P’ra almofada o coração.
Ó vem à janela
Que a noite está bela,
Vem ver o luar;
Linda rendilheira
Deixa a travesseira,
Vem-me ouvir cantar.
Freiras de Santa Clara,
Lindas monjas feiticeiras
Há restos da vossa graça
Na boca das rendilheiras.
Ó vem à janela
Que a noite está bela,
Vem ver o luar;
Linda rendilheira
Deixa a travesseira,
Vem-me ouvir cantar.
No projecto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval em Vila do Conde, é um precioso complemento a construção da réplica de uma Nau. Para além de um importante elemento de atracção turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois, construída com o maior respeito pelas investigações científicas da responsabilidade do Almirante Rogério de Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses.
No projecto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval em Vila do Conde, é um precioso complemento a construção da réplica de uma Nau. Para além de um importante elemento de atracção turística e lúdica, tem uma função pedagógica, pois, construída com o maior respeito pelas investigações científicas da responsabilidade do Almirante Rogério de Oliveira, incorpora o saber ancestral dos carpinteiros e calafates dos estaleiros vilacondenses.
A nau portuguesa do século XVI era um navio redondo, de alto bordo, com uma relação de 3:1 entre o comprimento e a largura máxima, três ou quatro cobertas, castelos de popa e de proa, com três e dois pavimentos, respectivamente, cuja arquitectura se integra perfeitamente no casco; arvorava três mastros, o grande e o traquete com pano redondo, e o da mezena com pano latino.
A nau, assim concebida, satisfazia uma maior necessidade de capacidade de carga do que a conhecida até então nas navegações portuguesas. As viagens para a Índia eram tão longas, que forçavam os navios ao transporte de grande quantidade de alimentos sólidos e líquidos para o sustento da tripulação, tanto mais que a rota impunha longos períodos de navegação sem se ver a costa ou quaisquer pontos de apoio. Acrescia o factor comercial: o comércio das especiarias implicava o transporte de uma carga valiosa, mas volumosa, que requeria espaços adequados para o seu acondicionamento. A tudo respondia a nau, com o seu casco bojudo, e ampla capacidade de acomodação.
A fim de mostrar a complexidade da organização das viagens, a Nau apresentará os camarotes do piloto e do cartógrafo, material cartográfico, instrumentos e técnicas de navegação, cozinha e despensa, procurando elucidar sobre a complexidade e as vicissitudes da vida a bordo.
Fica o desafio para uma visita a Vila do Conde.
FC