
Segurar duas pequenas lâminas num suporte em T e poder reutilizá-las foi dos inventos mais revolucionários do século XX.
Nota da autora do post: - Texto e Foto retirados da "Página das efemérides de há 110 anos atrás," da revista “COFRE”.
O vídeo que apresentamos e, do qual desconhecemos o autor, irá mostrar-vos a curiosidade deste quadro mágico, Cremos que vos irá fazer passar uns momentos agradáveis verificando como as diferentes somas batem todas certo.
Para quem queira saber mais alguma coisa sobre a história dos quadros mágicos, também só terá que clicar aqui.
E pronto, aqui terminamos este breve apontamento.
(Vídeo recebido num e-mail. Pesquisa para a foto e para o texto feita na Net)
M.A.
Este vídeo que agora trazemos é bastante mais abrangente pois, além da Igreja já referida e que foi afinal a obra de vulto, mais recente no Santuário, mostra a Basílica antiga, a colunata que a ladeia, o altar exterior onde se celebram as cerimónias das peregrinações principais, a Capelinha das Aparições, etc.
Nele se destacam também algumas obras de arte que por ali se encontram e se referem dados históricos bastante interessantes, tanto sobre os autores destas peças, como sobre outros assuntos também relacionados com a já longa história do Santuário. Lembro, por exemplo, a referência à azinheira grande que pouca gente saberá ser contemporânea do mesmo ano das aparições e a única ali ainda existente.
Penso, portanto, que neste passeio todos aprenderemos um pouquinho mais ao mesmo tempo que passaremos uns momentos agradáveis.
(Vídeo recebido por e-mai)
M.A.
Irei portanto, de imediato, dizer-lhes que o que trago hoje é um vídeo que mostra o conjunto de Búzios e Conchas expostos no Museu Marítimo de Ílhavo.
O Sr. Zé há muitos anos que fotografa quem por ele passa por terras do Minho.
Desta vez fomos encontrá-lo em Ponte de Lima, com o seu cavalinho de pau e máquinas com lentes Zeiss, todo o material fabricado em 1910.
Adquiriu este conjunto em 2ª mão na década de sessenta do século passado. Cuida-o com o zelo de um profissional que o quer por companhia durante muitos e bons anos.
Ao longo da sua já extensa carreira, fotografou figuras bem conhecidas desde actores a políticos ao cidadão anónimo. Da terra ou forasteiros, Portugueses e Estrangeiros…
Em meados de Agosto, um grupo de artistas das artes e das letras e seus familiares, reuniu-se na lindíssima vila de Ponte de Lima para um almoço de confraternização. À passagem pelo Largo do Chafariz, de seu nome Largo de Camões, lá estava o fotógrafo à la minute.
O cavalinho fez logo as delícias de alguns artistas do grupo. Seguiu-se uma animada sessão de fotografias.
Houve uma interessante troca de impressões sobre a data de fabrico das máquinas, do seu funcionamento e manutenção, e até da idade do cavalinho se falou…
O Sr Zé ia tirando as fotos e com a sua habitual boa disposição, explicava todos os passos do processo. Ora se esconde para captar a imagem, ora aparece e mergulha numa tina o papel já com sinais evidentes de fotografia…. Todos assistimos interessados ao desenrolar do processo da revelação.
Ao nosso grupo o nosso fotógrafo vendeu cerca de 1 dúzia de exemplares.
Claro que com tanto alarido, se foi juntando mais gente ao nosso grupo. O Sr. Zé nesse dia não tinha mãos a medir.
Disse-me uma semana mais tarde que tinha sido um dia bom para o seu negócio. A seguir a nós, foi chegando sempre gente…
Dizia ele:
- Sabe isto é como as ovelhas. Onde vai uma, vai o rebanho inteiro…!!!
Ainda bem que foi assim Sr Zé.
Ficámos todos contentes; Nós pelo excelente trabalho do fotógrafo sorridente, o homem da lente pele pela presença de um grupo divertido e diferente.
Nota: O Sr Zé sabe que há muitas fotografias dele na internet. Às vezes metem-se com ele e dizem que vão publicar. Ele não se importa. Até gosta, mas não liga muito, ainda assim desabafa:
- De vez em quando peço à minha filha e ela vai lá ver e mostra-me!!! Para mim até é bom...!
Há dias assim…
FC
Esta mulher, nascida em 2 de Setembro de 1864, era bastante pobre, nunca tivera qualquer aprendizagem na pintura e, como autodidacta, seguindo apenas a sua sensibilidade, tinha atingido um nível tal nos quadros que fazia que, logo o crítico de arte se propôs apresentá-la nas galerias de Paris. Ela pintava, pela noite fora, isolada, na sua velha casa, depois de regressar do trabalho diário de empregada doméstica e, as próprias tintas que usava, eram fabricadas por si. Num filme que vi sobre a sua vida, dizia-se que, nas suas tintas, utilizava, entre outras coisas, o sangue de animais, terra, ervas que escolhia nos campos e até… algum azeite que surripiava nas lamparinas da igreja. Havia, por certo, ainda mais ingredientes que ficaram, para sempre, no seu segredo.
A verdade é que os seus quadros têm cores deslumbrantes e as composições florais, de inspiração naïf, impressionam, tanto pelos tons utilizados como, por vezes, por parecerem mesmo transfigurar-se em animais fantásticos e em muitas outras formas estranhas.
Contudo, devemos também mencionar, que, em Séraphine se notava uma certa perturbação mental que, com a idade se foi acentuando.
Mostro também uma foto que fiz, em 1996, de uma cama de recem casados, em Malaca, na Malásia. Tratava-se de uma casa antiga, tradicional, de uma família malaia, considerada rica, que era mostrada aos turistas. Tinha alguns pormenores muito curiosos e, lembro-me que fui lá encontrar também utensílios de cozinha de origem portuguesa, entre os quais uma sorveteira manual, igual a uma que existia em casa dos meus pais.
Até breve, com qualquer outro tema.
M.A.
Devemos, antes de mais, confessar que não experimentamos a sugestão mas, esperamos que alguém o faça e nos confirme, depois, se resulta ou não.
E, porque não, numa reunião de amigos, um deles lembrar-se de fazer esta graça? De certeza que vai provocar, de imediato, algumas boas gargalhadas e, se der certo e a rolha sair, vai ter também um grande sucesso, claro está!
Divirtam-se!
M.A.
«Segundo o boceto histórico do sr. Conde de Samodães, em 30 de Agosto de 1861, reuniram-se no edifício da Bolsa, os fundadores do Palácio de Cristal, sob a presidência do sr. Guilherme Augusto Machado Pereira, sendo eleitos para a direcção e conselho fiscal os srs. Alfredo Allen, Francisco Pinto Bessa, Visconde da Trindade, José Joaquim Pereira de Lima e José Frutuoso Aires de Gouveia Osório.
Em 3 de Setembro do mesmo ano, fez-se a inauguração do Palácio de Cristal, presidida por D. Pedro V. O soberano inaugurou os trabalhos lançando um punhado de terra em um carrinho de serviço. A planta, perfil, alçado e cortes do edifício foram feitos pelo arquitecto inglês Thomas Dillen Jones.
No dia seguinte à inauguração partiu D. Pedro V para Lisboa, tendo-lhe sido entregue, antes de embarcar, o diploma de presidente honorário da Sociedade. A obra de pedra, ferro e cristal, segundo o dr. Carlos de Passos, tomaram-na os empreiteiros C. D. Young & Cª por 108 contos, sob a inspecção do engenheiro F. W. Shields e direcção do engenheiro Gustavo Adolfo Gonçalves de Sousa. Emilio David, jardineiro-paisagista alemão, encarregou-se do desenho dos jardins e do parque. As decorações forma entregues a um pintor inglês e a direcção coube a Shilds.
O edifício mede 150 metros de comprimento por 72 de largura e é dividido em três naves cobertas de ferro e cristal. No fundo da nave ergue-se um magnifico órgão construído por C. W. Vidor, um dos melhores do mundo.
A gruta que foi destruída, bem como o lado foram construídos sob a direcção do engenheiro belga Class, em 1881.
Aos 18 de Setembro de 1865, D. Luiz e D. Fernando inauguraram a 1ª Exposição Internacional portuguesa. Das múltiplas exposições destacam-se principalmente a primeira colonial portuguesa, de 1894, e a segunda de 1934. A de 1894, inaugurada por D. Carlos, constituía um dos elementos memorativos do V centenário Henriquino.
Em 1886 instalou-se em edifício adequado um Museu Industrial e em 1933 a Câmara Municipal adquiriu o Palácio de Cristal Portuense e seus anexos, tendo-lhe introduzido nestes últimos anos importantes melhoramento.
Na Casa de Entre-Quintas, paredes meias com o Palácio de Cristal, viveu o rei Carlos Alberto de Sardenha. Recordando a sua passagem por ali, a princesa de Montleart, irmã do infortunado soberano, mandou construir a capela de Carlos Alberto, no Campo do Duque de Bragança, antes da Tôrre da Marca, sendo colocada a primeira pedra no dia 17 de Maio de 1854. Ao mestre pedreiro António Lopes Ferreira, ficou entregue a execução da obra, cuja planta riscara a própria princesa, auxiliada pelo arquitecto Joaquim Costa Lima.
A capela ficou concluída em 1862, sendo visitada em 22 de Outubro do mesmo ano pelo príncipe Humberto de Sabóia.
Em 1907 os delegados da Exposição Internacional de Milão, foram expressamente ao Pôrto para deporem, na capela Carlos Alberto uma coroa de bronze; e em 1934, por doação das rainhas D. Amélia e D. Augusta Vitória, mãe e esposa de D. Manuel II, ficou a Santa Casa com a propriedade da capela, sob condição de lá promover sufrágios nos aniversários da morte do último rei português.
A grave sobriedade das linhas e ornatos da capela corresponde ao piedoso e melancólico intento da edificação. É obra de formas clássicas inteiramente de granito.»
in Gazeta dos Caminhos de Ferro, nº1261, 1 de Julho de 1940.